13 curiosidades históricas do futebol feminino no Brasil
Por Daniela Valenga
1. Proibidas de jogar
Entre 1941 e 1979, as mulheres foram proibidas de jogar futebol no Brasil. A lei foi do governo de Getúlio Vargas.
2. Resistência
Mesmo com a proibição, em 10 de maio de 1959, 22 jogadoras dos times América e Atlético Mineiro entraram no gramado com público de 20 mil pessoas.
3. Copa do mundo
A primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino ocorreu em 1991. O Brasil esteve presente em todas as edições.
4. Reconhecimento
A primeira árbitra a ser reconhecida no Brasil e no mundo pela Federação Internacional de Associações de Futebol (FIFA) é brasileira: Léa Campos.
5. Coleção de prêmios
A jogadora Marta Silva foi eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo. Somente Lionel Messi, da Argentina, ganhou mais estatuetas, com sete premiações.
6. Destaque
Durante a Copa do Mundo masculina de 2022, Cristiano Ronaldo (Portugal) foi creditado como o primeiro jogador a marcar gols em 5 copas, mas, a jogadora Marta, já havia alcançado o feito.
7. Maior goleadora
Marta também é a maior artilheira, entre homens e mulheres, em copas do mundo, com 17 gols.
8. Formiga
A jogadora Miraildes Maciel Mota, a Formiga, é a jogadora, entre homens e mulheres, que mais disputou edições de Copas, com 7 participações.
9. Uniforme
Em 2020, o time feminino da Seleção Brasileira ganhou uma camiseta própria, sem as estrelas que representam as vitórias do time masculino.
10. Brasileirão feminino
Criado em 2013, a primeira edição do Brasileirão contou com a participação das 20 melhores equipes do Ranking da CBF de Futebol Feminino. Hoje, o torneio tem duas divisões.
11. Incentivo
Desde 2019, todos os 20 times participantes da série A do Brasileirão precisam manter um time de futebol feminino, adulto e de base.
12. Meta
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, afirmou este ano que até 2027 todos os times da Série A, B, C e D terão de ter uma equipe feminina.
13. Políticas públicas
Em 22 de março de 2023, o Ministério do Esporte criou a Diretoria de políticas de futebol e de promoção do futebol feminino.