A lista é composta principalmente por mulheres que foram entrevistadas ou escreveram para o Portal Catarinas durante o ano.
Dois mil e vinte e um foi um ano marcado por ataques ainda mais perversos aos direitos fundamentais, humanos, coletivos e trabalhistas no país. A negligência e descaso com a vida das pessoas — resultante de uma política neoliberal e fascista diante da pandemia de Covid-19 — colocou o Brasil no epicentro da maior crise humanitária que já se tem registro.
Atravessar 2021 só foi possível graças ao trabalho e à luta de muitas mulheres para a garantia da vacinação, da comida no prato, do cuidado, do afeto e, por fim, da sobrevivência. Afirmamos a nossa admiração e respeito àquelas que se colocaram em defesa da política da vida, em favor de um mundo de justiça social, racial e de gênero.
Ao longo dos últimos anos, listamos mulheres que apesar de todos os desafios presentes no Brasil, continuam lutando e nos inspirando a seguir na resistência. Aqui no Portal, você pode acessar as listas de 2017, 2018, 2019 e 2020.
No ano de 2021 não poderia ser diferente. O Catarinas apresenta uma lista de mulheres com base nas produções realizadas ao longo do ano com a finalidade de mapearmos os destaques da nossa retrospectiva, encadeados pelos nomes daquelas que fizeram e escreveram a história.
Não se trata de uma lista competitiva, nosso objetivo é reunir essas mulheres para mostrar que #somosmuitas (em quantidade e diversidade) e podemos (e devemos!) valorizar e inspirar umas às outras.
Sabemos que esses são apenas alguns nomes de uma longa lista de mulheres inspiradoras que seguem na luta e resistência por um mundo em que todas, todos e todes tenhamos acesso aos direitos fundamentais. Por isso, perguntamos: quem são as mulheres inspiradoras (cis e trans) para você? Conte para nós nos comentários quem foi aquela que te inspirou em 2021!
Confira a lista:
Addia Furtado – Negra, lésbica, umbandista, macumbeira, batuqueira e artista. Participante da cena artística de Florianópolis. Integra o coletivo IMANI — junta de outras três mulheres pretas: ANIS, Dandara Manoela e Marissol Mwaba —, que em 2021 lançou o álbum “Força e fé”, com forte cunho social e político. Também integra o coletivo Abayomi, grupo de percussão e danças africanas. Pesquisa a percussão mandengue do Oeste Africano e dos ritmos da Cultura Popular afro-brasileira.
Adélia Sampaio – primeira diretora negra a produzir um longa-metragem na América Latina. A cineasta inaugura a segunda temporada da série Pioneiras do Cinema, desta vez em formato de entrevista. Lançada em 2019, a série destacou as pioneiras do cinema mundial e seus legados para a história da cinematografia.
Adriana Guzmán – mulher indígena Aymara da Bolívia, lésbica e feminista comunitária antipatriarcal. Em entrevista ao Catarinas, falou sobre a criação do projeto político feminista comunitário antipatriarcal frente às violências contra os povos e as mulheres indígenas na Bolívia.
Alaerte Leandro Martins – enfermeira, especialista em obstetrícia e doutora em saúde pública pela Universidade de São Paulo (USP). Integrante da Rede de Mulheres Negras e da Rede Feminista de Saúde.
Alesandra Ferreira – do Povo Kaingang (RS), vive refugiada com sua mãe Angela Nunká Ferreira, 52 anos, e a família de seus nove irmãos no Rio Grande do Sul. Seu pai, Dorvalino Forte, 62 anos, era vice-representante do Conselho de Anciões na Terra Indígena Serrinha. Em razão dos conflitos vivenciados no último ano pelos arrendamentos de terras, sua família vem sendo ameaçada e precisou fugir para preservar a vida.
Alessandra Martins Cordeiro – agente social, integrante do Movimento Nacional da População de Rua e uma das organizadoras da Ocupação Anita Santos, instalada em um estacionamento abandonado, em Belo Horizonte (MG). Conversou com o Catarinas sobre sobre a Portaria Nº 13/2021 do Ministério da Saúde, que tornou pública a oferta do implante contraceptivo para populações específicas, que historicamente têm sido alvo de políticas de controle de natalidade.
Alice Pataxó – Estudante de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades pela Universidade Federal do Sul da Bahia. Fundadora do Canal Nuhé. Escreve para o Colabora e Yahoo. Representou o Brasil na COP26.
Aline de Campos – Jornalista e autora. Em 2021, publicou o livro “Todos os olhos em mim: a presença do racismo nos relacionamentos inter-raciais”, no qual buscou entender a solidão do corpo negro.
Aline Dias – Nascida e criada em Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, Aline é professora de história. Hoje, mestre em História pela UDESC e doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisa teatro negro catarinese. Lésbica e negra, resiste e luta diante da heteronormatividade branca de Florianópolis.
Aline Salles – integrante do Movimento Nacional da População de Rua Santa Catarina (MNPR-SC).
Amanda Audi – jornalista. Alvo de ataques após denunciar a violência sexual que sofreu.
Amanda da Cruz Costa – Fundadora da Periferia Sustentável, que democratiza as informações sobre a agenda 2030. Jovem embaixadora da ONU. #Under30 da revista Forbes. Representou o Brasil na COP26.
Amaue Jacintho – Indígena Guarani Nhandeva, do Paraná. Estudante de Ciência Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL). No início da pandemia, em abril 2020, após um ano observando violências e injustiças na Terra Indígena (TI) São Jerônimo, no Norte do Paraná, a indígena Guarani Nhandeva decidiu fazer publicações em suas redes sociais dando apoio às mulheres vítimas de ameaças, xingamentos, espancamentos, entre outras violações. Hoje, vive escondida com o companheiro, longe de seus dois filhos, sob serviço de proteção às vítimas de ameaça de morte.
Analúcia Hartmann – Procuradora da República em Santa Catarina. Atuou no caso sobre a construção da Casa de Passagem Indígena em Florianópolis.
Ana Paula Valdiones – membra do Instituto Centro de Vida (ICV) e militante pela causa ambiental.
Ana Prestes – Socióloga, mestre e doutora em Ciência Política pela UFMG, pesquisa sobre a história das mulheres brasileiras na política. Autora dos livros infantis Mirela e o Dia Internacional da Mulher e Minha Valenta Avó, em que narra a história de Maria Prestes, além de organizar os livros Teorias das relações internacionais – Contribuições marxistas, e Cem Anos de Luta das Mulheres Pelo Voto.
Andressa Mourão Duarte – Cientista social, mestra em Ciências Sociais (UFSM/BR) e doutoranda do Doutorado em Ciências Políticas (UFRGS/BR).
Andrielli Amanda dos Santos – jovem preta, moradora de Florianópolis. Foi separada compulsoriamente da filha recém-nascida três horas após o parto, sob ordens do Conselho Tutelar, e foi esterilizada durante a cesariana, sem ao menos ser consultada ou, mesmo informada. Desde o dia do parto, está há quase seis meses sem pegar a filha no colo.
Anielle Franco – Escritora, professora e diretora do Instituto Marielle Franco. Em 2021, lançou a HQ “Marielle Franco raízes”, em homenagem à irmã.
Auricélia Arapiun – Estudante de Direito. Integrante do Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns (CITA). Denunciou os ataques racistas que acadêmicos indígenas sofrem em instituições de ensino superior. Sem provas, foi denunciada pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) por ameaças e agressões.
Avá-Guarani,13 anos (in memoriam) #justiçaparameninasindígenas – Nascida e criada na Terra Indígena Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, em uma área que hoje pertence a Hidrelétrica de Itaipu, Oeste do Paraná, a jovem cometeu suicídio após ter sofrido violência sexual, a qual foi gravada.
Avelin Buniacá Kambiwá – Socióloga, do Povo Kambiwá, Aldeia Baixa da Alexandra, Município de Ibimirim (PE).
Barbara Biscaro – Atriz,cantora e pesquisadora nas áreas do teatro e da música. É Doutora em Teatro pela UDESC e coordena, conjuntamente com outras atrizes, o projeto Vértice Brasil, voltado para a discussão e visibilidade do trabalho de mulheres criadoras no teatro.
Barbara Hartmann – Advogada criminalista que acompanha as denúncias por assédio sexual a um ginecologsta de Florianopolis (SC).
Bianca Soleiman – Integrantes do grupo de apoio aos indígenas, organizou um ponto de venda de artesanato na garagem da casa em que mora para poder contribuir com a renda das pessoas que estavam na Goj Ty Sá. Mobilizou uma rede de mães no Sul da Ilha para conseguir doações.
Bruna Benevides – Sargenta da Marinha, feminista, nordestina e TransAtivista. Tem denunciado o crescimento da transfobia em parte do próprio movimento feminista. Secretária de Articulação Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Bruna Cobello Pinelli – Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal de Santa Catarina, e professora voluntária de sociologia no Gauss — pré-vestibular comunitário organizado pelo PET-Matemática da Universidade Federal de Santa Catarina.
Bruna Martins Costa – feminista, escritora, advogada e pesquisadora sobre temas ligados à violência, encarceramento, saúde mental e gênero.
Camila Gomes – A mais jovem benzedeira de Florianópolis. Ao longo de quase duas décadas, vivenciou diferentes religiões, virou mãe, educadora popular, formou-se em Psicologia e se tornou terapeuta holística até se constituir como benzedeira autônoma. Em 2021, lançou uma campanha de financiamento coletivo para a publicação do livro “Memórias de uma Benzedeira Contemporânea – Da Insanidade ao Sagrado”, no qual apresenta relatos autobiográficos de sua trajetória
Camila Rufato Duarte – advogada, feminista e cofundadora do instagram @direito.dela. Escreveu alguns artigos ao Catarinas.
Caren Silva Machado Medeiros – advogada, professora, mestra em Direitos Fundamentais. Especialista em Direito Material e Processual do Trabalho
Carla Ayres – ativista lésbica e vereadora pelo PT em Florianópolis.
Carmem Rosa – doutora e especialista em linguística e estudos de gênero.
Cauane Maia – autora do livro “Vozes Negras em Florianópolis: Escrevivências Antropológicas do Morro das Mulheres”, resultado de sua tese de mestrado. Vocalista e percussionista nos instrumentos agogô e surdo na banda Cores de Aidê, coletivo de nove mulheres performáticas que reúne dança, percussão, voz e composições, em 2021 participou de sua primeira turnê internacional, no México e Dubai. É colunista e conselheira do Catarinas.
Cecília Piratapuia – Do Povo Piratapuia, Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira (AM). É professora aposentada.
Cidnéia Aparecida Mariano (in memorian) – sobrevivente de uma tentativa de feminicídio em 2019, faleceu em 2021. Seu caso inspirou o lançamento do Néias – Observatório de Feminicídios de Londrina
Cintia Mendonça – vereadora, integra o primeiro mandato coletivo de Florianópolis pela Coletiva Bem Viver do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Ecossocialista e mestra em Administração Pública.
Clarissa Goulart – mãe e esposa que não pôde abraçar o filho e marido durante todo o período da pandemia por estarem detidos.
Cláudia* – mulher com deficiência que denunciou violência doméstica.
Cláudia Regina Bernardi da Silva – Delegada e uma das profissionais que está atuando na sala do Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina (OVM/SC), junto à Procuradoria da Mulher na ALESC.
Conceição Evaristo – romancista, contista e poeta, uma das maiores referências da literatura brasileira nas últimas gerações, é atuante na luta pela afirmação da identidade negra no país.
Cris Vianna Amaral – psicoterapeuta e jornalista, intregra o Centro de Estudos Junguianos, Análise e Arteterapia e o projeto @JunguiAnes. É co-fundadora do @mapadasmina, coletivo que visa promover, visibilizar e apoiar mulheres na política e militante da PartidA, movimento feminista. Foi organizadora do livro Olhar de Mulher: A fala das conselheiras do Orçamento Participativo de Porto Alegre (2003).
Daiane Kaingang, 14 anos (in memoriam) #JustiçaparaDaianeKaingang! – Jovem de 14 anos encontrada morta, seminua e com o corpo dilacerado em uma lavoura no Setor Estiva, na Terra Indígena Guarita, município de Redentora, no Rio Grande do Sul. Daiane morava com a família no Setor Bananeiras, na mesma Terra Indígena de Guarita. Brutalmente assassinada, teve o seu corpo exposto para todo o seu povo de forma cruel e desumana.
Danielle Caldas Nery Soares – juíza que condenou hospital de Santa Catarina a pagar indenização por quebra de sigilo médico após denúnciar jovem que buscou atendimento por estupro.
Denise Carreira – coordenadora institucional do Ação Educativa, associação que atua nos campos da educação, da cultura e da juventude, na perspectiva dos direitos humanos.
Edina Shanenawa – do Povo Shanenawa (Povo do Pássaro Azul), Terra Indígena Katukina Kaxinawá, Município de Feijó (AC). Vice-coordenadora executiva da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), que abrange nove estados da Amazônia brasileira. Presidenta do Conselho Distrital de Saúde Indígena (única mulher indígena entre sete homens). Vice-coordenadora da Organização dos Povos Indígenas do Rio Envira (OPIRE), do município de Feijó (AC), que representa quatro povos Kaxinawá (Huni Kuí), Kulina (Madija), Shanenawá e Ashaninka. Ativista pelos direitos indígenas, principalmente pelo direito das mulheres indígena.
Elisabetta Mazocoli – estudante de jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pesquisa tensões e confluências entre imprensa feminina e feminista. Seu principal interesse é o jornalismo cultural e a crítica cinematográfica.
Elisa Jorge – integrante do Movimento Nacional de Luta por Moradia, que deu apoio aos indígenas na luta pela Casa de Passagem Indígena em Florianópolis.
Eli Tupinambá – do Povo Tupinambá, Aldeia São Francisco Terra Indígena, Tupinambá, Santarém (PA). É agente comunitária de saúde.
Elizia Haubert – responsável pela coluna Chicas que Escrevem. Começou a escrever quando ainda era criança, aos 15 anos e, ainda no Ensino Médio, teve seu primeiro livro publicado. Em 2021, aos 25 anos, lançou Doce Olho do Furacão e outras fúrias, pela editora Penalux.
Emanuelle Góes – doutora em Saúde Pública com concentração em Epidemiologia (ISC/UFBA), mestra em Enfermagem pela UFBA, e pesquisadora do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde/Fiocruz. Conselheira e colunista do Portal Catarinas. Participou da live “Direito ao aborto e desenvolvimento sustentável”, realizada pelo Catarinas e Artigo 19.
Fernanda Bernades – esposa que não tem o direito de abraçar o marido desde o começo da pandemia, por ele estar detido.
Flávia Arinos – do Povo Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS), integrante da Kuñangue Aty Guasu, Assembleia das Mulheres Guarani e Kaiowá.
Flávia Biroli – cientista política e professora associada do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB).
Flavia Oliveira – jornalista. Comentarista na Globo News. Colunista no jornal O Globo e rádio CBN.
Gabriela Rondon – advogada e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Genilda Maria Rodrigues – do Povo Kaingang, no Norte do Paraná. Aposentada, após trabalhar por 30 anos pela Funai ministrando palestras em instituições de ensino e museus.
Geórgia Fontoura – pesquisadora, advogada e coordenadora do Núcleo de Estudos Indígenas (NEI) da Universidade Regional de Blumenau (FURB).
Geovana Castelo Branco – moradora do assentamento da Reforma Agrária Walter Arce, no município de Bujari, perto de Rio Branco, no Acre. Ela é coordenadora estadual do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e presidenta do Conselho Estadual de Direitos das Mulheres (CEDIM) no estado.
Helena Paro – ginecologista à frente do primeiro serviço de aborto por telemedicina do Brasil.
Inajara Kaingang – do povo Kaigang, defende a construção da Casa de Passagem Indígena de Florianópolis.
Ingrid Sateré Mawé – do Povo Sateré Mawé, Manaus (AM). Não aldeada, mora atualmente em Criciúma (SC). Filiada ao PSOL, Ingrid é professora e assessora parlamentar.
Iris Gonçalves Martins – advogada e ativista feminista. Participou da live “Direito ao aborto e desenvolvimento sustentável”, realizada pelo Catarinas e Artigo 19. Atuou em defesa da jovem Andrielli Amanda dos Santos, que teve sua filha retirada dos braços após o nascimento no hospital.
Isabela Kalil – professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e antropóloga. Pesquisa o movimento Ocupa Wall Street, nos Estados Unidos e os movimentos de rua no Brasil.
Isa Penna – deputada estadual pelo PSOL na ALESP. Penna foi assediada pelo deputado Fernando Cury (Cidadania), que perdeu seu mandato temporariamente após a denúncia por importunação sexual. Foi a primeira vez que uma casa legislativa no país dá punição para um caso de assédio contra uma mulher.
Izabel Belloc – Advogada, mestra em Gênero e Políticas de Igualdade (FLACSO/UY) e doutoranda do Doutorado em Ciências Sociais (FLACSO/AR).
Ìyá Sandrali Bueno – psicóloga, especialista em criminologia, servidora pública e militante do movimento negro. Mãe de santo da Comunidade de Terreiro Sociedade Afrobrasileira “Ìlé Àiyé Orishá Yemanjá”, em Pelotas (RS), Iyá Sandrali defende o estado laico como princípio da democracia.
Janete Dessana – do Povo Dessana, Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira (AM). É diretora da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN).
Jaqueline Oliveira – mãe de Kathlen Romeu, jovem de 24 anos, grávida de quatro meses, teve a vida violentamente interrompida ao ser atingida no peito com um tiro de fuzil disparado por policiais militares no Rio de Janeiro.
Jeruse Romão – formada em pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Foi coordenadora do Programa Antonieta de Barros na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC). Na Câmara de Vereadores de Florianópolis, foi a responsável pela pesquisa e formatação do projeto de lei que tornou obrigatório o ensino de conteúdos afro-brasileiros nas escolas. Em 2021, lançou o livro “Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil”.
Jeziddiane Tuchtenhagen Medeiros – trabalhadora da Comcap, autarquia responsável pela coleta de lixo e limpeza da capital catarinense. Atuou ativamente na greve que durou duas semanas e terminou em 1º de fevereiro, em protesto ao projeto de lei complementar 1838/2021 do prefeito Gean Loureiro (DEM), aprovado pela câmara de vereadores em 26 de janeiro.
Jhelice Kaiowá – do Povo Kaiowá, Tekoha Amambai, Município de Amambai (MS). É acadêmica de Direito da UEMS-Naviraí.
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Joanna Burigo – Trabalha com comunicação e educação feminista sobre gênero. Cofundadora do Guerreiras Project e Gender Hub e fundadora da Casa da Mãe Joanna, é MSc em Gênero Mídia e Cultura pela London School of Economics. É conselheira do Portal Catarinas, coordenadora da Emancipa Mulher e curadora do selo #CDMJ na Editora Zouk. Em 2021, estreou a coluna Pílulas do Discernimento no Catarinas.
Jozileia Kaingang – Integrante da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA). Vereadora, integra o primeiro mandato coletivo de Florianópolis pela Coletiva Bem Viver do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Judite Guajajara – do Povo Guajajara, Terra Indígena Araribóia, Município de Amarante (MA). É advogada dos direitos dos povos indígenas.
Julia Kumpera – professora e mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas, Diretora financeira e cofundadora do Arquivo Lésbico Brasileiro.
Juliana Crispe – coordenadora geral do M.A.R – Mulher Artista Resiste, programa de imersão cultural totalmente gratuito e online voltado para mulheres cis, trans e não binaries de todo o Brasil.
Juliana D Passos – cantora e produtora cultural catarinense. Apresenta há seis anos o espetáculo Macumbaria. Em 2021, seu clipe musical, O Sol do Amanhecer, buscou desmistificar interpretações equivocadas e preconceituosas da pombo-gira.
Juliana Maués – pedagoga escreveu relato sobre as dificuldades de conciliar a maternidade com o trabalho remoto durante o confinamento social.
Juliana Mittelbach – mestra em saúde coletiva e vice-presidenta do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Juma Xipaya – aos 24 anos, tornou-se a primeira mulher a chefiar uma aldeia Xipaya. Em 2018, descobriu um esquema de corrupção envolvendo empresas de assistência a indígenas. Representou o Brasil na COP26.
Justina Inês Cima – Camponesa de 65 anos. Mora no município de Quilombo, no Oeste de Santa Catarina. Sempre foi agricultora e está no Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) desde a época da ditadura militar.
Kaionara dos Santos – militante antirracista e assistente social. Acompanhou o caso da jovem Andrielli que teve a filha retirada dos braços após o nascimento.
Kerexu Yxapyry – do Povo Mbyá-Guarani, moradora da Terra Indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça, Região Metropolitana da Grande Florianópolis. Faz parte da coordenação da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), organização nacional do Povo Mbyá-Guarani. Coordenadora executiva da APIB-Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Primeira indígena vacinada contra Covid-19 em Santa Catarina.
Letícia Nascimento – pedagoga, professora e ativista do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS). Em 2021, lançou o livro “Transfeminismo”, que faz parte da coleção Feminismos Plurais, coordenada pela filósofa Djamila Ribeiro.
Lia Vainer Schucman – doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2012). Em 2014 publicou o livro “Entre o Encardido o Branco e o Branquíssimo: Branquitude, Hierarquia e Poder na Cidade de São Paulo”, fruto de sua tese. Realizou sua pesquisa de pós-doutoramento pela USP/FAPESP e como resultado lançou em 2018 seu novo livro: “Famílias Interraciais: Tensões entre cor e amor” (EDUFBA).
Ligia Cardieri – secretária executiva da Rede Feminista de Saúde. Em 2021, a Rede, entre outras ações, organizou o estudo Estupro presumido no Brasil: caracterização de meninas mães em um período de dez anos (2010 – 2019).
Lílian Blanck de Oliveira – pedagoga, professora, doutora e especialista nas Ciências da Religião.
Lirous – Assistente Social formada pela UFSC (2016). Atua com movimentos sociais desde 2004. Foi voluntária na ADEH – Associação em Defesa dos Direitos humanos desde 2010, instituição que acolhe LGBTs vítimas de violência oferecendo tratamento psicológico, social e jurídico gratuito a toda a população desde 1993. Presidenta do Fórum Diversidade Grande Florianópolis desde 2016. Organizadora de grandes eventos de Florianópolis como o POP GAY, o Transforma (maior festival de filmes LGBTs da região sul) e a Parada da Diversidade.
Loli Menezes – diretora e produtora do documentário “Tio Tommy: o homem que fundou a News-Week”, entre outros trabalhos.
Lorena Kaz – cartunista e ilustradora. Em “Morrer de Amor e Continuar Vivendo”, uma HQ sobre relações abusivas, a designer carioca traz reflexões profundas sobre sentimentos e dependência emocional em 64 histórias em quadrinhos.
Luciana Boiteux – advogada, pesquisadora e professora de Direito Penal e Criminologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Luciane Carminatti – deputada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e coordenadora da Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC).
Luiza Erundina – assistente social e política brasileira, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Atualmente, é deputada federal pelo estado de São Paulo.
Luna Vanzela – integrante do coletivo LGTB Comunista e da União da Juventude Comunista.
Maíra Castanheiro – jornalista, escritora e autora de “Diário de uma Mãeconheira”.
Majur Harachell Traytowu – primeira cacica trans que se tem registro na atualidade do Povo Boe Bororo. Vive com a família na aldeia Apido Paru, na Terra Indígena Tadarimana, no município de Rondonópolis (MT).
Márcia Mura – do Povo Mura, às margens do Rio Madeira, no estado de Rondônia e no Amazonas. Professora indígena e doutora em História Social (USP).
Marcia Tiburi – professora de filosofia, escritora e artista visual. Uma das idealizadoras do Levante Feminista Contra o Feminicídio. Tiburi vive em situação de exílio por sofrer ataques de ódio e ameaças de mortes perpetrados por grupos bolsonaristas.
Maria Esther Vilela – médica obstetra integrante da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras.
Maria Eva Canoé – do Povo Canoé, é integrante do Conselho de Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) de Guajará-Mirim, Rondônia, território próximo à fronteira com a Bolívia.
Maria Madalena dos Santos, Nina – agricultora, poetisa, educadora popular e liderança comunitária. Atualmente, ela mora em uma comunidade chamada Olho D’Água do Barro, no município de Santa Maria da Vitória, no Oeste da Bahia.
Mariana (nome fictício) – jovem gaúcha de 18 anos teve o pedido de interrupção da gravidez negado por três vezes pelo Hospital Geral de Caxias do Sul por duvidarem de sua palavra. O aborto legal só foi realizado com a intervenção da justiça.
Mariana Franco – discente de Serviço Social na UFSC, pesquisadora de Saúde Pública na Universidade Nacional de Brasília (UNB), militante do PCdoB, Conselheira Nacional no Ministério de Direitos Humanos e colunista do Catarinas.
Mariana Prandini – advogada, pesquisadora sobre Direitos Humanos, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG), e integrante do Coletivo Margarida Alves.
Mariana Queiroz – ativista, militante. Mulher de Axé, negra, lésbica, mãe e apaixonada por palavras. Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, atua como psicóloga no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), e como psicanalista em seu consultório particular. Em 2021, publicou seu primeiro livro, AVOA.
Marlene de Fáveri – historiadora, professora aposentada da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Reconhecida por seu trabalho no campo dos estudos de gênero e feministas, escreveu a série Crônicas da Incontingência da Clausura, e atualmente se dedica ao Feminismo nosso de cada dia no Portal Catarinas.
Martha de Lima – apoiadora da comunidade do Carianos (Florianópolis/SC) e integrante da Rádio Campeche.
Miriam Guarani Nhandewa – do Vale do Ribeira (SP), médica profissional da linha de frente no combate a Covid-19.
Mirtes Renata – mãe do menino Miguel Miguel Otávio de Santana, menino que faleceu após cair de um prédio de luxo no Recife pela negligência da patroa de Mirtes, que deveria olhar Miguel.
Monique Prada – pesquisadora, tradutora, trabalhadora do sexo e autora do livro putafeminista. Ao lado de Caroline Falero e Priscila Guerra, são as idealizadoras da Boleto 1, comunidade criada no Facebook com o objetivo de ser uma rede de apoio financeira para mulheres que precisam de algum auxílio. Atualmente, a plataforma conta com mais de 62 mil inscritos, homens e mulheres, de todo o País.
Nadiane Smaha Kruk – autora do livro “30 horas”. Engenheira, doutora em recursos hídricos e ex-professora do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Nandjá Schirley da Rocha – indígena Xokleng-Laklãnõ, mãe, estudante e uma liderança indígena no Vale do Itajaí, acompanhou o julgamento na #LutaPelaVida em Brasília.
Natália Peres – advogada que acompanha o caso da Jovem Avá-Guarani de 13 anos, que cometeu suicídio após ter sofrido abuso sexual.
Natalia Viana – diretora executiva da Agência Pública de Jornalismo Investigativo e primeira presidenta da Associação de Jornalismo Digital, criada em 2021.
Nayara de Lima Monteiro – graduada em direito e mestre em Relações Internacionais.
Neusa Votã Lopes – indígena de 54 anos, se desloca da Terra Indígena Votouro, do Povo Kaingang, região noroeste do Rio Grande do Sul, para vender artesanato na capital catarinense desde 1999. Com 101 anos, a mãe de Neusa não pode mais fazer esse deslocamento, mas a tradição do artesanato com a marca kadiokre, grafismo que representa a identidade cultural da família, é repassada ainda hoje por elas para filhas e netas. Acompanhou a luta pela Casa da Passagem Indígena de Florianópolis.
Nhandesy Kunhã Yvoty – mulher indígena Guarani e Kaiowá, de Amambai, Mato Grosso do Sul. Seus conhecimentos tradicionais de plantas medicinais, partos com gestantes, curas, cantos e rezas na língua de seu povo fizeram com ela se tornasse muito respeitada pelos acolhimentos a outras mulheres. Foi Acusada de bruxaria por parentes evangélicos ligados à Missão Evangélica Presbiteriana Caiuá, por praticar sua religiosidade indígena e ter uma casa de reza tradicional.
Noeli Welter Taborda – camponesa de 40 anos, integrante da direção nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e moradora da cidade de Tunápolis, no extremo Oeste de Santa Catarina (SC). Mestranda em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, na Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Osmarina de Oliveira – integrante do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) da Regional Sul.
Paola Carvalho – diretora de Relações Institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica, uma das organizações participantes da campanha #AuxílioAtéoFimdaPandemia. Colunista do Portal Catarinas, escreve sobre a política da fome e da pobreza perpetrada pelo governo Bolsonaro.
Paola Giometti – aos 11 anos, foi considerada a escritora mais jovem do Brasil com a publicação do livro Noite ao Amanhecer (1995). Bióloga e PhD em Ciências, hoje mora no norte da Noruega, onde trabalha em seus novos livros inspirados no folclore e na mitologia nórdica. Foi finalista do prêmio Reconhecimento Internacional da Literatura Brasileira, promovido pela International Academy of Brazilian Literature e Focus Brazil New York (2020).
Paula Guimarães: jornalista e cofundadora do Portal Catarinas. É quem coordena todos os processos para que o trabalho do Catarinas seja possível. Além disso, é pauteira, repórter, editora, social media, pesquisa sobre gênero e representa o Catarinas em todo o Brasil. Paula fortalece a equipe e luta com muita garra para que o sonho Catarinas siga sendo possível. Ela nos ensina a ser melhores profissionais todos os dias, sem nunca nos diminuir ou censurar.
Pietra Dolamita Kowawa Kapukaja Apurinã – fundadora do Instituto Pupykari, cofundadora da Articulação dos Indígenas Antropologes e pesquisadora sobre Antropologia da Violência. Conselheira editorial do Portal Catarinas, tem atuado em pautas de resistência indígena.
Priscila Costa Campelo Alves – advogada e consultora jurídica. Especialista em Direito Público e Direito do Consumidor. Mestra em Governança e Direitos Humanos pela Universidade Autônoma de Madrid Doutoranda em Estudos Migratórios e Relações de Gênero.
Priscila de Santana Anzoategui – Antropóloga e integrante do NUPIR – Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Povos Indígenas da Igualdade Racial e Étnica da Defensoria Pública Estadual de Mato Grosso do Sul.
Priscila Diana – a primeira mulher a fazer a transição de gênero na PM de Santa Catarina.
Raissa Guarani-Kaiowá, 11 anos (in memoriam) #RaíssaPresente! – criança indígena assassinada no estado do Mato Grosso do Sul. A Grande Assembleia Das Mulheres Kaiowa e Guarani do Mato Grosso do Sul denunciou a morte como um feminicídio.
Raquel Freitag – vice-presidente da Associação Brasileira de Linguística (Abralin).
Raquel Tremembé – do Povo Tremembé, Terra Indígena Engenho, São José de Ribamar (MA). É pedagog
Renata Jardim – coordenadora de programas da Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos.
Rosaura de Oliveira Rodrigues – Integrante da Rede Nacional Feminista de Saúde e presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Santa Catarina (CEDIM/SC).
Samela Awiá – Estuda biologia na Universidade do Estado do Amazonas. Comunicadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Consultora da Fundação Amazônia Sustentável. Representou o Brasil na COP26.
Sammy Munduruku – do Povo Saterê Mawé/Munduruku, não aldeada, Manaus (AM). Atua na área de Logística, graduanda em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Sandra Lia Bazzo – co-cordenadora do Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem-Brasil), organizadora da coletânea “Experiências, dificuldades e desafios: retratos dos serviços de aborto legal no Brasil em tempos de Covid-19”.
Santuzza Alves de Souza – vice-presidenta da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais (CUTS) e coordenadora do Coletivo Rebu. Uma das vozes críticas à Portaria Nº 13/2021 do Ministério da Saúde, que tornou pública a oferta do implante contraceptivo para populações específicas, que historicamente têm sido alvo de políticas de controle de natalidade.
Shirley Djurkunã – do Povo Krenak, de Minas Gerais (MG).
Simony dos Anjos – Antropóloga e doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Integrante da Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto – militante do Movimento de Mulheres Camponesa de Santa Catarina (MMC/SC), desde 1986. Educadora popular, doutora em Desenvolvimento Regional.
Soraia Mendes – juiza, mulher negra, nascida e criada em uma periferia no Rio Grande do Sul, é intelectual dedicada às Ciências Criminais sob uma perspectiva crítica feminista.
Suane Soares – uma das autoras do livro “Um Segredo das Mulheres: A Legislação Sobre os Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos das Mulheres Latino-Americanas e Caribenhas”. Assessora Técnica de Projetos da Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra).
Taiana Bubniak – jornalista, escreve sobre cultura e maternidade no portal @aescotilha e no perfil @acuradoriadeconteudoparte, do Coletivo Valente.
Tatiana Cobbett – cantora e compositora, já atuou como bailarina. Junto a outras cantoras, compositoras e instrumentistas lançou o Portal Elas por Elas, de mapeamento das mulheres que atuam na música catarinense. O portal levanta dados cartográficos de artistas profissionais que atuam em três categorias: cultura popular, música contemporânea e música erudita.
Tauá Pires – coordenadora da área de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil.
Teresa Kleba Lisboa – Integrante do Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC) e uma das autoras do projeto de implementação do Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina (OVM/SC).
Terra Rodrigues – resistiu junto ao marido trans, Derick Wolodascyk, a transfobia que ele sofreu durante o parto pela equipe médica.
Txai Suruí – do povo povo Paiter Suruí, dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Estudante de Direito na Universidade Federal de Rondônia. Fundadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia. Atua no setor jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental. Discursou na abertura da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP26).
Vanessa Campos – integrante da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/aids (RNP+ Brasil). Fez resistência à Portaria Nº 13/2021 publicada pelo Ministério da Saúde, que instituiu a oferta do implante subdérmico de etonogestrel na prevenção da gravidez não planejada para mulheres em idade fértil, delimitando as que estão em situação de rua; com HIV/AIDS em uso de dolutegravir; em uso de talidomida; privadas de liberdade; e trabalhadoras do sexo.
Vanessa Fogaça Prateano – pesquisadora e assessora jurídica do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Paraná.
Vânia Pertermann – juíza que acatou registro de gênero neutro em Santa Catarina.
Vanuza Kaimbé – Moradora da Aldeia Multiétnica “Filhos dessa Terra” em Guarulhos, São Paulo, onde vivem 22 famílias, aproximadamente 70 pessoas das etnias Kaimbé, Pankarare, Pankararu, Tupi e Wassu Cocal. Se mudou da Bahia para estudar em São Paulo junto com o filho. Primeira indígena vacinada no Brasil.
Vilma Reis – socióloga, integrante do Mulheres Negras e da Coalizão Negra por Direitos, militante do PT, e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos no PosAfro-UFBA. Uma das idealizadoras do Levante Feminista Contra o Feminicídio.
Walderes Coctá Priprá – do Povo Laklãnõ/Xokleng, que vive atualmente no Alto Vale do Itajaí (SC). Primeira indígena do Brasil a defender um título de pós-graduação na área de Arqueologia foi premiada por excelência em pesquisa no mês de novembro pela Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB). Mestra em História (PPGH) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e graduada em Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (UFSC).Yara Karipuna – médica de Oiapoque, Região Norte do Amazonas, que atuou na emergência do hospital como linha de frente para combater a Covid-19.