Elas nos inspiraram em 2023
Destacamos centenas de mulheres incansáveis que travam uma batalha diária pelos nossos direitos
Em 2023, o Portal Catarinas mergulhou novamente nas histórias de centenas de mulheres incansáveis, cis e trans, assim como travestis, que travam uma batalha diária pelos nossos direitos. Este ano, não apenas nos conectamos com essas protagonistas, mas também prestamos homenagem às que nos deixaram, reverenciando as lendas que inspiraram gerações, como Rita Lee, e pesquisadoras que produziram conhecimento contra o fascismo, como Adriana Dias.
Para nós, mais do que uma tradição, é um compromisso celebrar essas catalisadoras da transformação, cujas performances na arena pública se destacam pelo caráter político. Desde 2017, temos contado as histórias das companheiras cuja potência nos inspira, forjando uma memória viva de nossa resistência.
Neste 2023, marcado pela decisão da ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, pela descriminalização do aborto na ADPF 442, persistimos nessa jornada, destacando também as candidatas negras a ocupar uma vaga no STF, na incansável luta antirracista no país.
Uma lista de 300 personalidades, cada uma um farol de esperança, continuando a iluminar o caminho das pessoas que buscam justiça e igualdade. Este é mais do que um registro, é um testemunho vivo da força coletiva que impulsiona a mudança em cada uma dessas mulheres extraordinárias.
A cada uma delas, a nossa profunda admiração e o nosso muito obrigada.
Agora, conta pra gente: quem te inspirou em 2023 e por quê?
Doutora em Direito Penal pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisa os impactos dos processos de criminalização na democracia, além de relações raciais e de gênero nas instituições do sistema de justiça e é Juíza Instrutora no Supremo Tribunal Federal desde 2015. Uma das juristas indicadas na campanha Ministra Negra Já!, lançada pelo movimento Mulheres Negras Decidem (MND).
Vereadora no Ceará na mandata coletiva “Nossa Cara” pelo PSOL. Em 2023, tomou posse como presidenta da Comissão dos Direitos Humanos.
Iyaloriṣá do Ilê Axé Omi Olodo Tolá.
Diretora do documentário “Eglê”, lançado neste ano. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com especialização em Jornalismo, Novas Tecnologias e Linguagens Contemporâneas pela Unochapecó.
Bacharel e licenciada em Educação Artística pela Universidade Estadual de Campinas e Mestre em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Fez parte da equipe que implantou o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, no Museu do Futebol. Em 2023, lançou o livro “Futebol Feminino no Brasil: entre festas, circos e subúrbios, uma história social (1915-1941)”.
Dançarina, professora de educação física e CEO há quase 15 anos da marca Aldelice Style, provocando o cenário têxtil com roupas que valorizam a estética negra e a produção sustentável.
Ativista e comunicadora. Integra a Future Board e é embaixadora da World Wide Fund for Nature Inc. (WWF), ou, em português, Fundo Mundial para a Natureza.
Estudante e integrante do Coletivo Bapho, de Lages (SC).
Junto da companheira, Alessandra Ayabá, mantém o perfil @maternidadesapatao nas redes sociais, em que compartilham o dia a dia sendo mães dos gêmeos Jamal e Jawari no Capão Redondo, periferia de São Paulo.
Professora de artes, coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (Neges) do campus de Ibirama do Instituto Federal Catarinense.
Integrante do Coletivo Voz das Manas e Movimento Nacional em Luta e Defesa da População de Rua, de Florianópolis (SC).
Integrante da Frente Catarinense de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto.
Junto da companheira Aline Brito, mantém o perfil @maternidadesapatao nas redes sociais, em que compartilham o dia a dia sendo mães dos gêmeos Jamal e Jawari no Capão Redondo, periferia de São Paulo.
Professora de língua portuguesa e coordenadora do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (Neabi) do campus de Ibirama do Instituto Federal Catarinense.
Ativista climática, diretora executiva do Instituto Perifa Sustentável e Jovem Conselheira do Pacto Global da ONU.
Militante do Coletivo Alicerce, de Florianópolis (SC).
Advogada e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética e do projeto Cravinas (Clínica de Direitos Humanos e Direitos Sexuais e Reprodutivos da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília).
Jornalista fundadora do Fut das Minas, portal que cobriu a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023.
Coordenadora da área jurídica do Instituto Alana, grupo de impacto socioambiental que busca promover e inspirar um mundo melhor para as crianças.
Primeira vereadora negra de Joinville pelo Partido dos Trabalhadores (PT), alfabetizadora, educadora física, militante do movimento negro, política e professora brasileira.
Primeira mulher a exercer o cargo de Ministra do Esporte, entre janeiro e setembro deste ano. Ex-jogadora de vôlei, fez parte da equipe que conquistou a primeira medalha olímpica para o voleibol feminino brasileiro, a medalha de bronze, em Atlanta, 1996.
Jornalista, profissional de Letras e diretora geral da Toda Letra Consultoria em Língua Portuguesa.
Artista e acadêmica de Gestão Ambiental na Universidade Federal da Grande Dourados. Sua música fala sobre violência contra mulher e vivências indígenas.
Integrante do Movimento Feminista da Diversidade de Joinville (SC).
Cantora e compositora brasileira. Seu estilo mescla influências de dub, reggae, afrobeat, rap, música de cabaré, samba e bossa nova.
Integrante das Socorristas en Red (Socorristas em Rede), organização argentina que fornece informação e acompanha, durante procedimentos abortivos, mulheres e pessoas que gestam.
Mãe do Pedro, Maria e Caetano. Autora do livro infantil “Da cor que eu sou”, sobre diversidade.
Integrante da Rede da Maré, crente feminista, assistente social e ativista pelos direitos das mulheres.
Integrante do Movimento Feminista da Diversidade de Joinville.
No perfil @duasmaesedion, falam sobre rotina e dupla maternidade.
Coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina.
Graduada em Dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, desde 2016, lidera o grupo de dança Mulheres ao Vento, que também se tornou seu objeto de pesquisa acadêmica. Em sua dissertação de mestrado, concluída em 2019, a autora analisa as escrevivências corporais do coletivo e inaugura o conceito de feminismos favelados.
Adriana Dias (in memoriam)
Uma das maiores referências em pesquisa sobre neonazismo no Brasil. Fundadora do Comitê Deficiência e Acessibilidade na Associação Brasileira de Antropologia e na Associação Nacional de Pesquisadores em Ciências Sociais. Faleceu em janeiro deste ano. Seu legado nunca será esquecido.
Mãe que teve a filha retirada dos braços ainda na maternidade pelo Conselho Tutelar de Florianópolis (SC). Um ano e dez meses depois, em 2023, pela primeira vez, Andrielli passou o Dia das Mães com a filha.
Psicoterapeuta, mestra em Estudos Socioculturais e acompanhante de abortos na coletiva Las Centinelas, de Mexicali, México.
Jornalista e escritora torturada na Ditadura Militar. Uma das principais vozes que denunciam os abusos praticados durante o regime e atua em diversas frentes relacionadas ao tema.
Ministra da Igualdade Racial. Educadora, jornalista, escritora, ativista pelos Direitos Humanos, feminista, mãe e uma das fundadoras do Instituo Marielle Franco.
Educadora e uma das organizadoras da Semana Cultural da Escola Indígena Itaty da Terra Indígena Morro dos Cavalos.
Uma das advogadas que atuaram no caso da menina de 10 anos induzida a não abortar por juíza e promotora em Santa Catarina. Em 2023, tentaram criminalizar seu trabalho, mas o Ministério Público arquivou a denúncia de quebra de sigilo por não haver provas.
Cacica da aldeia Koplag da Terra Indígena Laklãnõ Xokleng.
Diretora executiva do NOSSAS, organização que desenvolve estratégias de mobilização em fortalecimento da democracia.
Atriz, cantora, colunista no Catarinas e pesquisadora nas áreas do teatro e da música. É Doutora em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e coordena, em conjunto com outras atrizes, o projeto Vértice Brasil, voltado para a discussão e visibilidade do trabalho de mulheres criadoras no teatro.
Autora do livro Relatos Não Mono, disponível na Amazon, escreve sobre não monogamia no Instagram @barbarali.zabele e é colunista no Catarinas.
Coordenadora de Dados e Cuidados Coletivos do Mulheres Negras Decidem. Socióloga e pós-graduanda em Epistemologias do Sul no CLACSO – Conselho Latino-americano de Ciências Sociais.
Integrante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Advogada do Ipas e integrante do Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem Brasil).
Diretora executiva da Articulação Nacional de Mulheres Indígenas, Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga). Mestra em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB).
Integrante do projeto social Mittos, do Morro do Mocotó, Florianópolis (SC).
Integrante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Ex-militar brasileira, é referência na luta pelos direitos humanos. Ajudou a fundar o Fórum Estadual de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro.
Artista visual que integrou o projeto “Rede Viva Mulheres” de Florianópolis (SC).
Primeira vereadora lésbica de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ativista dos movimentos feminista e LGBTQIA+, é Cientista Social e doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Doutoranda em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), desenvolve uma pesquisa que trata da narrativa das mulheres negras a respeito das histórias e memórias do Carnaval de Florianópolis.
Mestra em Saúde Coletiva e doutoranda em Teatro na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atuou como Articuladora de Rede e Cultura no projeto “Rede Viva de Mulheres”.
Deputada Estadual no Espírito Santo pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em 2023, tomou posse como presidenta da Comissão dos Direitos Humanos.
Feminista colombiana que integra o movimento Causa Justa e o Centro de Direitos Reprodutivos.
Professora da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Atriz, presidenta da Federação Catarinense de Teatro (Fecate), integrante da Rede Catarina de Palhaças e do Comitê das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo em Santa Catarina.
Ativista de Con las Amigas y en La Casa, do Chile.
Mestra em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de Psicologia Social e Cultura e linha de Processos de Subjetivação, Gênero e Diversidades.
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestra em Antropologia Social pela mesma instituição, bacharel em administração e graduanda em ciências econômicas. Integrante do Cores de Aidê e colunista no Catarinas.
Militante do Coletivo Negro Magali de Santa Catarina.
Historiadora econômica norte-americana que ganhou o Prêmio Nobel de Economia de 2023 pelo trabalho sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Escritora e psicóloga pioneira nos estudos sobre branquitude. Em 1992, fundou uma organização não governamental (ONG) que atua em diferentes setores para promover a igualdade racial e de gênero.
Ministra das Mulheres. Especialista em gênero e em enfrentamento à violência contra mulheres e ativista de defesa dos direitos das mulheres há mais de 40 anos. Foi uma das protagonistas da elaboração do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e do Programa Mulher Viver sem Violência, que tem como carro-chefe a Casa da Mulher Brasileira.
Integrante da Frente Feminista 8M Brasil SC.
Primeira deputada federal indigena eleita em Minas Gerais pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Professora ativista indígena. A luta dela centra-se na reestruturação do sistema educacional, no apoio às mulheres e à juventude e na garantia dos territórios indígenas.
Advogada e militante da organização de feminismo popular e dissidente Mala Junta.
Ativista e sindicalista, foi a primeira empregada doméstica na história a receber o título de doutora honoris causa, concedido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Assistente social e ex-conselheira tutelar de Florianópolis (SC).
Artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e Mestre em direitos humanos pela Universidade de Brasília.
Advogada de família, especializada na defesa de mulheres.
Referência da Música Preta Brasileira no sul do Brasil, sua arte revela a potência da mulher negra e lésbica no campo artístico. É vencedora dos prêmios catarinenses de melhor cantora (2017) e melhor álbum (2018).
Jornalista e empreendedora, criou o grupo de WhatsApp Dupla Maternidade, formado por mais de 600 mulheres de todas as regiões do país.
Uma das advogadas que atuaram no caso da menina de 10 anos induzida a não abortar por juíza e promotora em Santa Catarina. Em 2023, tentaram criminalizar seu trabalho, mas o Ministério Público arquivou a denúncia de quebra de sigilo por não haver provas.
Mãe da Martina junto de Pat Albuquerque. As duas integram o Rainball, coletivo que reúne famílias diversas para jogar futebol.
Analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Antropóloga, professora universitária, pesquisadora e documentarista brasileira. Uma das autoras da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA). Dedica-se a estudos relacionados a saúde, direitos reprodutivos e feminismo.
Coordenadora do movimento Católicas Pelo Direito de Decidir.
Coordenadora da União Brasileira de Mulheres, entidade que há 35 anos luta pela emancipação das mulheres no Brasil.
Jornalista e integrante do Coletivo Bapho, de Lages (SC).
Economista e integrante da Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Cantora pernambucana considerada referência do afrofuturismo no país.
Professora de teatro, atriz, palhaça e contadora de histórias. Busca descolonizar pensamentos e mostrar a importância da representatividade negra.
Deputada Federal de Minas Gerais pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), professora de literatura e ambientalista. Defende os Direitos Humanos no Congresso Nacional.
Escritora do roteiro do primeiro longa-metragem gravado em Santa Catarina e primeira mulher a se formar em direito no estado. Em 2023, sua história foi contada em um documentário.
Professora, produtora cultural e Conselheira Estadual de Cultura de Santa Catarina. Uma das curadoras da segunda edição da Mostra Dissidente de Teatro Político em Florianópolis.
Fundadora da Casa da Mulher Trabalhadora. Graduada em em Licenciatura Plena de História pela Universidade Federal do Ceará.
Fundadora e diretora da Redes da Maré e curadora do Festival Mulheres do Mundo. Doutora em Serviço Social e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e graduada em Letras Português/Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cacica Guarani da aldeia Yakã Porã, da Terra Indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, região metropolitana de Florianópolis (SC).
Integrante da Frente Nacional pela Legalização e Descriminalização do Aborto e do Grupo Curumim – Gestação e Parto.
Mestre em música e educadora musical. Canta sambas que falam sobre ancestralidade e outros temas.
Epidemiologista e pesquisadora associada do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz/Bahia, e integrante da Associação de Pesquisa Iyaleta.
Assistente social e integrante da Frente pela Legalização do Espírito Santo.
Integrante da Frente Nacional Contra a Criminalização de Mulheres e pela Legalização do Aborto e da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.
Deputada Federal de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ativista e modelo brasileira. Defendeu os Direitos Humanos ao longo de 2023.
Bancária, psicóloga, sindicalista e deputada federal pelo Distrito Federal, integra o Partido dos Trabalhadores (PT).
Professora do departamento de Direito Público da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Psicologia pela USP, líder do Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Democracia e Desigualdades na mesma universidade e integrante do Consórcio Lei Maria da Penha.
Educadora social e integrante da Rede de Mulheres Negras Evangélicas. Nascida e criada no candomblé. Discípula de Jesus Preto de Nazaré, é pastora na Comunidade Batista em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
Bibliotecária, bancária e deputada federal pelo Rio Grande do Sul pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Diretora Associada de Defesa e Relações Externas do Center for Reproductive Rights.
Historiadora e assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC).
Pesquisadora e advogada da Anis – Instituto de Bioética.
Historiadora e integrante da coordenação nacional do Mulheres Negras Decidem.
Psicóloga, mestra e doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Integra a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia.
Vereadora no município de Criciúma pelo PCdoB, foi vítima de violência de gênero e resiste no trabalho como parlamentar.
Coordenadora geral da Católicas pelo Direito de Decidir.
Glória Maria (in memoriam)
Considera a primeira repórter negra da televisão brasileira. Conheceu mais de 100 países e carimbou 15 passaportes. Referência para milhares de meninas negras ao redor do Brasil, faleceu em fevereiro deste ano.
Artista plástica, já construiu grafites e murais espalhados por toda a Florianópolis e participou de exposições reconhecidas nacional e internacionalmente.
Ginecologista, obstetra e mestra em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo.
Ginecologista, obstetra, vice-coordenadora do Comitê pelo Aborto Seguro da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (Figo) e coordenadora do Núcleo de Atenção Integral às Vítimas de Agressão Sexual (Nuavidas) do Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG).
Uma das líderes da comunidade e trineta de Vidal Martins, único quilombo de Florianópolis que luta há uma década por titulação.
Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e especialista em políticas públicas de cunho neoliberal e conservador.
Integrante da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade. Uma das organizadoras do Acampamento Terra Livre Sul 2023. Comunicadora e feminista empenhada na defesa dos direitos dos povos indígenas e dos direitos humanos.
Integrante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa). Especialista em Articulação política e pesquisadora sobre política de drogas e intersecções de gênero, raça e participação política na América Latina.
Mãe do Martin. Jornalista e podcaster no “Ppkansadas”, “Conselhos que você pediu” e “Angu de Grilo”.
Mãe da Lelê e Liv, educadora parental e pós-graduanda em neurociência e desenvolvimento infantil.
Cientista social que integrou o projeto “Rede Viva Mulheres” de Florianópolis (SC).
Mãe do Apolo. Cantora e atriz que já recebeu mais de 20 prêmios.
Jacinda Ardern
Política que serviu como Primeira-ministra da Nova Zelândia de 2017 a 2023, quando renunciou em janeiro. Apoia um estado de bem-estar social que fornece uma rede de segurança e advoga pelo casamento homoafetivo e a liberalização do aborto.
Trabalhadora sexual, fundadora e coordenadora do Coletivo Clã das Lobas, em Belo Horizonte (MG). Integra a Comissão de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (CNAIDS), participa do Comitê Municipal de Equidade de Gênero de Belo Horizonte (Comeg) e da Rede de Enfrentamento de Violência Contra as Mulheres de Minas Gerais (Remiv).
Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas, é conhecida por seus vídeos críticos, nos quais populariza o conhecimento sobre as ciências da linguagem e discute os usos inclusivos da língua portuguesa.
Partideira, compositora e intérprete de samba. Participa do Samba da Antonieta, que honra a memória da primeira deputada negra do Brasil
Educadora física e co-fundadora da Empodera, Organização da Sociedade Civil que promove a equidade de gênero através do esporte.
Primeira-dama do Brasil. Socióloga, assumiu um papel de protagonista nas políticas públicas do Brasil, em especial, as relacionadas às mulheres.
Escritora, professora graduada em pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) e agricultora. Defende a autonomia alimentar, livre de agrotóxicos, nas comunidades indígenas.
Jornalista, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CLAM/IMS/UERJ). Em 2023, se tornou mãe, junto da companheira Marina Canesin.
Advogada membra da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Piauí.
Professora e pesquisadora. Autora dos livros “Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil” e “Antonieta de Barros: discursos, entrevistas e outros textos”.
Vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora há 39 anos, é mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) em Comunicação Social, obteve seu MSc em Gênero Mídia e Cultura pela London School of Economics. É professora no MBA em Diversidade da Universidade La Salle, e colunista e membra do Conselho Editorial do Catarinas. Autora de “Patriarcado Gênero Feminismo”, lançado em 2022 pela Editora Zouk.
Militante feminista, integra a Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto e é articulado política no Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea).
Sócia-fundadora da Nossa Arena, espaço dedicado à promoção do esporte entre mulheres.
Orientadora educacional de Florianópolis (SC) afastada da escola em que trabalhava e perseguida por defender os direitos humanos.
Doutoranda e mestre em democracia e direitos humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Educadora, ativista dos movimentos sociais e deputada federal por São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Mãe do Matheus e do Rafael e membra da organização do Rainball, coletivo que reúne famílias diversas para jogar futebol.
Professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da mesma instituição.
Poetisa, artista, coordenadora da Comissão Guarani Yvyrupa e liderança da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
Graduanda em Serviço Social pela Universidade de Brasília (UnB), é pesquisadora na clínica jurídica Cravinas – Prática em Direitos Humanos e integrante da Anis – Instituto de Bioética.
Relatora sobre os Direitos das Mulheres na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Chamou o Estado brasileiro a adotar ações concretas que evitem a colocação de barreiras institucionais ao aborto legal.
Profissional do sexo, agente de redução de danos, gestora da Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo do DF e entorno (Coletivo Tulipas do Cerrado), integrante da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores do Sexo e militante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa).
Militante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Assistente social no município de São Paulo.
Ativista feminista, médica, comunicóloga e co-fundadora da organização não governamental Crioula.
Integrante da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro).
Co-fundadora do Abortion Dream Team (Time dos Sonhos do Aborto, em tradução livre), grupo polonês especializado em fornecer informação a respeito do aborto seguro com medicamento. Em março deste ano, foi condenada a oito meses de trabalho social pela atuação.
Co-fundadora do Abortion Dream Team (Time dos Sonhos do Aborto, em tradução livre), grupo polonês especializado em fornecer informação a respeito do aborto seguro com medicamento.
Kozikla Sanara Criri Rodrigues
Comunicadora da Juventude Xokleng.
Mulher trans/travesti, escritora e comunicadora feminista, defensora dos Direitos Humanos, ex-assessora de Marielle Franco e colunista do Catarinas.
Integrante da Frente Pernambucana Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto.
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Advogada e co-fundadora da Campanha Nem Presa Nem Morta.
Cientista social brasileira que vincula o conceito de sororidade ao de reciprocidade.
Deputada Estadual no Rio Grande do Sul pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2023, tomou posse como presidenta da Comissão dos Direitos Humanos.
Advogada e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde.
Liderança Mbyá-Guarani do Morro dos Cavalos, Santa Catarina.
Mãe da Paz. Uma das idealizadoras do podcast “Maternidade de Guerrilha”, espaço de troca entre mães que acreditam que crianças são responsabilidade da sociedade.
Integrante das Socorristas en Red (Socorrristas em Rede), organização argentina que fornece informação e acompanha, durante procedimentos abortivos, mulheres e pessoas que gestam.
Integrante do Coletivo Hilando Socorros Feministas, da Argentina.
Enfermeira do Hospital Materno Infantil de Brasília.
Diretora executiva do Instituto Marielle Franco. Formada em Direito, pesquisa sobre representação política de mulheres negras e é mestranda em Políticas Públicas e Direitos Humanos. Atua há 10 anos em organizações voltadas à defesa dos direitos humanos e à promoção da justiça racial e de gênero no Brasil e na América Latina. É colunista no Catarinas.
Socióloga, especialista em Saúde Coletiva e Epidemiologia e secretária executiva adjunta da Rede Feminista de Saúde.
Advogada que atuou junto ao Supremo Tribunal Federal em ações que declararam inconstitucionais leis que obstruíam o debate de gênero em escolas.
Especialista em Ciências Penais, co-fundadora do Coletivo Nós Seguras e do Projeto Transversais, feminista, abolicionista penal, produtora de conteúdo no perfil de instagram @liv.re_ e colunista do Catarinas.
Doutora em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Lisboa, promotora de justiça do Ministério Público do Estado da Bahia desde 2004 e atua na Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa desde 2015. Uma das juristas indicadas na campanha Ministra Negra Já!, lançada pelo movimento Mulheres Negras Decidem (MND).
Produtora cultural independente e uma das organizadoras do 8M Antonieta, em Florianópolis (SC).
Professora de Literatura em Língua Inglesa na Universidade Federal do Ceará e autora do Escreva Lola Escreva. Há mais de 15 anos, denuncia centenas de casos de misoginia.
Atriz, arte-educadora e poeta.
Jornalista, mestre em Letras pela Universidade Federal de Pelotas e mestre em Gênero e Mídia pela University of Sussex na Inglaterra, com bolsa Chevening. Em 2023, publicou o “Projeto Cuíer” no Catarinas.
Secretária de aperfeiçoamento institucional da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutora em direito.
Mulher indígena, entrevistada da segunda temporada do podcast Alimentação Ancestral: Comida Mbyá-Guarani.
Mulher do campo, sem terra, militante da agroecologia e dos direitos das mulheres. Primeira agricultora do Brasil a ser deputada estadual e federal. Este ano, sua história foi contada em um documentário.
Assistente social e coordenadora da organização da sociedade civil Criola. Conselheira do Global Fund for Women e atua na seleção de projetos do Fundo Elas, dedicado a projetos sociais para o fortalecimento das mulheres. Foi vencedora do Prêmio Inspiradoras 2023, promovido pelo Universa.
Agricultora e militante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Vereadora do Rio de Janeiro, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Professora e advogada.
Advogada e integrante do Juristas Negras.
Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação Eleitoral (CEL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e autora do livro “Campanhas Eleitorais para Mulheres”.
Psicóloga e coordenadora do projeto “Rede Viva de Mulheres” de Florianópolis (SC).
Integrante da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (populações indígenas e comunidades tradicionais) do Ministério Público Federal de Santa Catarina.
Médica de família e comunidade que atua no Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde (CFSS).
Major com 25 anos de serviços prestados à Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). Defende que a polícia militar não precisa ser o braço torturador do estado.
Bioquímica húngara ganhadora do Prêmio Nobel de Medicina 2023, ao lado de Drew Weissman, pelas descobertas sobre modificações de bases de nucleotídeos que permitiram o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a covid-19.
Fundadora da Visibilidade Indígena, EtnoMídia que apoia artistas indígenas.
Kate Millett (in memoriam)
Escritora feminista que propôs a palavra “sororidade” para definir a união social entre mulheres.
Graduada em Filosofia, com PhD em História da Psiquiatria e Sexualidade pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Escreve para veículos como o The Guardian. Autora do livro “Amanhã o sexo será bom novamente”.
Roteirista e diretora do documentário “Luci e a Terra”, sobre a primeira agricultora do Brasil a ser deputada estadual e federal.
Presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), criou a organização em 1998 por perceber uma lacuna de representação.
Secretaria de direitos ambientais e territoriais indígenas do Ministério dos Povos Indígenas. Professora e gestora ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), traz em sua trajetória a luta pela educação e proteção dos povos indígenas e pela demarcação da sua Terra Indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça (SC).
Cantora de hip hop que, em 2023, lançou o álbum visual “M3: Mulher, Mãe e MC”.
Filósofa mexicana que definiu a “sororidade” como uma aliança entre mulheres.
Mãe do Bê e da Iolanda. Autora de “Mama: relato de maternidade homoafetiva”, “Maternidade no Plural” e “Desmama”.
Empreendedora e ativista. Coordenadora da Juventude Indígena de Rondônia e da Associação das Guerreiras Indígenas de Rondônia.
Ativista e farmacêutica. Sua luta em nome das mulheres vítimas de violência doméstica resultou na criação da Lei Maria da Penha.
Maria Idelvana Azevedo de Jesus
Integrante da ocupação Carlos Marighella de Palhoça (SC).
Socióloga e presidenta de Católicas pelo Direito de Decidir. Doutora em sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris.
Primeira Diretora Geral do Centro Regional da América Latina e Caribe (ALC) da Family Planning 2030 (FP2030), espaço que visa promover e expandir o acesso a serviços de planejamento familiar na região. Colombiana, advogada, tem mais de 25 anos de experiência e trabalhou em funções-chave em organizações humanitárias e de cooperação, mais recentemente como Diretora Executiva da Save the Children Colombia.
Vereadora de São Miguel do Oeste, do Partido dos Trabalhadores (PT), teve o mandato cassado em fevereiro, por ter repudiado gestos semelhantes à saudação nazista, durante os atos antidemocráticos pós resultado das eleições de 2022. Recuperou o mandato em novembro, em uma decisão da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Integra a organização Trajetória de Rua de Biguaçu (SC).
Professora, mestre em Educação pelo Centro de Ciências Humanas e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Em 2023, foi mãe junto da companheira Jessica Gustafson.
Mestre em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais e Assessora do Programa de Fortalecimento do Espaço Democrático da Conectas Direitos Humanos.
Defensora pública e coordenadora do Nudem do Paraná.
Formanda em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), colunista no Portal Catarinas, pesquisadora em Direitos Humanos no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFSC e ativista dos direitos trans e travestis.
Integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. Médica que atua em áreas como saúde da mulher e direitos reprodutivos.
Integrante do Coletivo Margarida Alves. Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás. Cientista Social que pesquisa as interconexões entre política, direito, mobilização social e informalidade.
Psicóloga que integrou o projeto “Rede Viva de Mulheres” de Florianópolis (SC).
Doutoranda em estudos de gênero e integrante da Liga Brasileira de Lésbicas e da RedeLesbi.
Jornalista, integra a equipe do Fut das Minas, portal que cobriu a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023.
Assistente de coordenação da ONG Criola. Enfermeira obstétrica, Sanitarista e Mestra em Relações Étnico-Raciais.
Cantora, compositora e multi-instrumentista. A marca de suas canções é a fusão de influências musicais com o panorama cultural africano.
Integrante do Canal Papo de Preta. Jornalista Feminista Negra. Mestra em comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Professora aposentada do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e colunista do Catarinas, lançou neste ano o livro “Um corpo que goza não envelhece”. Membra do Laboratório de Relações de Gênero e Família (LABGEF), do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), do GT Gênero (ANPUH Brasil), da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB) e do Mulherio de Letras SC.
Integrante da Marcha Mundial das Mulheres e do grupo Madalenas na Luta.
Primeira vereadora negra de Brusque (SC) pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Coordenadora Pedagógica defensora da Educação e da Saúde. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo, em 2023, jogou sua última Copa do Mundo. Em uma carta antes da competição, falou sobre as expectativas para as próximas gerações: “Sinto um orgulho imenso ao imaginar que talvez existam meninas por aí me assistindo e que eu possa inspirá-las a alcançar seus sonhos. Isso significa muito para mim. Vale mais do que qualquer título, medalha ou troféu que ganhei”.
Secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e coordenadora geral da Marcha das Margaridas 2023.
Poeta, rapper e produtora. Cria do Complexo do Alemão, criou a primeira batalha de poesia do bairro. Uma das fundadoras do “Poetas Favelados”.
Ginecologista obstetra que colaborou com a nova edição da Caderneta da Gestante.
Advogada, professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós-doutora em democracia e direitos humanos.
Advogada especialista em Direito Médico e à Saúde.
Segunda atriz não-branca premiada na categoria de Melhor Atriz no Oscar. Ela é natural da Malásia.
Covereadora da Mandata Bem Viver em Florianópolis. Militante no Coletivo Negro Magali. Participa da Rede de estudantes trans, travestis e não-bináries da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Akilombamento de Intelectualidades Afrotranscentradas – Aya.
Advogada especialista em Direito do Trabalho. Doutoranda em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Ativista da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).
Ex-empregada doméstica que começou a fazer curso de direito e se tornou ativista após do filho, de 5 anos, em 2020. Neste ano, Sarí Corte Real foi condenada a 7 anos de prisão em regime fechado por abandono de incapaz, no caso que julgava a morte do filho de Mirtes.
Mulher negra, mãe, educadora social, ativista e defensora dos direitos humanos, perdeu um dos três filhos, vítima da violência do Estado. Tomou posse como vereadora no Rio de Janeiro em fevereiro deste ano.
Integrante da Frente Evangélica pela Legalização do Aborto (Flepa).
Feminista salvadorenha e uma das organizadoras do 15º Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho (Eflac).
Mãe da Ayó, pesquisadora de Afrofuturismo e assessora parlamentar na Mãedata Thais Ferreira.
Grupo formado por 11 mães de 15 crianças, entre 0 e 4 anos, que se conheceram no Fórum de Blumenau após um mutirão de audiências que ocorreu em 2022, quando identificaram irregularidades e recorreram ao Tribunal de Santa Catarina, que não manteve a decisão da juíza.
Integrante do Observatório das escolas cívico-militares do Paraná e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Integrante das Católicas Pelo Direito de Decidir. Possui Graduação em Sociologia e Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (USP) e Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Docente de educação primária e ativista da coletiva La Revuelta (A Revolta) e Socorristas en Red (Socorristas em Rede), da Argentina.
Cacica no território ancestral Goj Koña, em Blumenau (SC).
Narges Mohammadi
Recebeu o Nobel da Paz 2023 pela luta contra a opressão das mulheres e promoção de direitos e liberdade.
Socióloga, feminista e integrante do Somos Muchas – Conselho Nacional e Aliança de Honduras para o Aborto Seguro.
Cozinheira e cientista social. Na dissertação de mestrado em antropologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), usou o milho avaxi ete’i, variedade de importância cosmológica e culinária para os Guarani Mbyá, como destaque para narrar articulações alimentares, políticas e territoriais acompanhadas na aldeia Takuaty, localizada na Terra Indígena da Ilha da Cotinga, no litoral do Paraná.
Coordenadora da equipe de comunicação da Anis – Instituto de Bioética. Mestra em Direitos Humanos e Cidadania e bacharel em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB).
Pesquisadora brasileira que estuda temas ligados à sororidade. Escritora, roteirista, militante feminista e mestranda em Cultura e Arte.
Co-fundadora do Abortion Dream Team (Time dos Sonhos do Aborto, em tradução livre), grupo polonês especializado em fornecer informação a respeito do aborto seguro com medicamento.
Mãe das gêmeas Julia e Luiza, e membra da organização do Rainball, coletivo que reúne famílias diversas para jogar futebol.
Mulher negra e trans, uma das maiores ativistas LGBTQIA+ do país. Arriscou a vida para que pessoas trans pudessem retificar nome e gênero sem necessidade de judicialização.
Assessora de imprensa no Centro Cultural São Paulo. Jornalista formada pela Universidade Cruzeiro do Sul.
Cientista social, socióloga, pesquisadora e Ministra da Saúde. Entre as ações da pasta em 2023, estiveram a revogação de medidas que afetam os direitos reprodutivos e a saída do Brasil do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família, uma aliança internacional que une países antiaborto.
Antropóloga afro-dominicana, uma das grandes intelectuais do feminismo decolonial na América Latina e no Caribe e professora da Universidade Nacional da Colômbia.
Artista da dança e Presidenta do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis (SC).
Integrante da Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana, do Paraná. Formada em Comunicação Organizacional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Assistente social, especialista em Gestão de Políticas Públicas na perspectiva de gênero e promoção da igualdade racial. Diretora de Relações Institucionais e Internacionais da Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB).
Moradora da ocupação Contestado, em São José.
Bacharel em Direito, mestre e doutoranda em Saúde Pública pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Pesquisadora sobre as relações envoltas em chás de revelação.
Artista visual, muralista e ilustradora de São Paulo. É graduada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes e possui extensões em Masculinidades Contemporâneas, Feminismo Pós-colonial na América Latina e O Estado e o Corpo, todos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Artista visual, atua como fotógrafa e ilustradora. Estuda Educação Artística, com habilitação em desenho artístico e geométrico, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cientista social e deputada federal do Rio Grande do Sul pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Integra o Movimento Negro Unificado desde 1990.
Professora de história e integrante do Professores Contra o Escola Sem Partido.
Advogada e integrante do Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem) e do Fórum Aborto Legal RS. Em Havana (Cuba), apresentou o projeto projeto “Fortalecendo redes de atenção às mulheres em situação de aborto legal no SUS”.
Rita Lee (in memoriam)
Cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista brasileira. Conhecida como a “Rainha do rock brasileiro”, faleceu em maio deste ano.
Jurista brasileira, foi ministra do Supremo Tribunal Federal entre 2011 a 2023 e presidente do tribunal de 2022 a 2023. Foi relatora, pautou e votou favoravel a descirminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez, por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442.
Advogada popular, pesquisadora de direitos humanos e gênero e integrante da Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio do Piauí e do Coletivo Advocacia Popular Piauiense.
Integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que atuou no caso das onze mães de Blumenau. Membra da Mães do Amor em Defesa da Diversidade, que, junto de outras organizações de Blumenau, lançou uma campanha pelo cumprimento da lei que torna obrigatório o atendimento 24 horas nas delegacias das mulheres no país.
Autora da novela “Vai na fé”, exibida na Rede Globo, que tratou de temas como violência psicológica, aborto, abuso e racismo.
Ativista e comunicadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade.
Deputada federal de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Entre as ações realizadas em 2023, pediu ao Conselho Nacional de Justiça para criar uma diretriz que impeça a nomeação de curadores para defender fetos em casos de crianças e adolescentes grávidas após estupro.
Coordenadora da organização Católicas pelo Direito de Decidir (CDD-Colômbia), licenciada em Linguística e Literatura, mestre em Estudos Políticos e Relações Internacionais e defensora dos direitos humanos.
Coordenadora de Incidência Política da Associação Cidadã pela Descriminalização do Aborto, de El Salvador.
Jornalista, dona do perfil @soupassarinha nas redes.
Jornalista condenada a um ano de prisão em regime aberto e indenização de R$400 mil por fazer o seu trabalho, ao publicar reportagem que denunciava a conduta do promotor Thiago Carriço e do juiz Rudson Marcos no julgamento de André Camargo Aranha, acusado de estuprar a jovem, modelo e influencer, Mariana Ferrer durante uma festa em 2018. Ela irá recorrer em instância superior.
Pesquisadora sobre o trabalho do cuidado e professora emérita na Universidade Hofstra, em Nova York. Participou da fundação do International Feminist Collective e batalhou a favor do salário para trabalhos domésticos.
Antropóloga e doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Integrante da Rede de Mulheres Negras Evangélicas. Colunista no Catarinas.
Camponesa do Sergipe e militante da direção nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Atriz, multiartista, professora de Artes e empreendedora na Feira Afro em Florianópolis (SC).
Uma das autoras do estudo “Leis e sombras: a regulamentação do aborto na América Latina e no Caribe”.
Assistente social, educadora popular e Militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).
Ministra dos Povos Originários. Formada em Letras e Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), desde 2009 denuncia as violações de direitos indígenas na Organização das Nações Unidas (ONU), Parlamento Europeu e Conferências Mundiais do Clima (COP).
Pós-doutora em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mais de vinte anos de docência e diversos livros publicados, especialmente na área de Direito Criminal e Gênero, citados tanto no STF quanto na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Uma das juristas indicadas na campanha Ministra Negra Já!, lançada pelo movimento Mulheres Negras Decidem (MND).
A(r)tivista da Rede Catarina de Palhaças (SC).
Coordenadora política do Movimento Mulheres Negras Decidem e co-coordenadora do Estamos Prontas. Mestranda em Ciência Política na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Integrante do SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia.
Professora, ativista e deputada federal por Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Assistente social integrante do coletivo Juntas! SP.
Líder comunitária que luta pela educação, saúde e habitação, foi a primeira vereadora negra a tomar posse em Florianópolis (SC), depois de quase 300 anos.
Coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública de São Paulo.
Membra do laboratório de pesquisas em tecnologia e comunicação CULTPOP, doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), sua pesquisa gira em torno dos estudos de fãs.
Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Núcleo de Estudos em Direito e Diversidade.
Assistente social e ativista da Rede de Assistentes Sociais Pelo Direito de Decidir e da Resistência Feminista.
Uma das autoras do estudo que mapeou as características dos ataques à escola no Brasil.
Nascida no interior de Piratuba, no Extremo-Oeste catarinense, é uma das grandes referências em arte naïf no Brasil. Suas obras retratam as memórias da sua infância na roça: a lida com a terra, com os animais e com as plantas.
Mulher indígena, entrevistada da segunda temporada do podcast Alimentação Ancestral: Comida Mbyá-Guarani.
Atriz, produtora e cantora. O álbum de estreia, “Não precisa ser forte”, apresenta a arte negra como uma tecnologia de enfrentamento ao racismo.
Coordenadora do Movimento da Juventude Indígena, atua em uma ONG de defesa dos direitos indígenas Kanindé.
Liderança da juventude Xokleng. Estuda Ciências Econômicas, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Professora, integrante do Movimento Negro Unificado (MNU/SC) e do Fórum das Religiões de Matriz Africana de Florianópolis e Região.
Estudante de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e indígena do povo Kaingang.
Com uma carreira de mais de 30 anos como professora no município de Joinville (SC), fez história, em novembro, ao assumir sua posição como segunda mulher negra a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
Integrante da Frente pela Legalização do Aborto.
Advogada e integrante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Pensadora brasileira que lançou o conceito de “dororidade”. Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduada em Ciência da Literatura.
Fisioterapeuta e educadora popular do coletivo Juntas! Belém. Foi deputada federal pelo Pará entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2023.
Integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).
Integrante do Movimento Nacional População de Rua de São José (SC).
Artista indígena brasileira do Amazonas.
Assessora da Comissão Especial sobre a Situação Econômica da População Negra do Rio Grande do Sul. Especializada em Diversidade e Inclusão. Mestra em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Advogada e feminista dominicana. Uma das responsáveis pelo estudo “Leis e sombras: a regulamentação do aborto na América Latina e no Caribe”.
Atriz, roteirista, diretora e ativista brasileira. Integrou o elenco da segunda temporada da série “Cidade Invisível”.
Produtora cultural e coordenadora do Festival Internacional de Teatro de Animação (FITA).
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