Elas nos inspiraram em 2024
Destacamos mulheres protagonistas de mudanças profundas, que nos ajudam a avançar na conquista de direitos e na construção de uma sociedade mais justa, com equidade social, racial e de gênero.
Em 2024, o Portal Catarinas reportou novamente histórias de feministas transformadoras, cis, trans e travestis, que seguem lutando por um mundo mais igualitário, onde a justiça de gênero não seja apenas um desejo, mas uma realidade. Este ano, ampliamos nossa homenagem, celebrando não só as novas figuras que conquistaram espaços de destaque, mas também reverenciando aquelas cujas trajetórias têm sido faróis de resistência e inspiração.
A lista, composta por mais de 360 mulheres, inclui principalmente as que entrevistamos ao longo do ano, além de outras figuras que se destacaram na mídia.
Entre elas estão Gisele Pelicot, símbolo na luta contra a violência sexual, Rebeca Andrade, a maior medalhista olímpica da história do Brasil, e Erika Hilton (PSOL-SP), deputada federal que tem defendido pautas essenciais como o fim da escala 6×1.
Também figuram a lista Liniker, cantora que com seu premiado álbum Caju celebrou a ancestralidade e o amor, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial que enfrentou assédio sexual dentro do próprio governo, e Ingrid Sateré Mawé (PSOL), primeira mulher indígena eleita vereadora de Florianópolis (SC).
Desde 2017, temos o compromisso de dar visibilidade a essas feministas que quebram barreiras em todas as esferas – política, social e cultural. Elas são protagonistas de mudanças profundas, avançando na conquista de direitos e na construção de uma sociedade mais justa, com equidade social, racial e de gênero.
Em 2024, essas mulheres seguiram brilhando, inspirando novas gerações e pavimentando o caminho para um futuro mais inclusivo e igualitário. A elas, nossa eterna admiração e reconhecimento.
Agora, queremos saber: quem te inspirou em 2024 e por quê?
Historiadora do futebol que fez parte da equipe que implantou o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, no Museu do Futebol (São Paulo). Autora de “Futebol Feminino no Brasil: entre festas, circos e subúrbios, uma história social (1915-1941)”.
Produziu a marchinha “Queremos decidir!”, que destaca a importância do aborto legal. A composição é uma paródia da música “Me Dá um Dinheiro Aí”.
Doutora em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e atualmente trabalha como pós-doutoranda associada ao Women’s and Gender Studies Program do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Judoca italiana que, após ganhar medalha de ouro nas Olimpíadas 2024, beijou a namorada em frente a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, abertamente antifeminista e antiLGBT.
Doutora em Direito Penal e vice-presidenta da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas (ACMJ).
Atriz já se manifestou a favor do aborto legal e da autonomia das mulheres em diferentes entrevistas e postagens em redes sociais.
Integrante do Movimento Negro Unificado (MNU) e da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).
Advogada e viúva do motorista Anderson Gomes, assassinado junto com a vereadora Marielle Franco. Mãe de Arthur, que tem condição especial rara. Exemplo de luta por memória, verdade e justiça.
Graduada em Letras pela PUC de São Paulo e em Artes Cênicas pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação, também de São Paulo. Escreveu em 2017 seu primeiro romance, “O Peso do Pássaro Morto”. Com ele, foi a vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018 na categoria Melhor Romance de Autor com menos de 40 anos.
Ex-velocista estadunidense que ganhou uma medalha 11 meses após o nascimento da filha, idealizou uma creche dentro da Vila Olímpica durante a edição de 2024.
Presidenta da Associação de Doulas de Santa Catarina (Adosc), luta pela construção de um Centro de Parto Normal (CPN) gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Jornalista de Santa Catarina com mais de 20 anos de atuação na área e doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É criadora da newsletter Passando a Limpo e contribui com o portal ICL Notícias.
Advogada e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética e co-coordenadora do projeto Cravinas (Clínica de Direitos Humanos e Direitos Sexuais e Reprodutivos da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília).
Presidenta da União Florianopolitana dos Estudantes Secundaristas (UFES), foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pelo partido Unidade Popular pelo Socialismo (UP). Participou das construções das ocupações Antonieta de Barros, uma casa de referência para mulheres vítimas de agressão doméstica, e Anita Garibaldi, ocupação urbana que denuncia a falta de moradias populares em Florianópolis.
Jornalista, escritora e ativista pelos direitos humanos brasileira. Foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) contra a Ditadura Militar, o que a fez ser presa e torturada pelo DOI-Codi.
Formada em Psicologia pela Universidade de St. Andrews, com mestrado na London School of Economics e doutorado pelo Birkbeck College, sua carreira acadêmica começou com a comparação das experiências de mulheres na Grã-Bretanha e na Nigéria. Reconhecida por sua crítica ao militarismo global e ao neocolonialismo, e pela defesa de um feminismo anticolonial e anticapitalista.
Advogada especialista na defesa dos direitos das mulheres e mães.
Advogada e diretora de programas do Mapa do Acolhimento, organização que acolhe mulheres cis e trans vítimas de violência.
Psiquiatra, palestrante e escritora brasileira, com mais de 2,5 milhões de livros vendidos. Estudou e se formou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Presidente da Associação dos Estudos do Distúrbio do Déficit de Atenção (Aedda), recebeu o título de professora Honoris Causa pela UniFMU. Autora do livro “Mentes Perigosas: O Psicopata Mora ao Lado”.
Escritora, médica e ativista da cultura do cuidado. Em 2012, publicou seu primeiro livro de poesia, “Linhas pares”, utilizado como base de pesquisa sobre o impacto da poesia na esperança de pessoas gravemente enfermas. Seu segundo livro, “A morte é um dia que vale a pena viver”, permanece entre os mais vendidos e recomendados desde a primeira edição, em 2016. Também escreveu “Histórias lindas de morrer” (2020) e “Pra vida toda valer a pena viver” (2021).
Foi a primeira atriz asiática a protagonizar uma novela da Rede Globo em “Malhação: Viva a Diferença”. Participou de um vídeo que denunciava a suspensão, pelo Conselho Regional de Medicina, de médicas que atuavam no serviço de aborto legal em São Paulo, simplesmente por realizarem seu trabalho.
Primeira vereadora negra da história de Joinville, destaca-se pela defesa de iniciativas como o auxílio aluguel para mulheres vítimas de violência e o combate ao lesbocídio e por propostas que visam tornar a cidade mais inclusiva e igualitária, com foco em segurança alimentar, transporte público, moradia e fortalecimento do serviço público.
Professora universitária e diretora do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), protocolou a entrega de carta ao Conselho Federal de Medicina (CFM) que descreve a atuação da instituição como “retrógada, desumana, antiética e anticiência”, após o conselho publicar resolução que restringia o acesso de vítimas de violência sexual ao aborto legal.
Escritora mineira, autora do livro “Um defeito de cor”. Considerado um dos livros mais importantes da literatura brasileira no século 21. Notável desde o lançamento em 2006, já vendeu mais de 100 mil exemplares. A obra, que narra a história de uma africana em busca do filho perdido, virou enredo da Portela no Carnaval de 2024 e tem sido objeto de estudos acadêmicos.
Comerciante, foi candidata ao cargo de vereadora de Canoinhas (SC) pelo Partido dos Trabalhadores.
Co-fundadora e coordenadora do movimento Mães de Manguinhos, movimento por direito à memória, verdade, justiça, reparação e responsabilização de agentes violadores, que é integrado por mães da Favela de Manguinhos do Rio de Janeiro que possuem filhos encarcerados ou perderam seus filhos pelo braço armado do Estado.
Ao lado de Duda Santos Lisboa, conquistou medalha de ouro no vôlei de praia em Paris 2024.
Psicanalista, escritora, professora, psicóloga graduada e pós-graduada pela Pucpr. Doutora em pesquisa e clínica em psicanálise pela Uerj. Mestre em Psicologia Clínica pela UFPR. Autora do best seller “A gente mira no amor e acerta na solidão”, publicado no Brasil, em Portugal, Argentina, Colômbia e Uruguai pela editora Planeta. Autora também de “Não pise no meu vazio”, “As cabanas que o amor faz em nós”, “A corda que sai do útero” (editora Planeta) e “Amor, desejo e psicanálise” (editora Juruá).
Militante ecossocialista, professora e estudante de Ciências Sociais. Articuladora pelo Bem Viver através da transição ecológica e em defesa das águas. Luta pelo Rio Vermelho Vivo (Florianópolis) e pela emancipação das mulheres em seus territórios. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pela candidatura coletiva “Mandata Bem Viver”.
Anielle Franco é jornalista, educadora, jogadora de vôlei desde criança, mestre em relações étnico-raciais, doutoranda em linguística aplicada pela UFRJ e Ministra da Igualdade Racial. Em 2024, se tornou um símbolo na luta contra a importunação sexual, após virem a público denúncias de assédio e importunação sexual envolvendo Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, contra várias mulheres, incluindo Anielle. Em entrevista ao Fantástico, a ministra afirmou que o caso é um lembrete de que “assédio é assédio, violência é violência, importunação é importunação. Isso precisa ser combatido, independente de quem faça, independente de questão social ou racial”.
Secretária nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. É graduada em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina e especialista em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública.
Integrante da Frente Única pela Política do Cuidado de Santa Catarina, foi candidata ao cargo de vereadora em Biguaçu (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Apoiou mulheres em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de Covid-19 e é integrante do Coletivo “MãEstudantes” da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Coordenadora de Comunicação do deputado estadual Marcos José de Abreu, atuou em ações institucionais para prevenir crimes sexuais em Florianópolis (SC).
Defensora pública e coordenadora do Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública de Santa Catarina.
Antonieta de Barros (in memoriam)
Catarinense, foi uma professora, escritora, jornalista e a primeira mulher negra eleita deputada no Brasil. Filha de uma ex-escravizada, como deputada estadual, defendeu o acesso à educação para todas e todos, especialmente para mulheres e pessoas negras.
Advogada, militante feminista e ex-secretária de Políticas para as Mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio Grande do Sul, luta por justiça após denunciar o ex-colega de trabalho por estupro. Ariane tem experiência na criação de políticas públicas para mulheres, como a implementação da Rede Lilás e a coordenação da Força-Tarefa de Combate aos Feminicídios da Assembleia Legislativa.
Nortista vivendo no Sul, é feminista e advogada popular. Iniciou parte de sua atuação em 2018 através da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RO, onde contribuiu na defesa de territórios indígenas e participou de missões internacionais de averiguação de direitos humanos em assentamentos de agricultura familiar. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pela candidatura coletiva “Mandata Bem Viver”.
Relatora Especial da ONU sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância. É co-fundadora da Zariya: Women’s Alliance for Dignity and Equality (Zariya: Aliança das Mulheres pela Dignidade e Igualdade, em tradução livre). Como parte de sua pesquisa e ativismo, ela se concentrou em políticas relacionadas a comunidades marginalizadas, em particular para apoiar seus meios de subsistência e acesso à educação
Migrante dominicana, foi criada no Haiti e mora há 8 anos em Florianópolis. Turismóloga e estudante de Relações Internacionais, luta pelos direitos dos povos em movimento. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pela candidatura coletiva “Mandata Bem Viver”.
Escritora e poeta. Trabalhadora da cultura, licenciada em filosofia (UFPEL) e mestranda em antropologia (UFRGS). Primeira vereadora trans do Psol eleita em Porto Alegre.
Atriz brasileira. Protagonista de “Levante”, longa que acompanha a trajetória de Sofia, uma jovem de 17 anos que descobre uma gravidez indesejada às vésperas de um campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta.
Carioca meio paulista, formada em Cinema, que encontrou seu amor pela escrita através das fanfics em 2001, quando morava em Alto Paraíso de Goiás. Autora best-seller, tem 12 livros publicados, entre eles “Um Ano Inesquecível”. A obra é um compilado de contos de Dewet, Thalita Rebouças, Paula Pimenta e Bruna Vieira.
Autora do livro Relatos Não Mono, disponível na Amazon, escreve sobre não monogamia no Catarinas e no instagram @barbarali.zabele.
Autora de “A amiga maldita”, é formada em filologia moderna pela Universidade Católica de Milão e egressa da Scuola Holden, escola de narrativas referência na Itália.
Pesquisadora no Grupo de Investigação Eleitoral da Escola de Ciência Política da Unirio (GIEL). Doutoranda em Ciência Política da Rutgers University (Estados Unidos), pesquisa casos de violência contra mulheres na política brasileira, ajudando a categorizar esses casos.
Advogada que atua na área dos Direitos Humanos. Possui mestrado em Direito pela Universidade de Toronto (Canadá). Integrante do Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem) e assessora do Ipas.
Política e ativista brasileira, é a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira no Senado Federal. Filha de uma lavadeira, cresceu na favela e tornou-se um símbolo da resistência e inclusão social, especialmente nas pautas de gênero e raça no Brasil. Deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio de Janeiro.
Boxeadora brasileira, ganhou medalha de bronze na categoria até 60kg das Olimpíadas 2024.
Voluntária social desde os 13 anos, passando por grupo de jovens, associação de bairro e outros projetos. Atua na área de eventos desde 2015. Em 2022, foi candidata a vice-governadora de Santa Catarina pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2024, foi eleita suplente na Câmara de Vereadores de Florianópolis (SC) pelo PT.
Brenda Rodrigues Barreto Silva
Doutoranda do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, pesquisa partidos políticos, gênero, representação e análise de dados.
Primeira atleta paralímpica brasileira a disputar as Olimpíadas. Ela foi convocada para o tênis de mesa. A atleta natural de Criciúma (Santa Catarina), conquistou dois bronzes nas Paralimpíadas de 2016, nas categorias classe 10 individual e classes 6-10 por equipes, uma medalha de prata em Tóquio 2020, no C10 individual. Em 2023, ela se tornou a primeira brasileira a disputar tanto o Pan-Americano, como os Jogos Parapan-Americanos.
Militar antifascista, sargenta da Marinha brasileira, travesti, feminista afrodescendente. Presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Autora da pesquisa anual sobre violência contra a população trans brasileira e pesquisadora sobre pessoas trans nas eleições e violência política de gênero. Conselheira Nacional LGBTQIA+ no CNLGBTQIA+.
Jornalista e escritora. Duas vezes finalista do Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo, é também autora do romance “Se o sol apagar”.
Atriz, reconhecida pelo seu ativismo nos movimentos feminista e LGBTQIA+.
Escritora, empresária, youtuber, blogueira e podcaster nascida no interior de Minas Gerais. Foi uma das pioneiras na criação de conteúdo online no Brasil. Publicou 9 livros, sendo 2 adaptados para o audiovisual. É uma das autoras da obra “Um Ano Inesquecível”, um compilado de contos dela, Thalita Rebouças, Paula Pimenta e Babi Dewet.
Doutora em sociologia pela Universidade de Brasília (UNB) e pesquisadora de antifeminismo e extrema direita, investigou os afetos e motivações que permeiam a aversão à agenda feminista entre as parlamentares desse campo, considerando diversos recortes sociais, como classe, raça, grau de instrução e relação com a política.
Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Especialista em Direito Constitucional pela Academia Brasileira de Direito Constitucional. Coordenadora do Paraná da Rede Nacional de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Com mais de quinze anos de experiência em comunicação institucional, é Diretora Colegiada do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – Cfemea.
Militante, pesquisadora, professora e escritora, é referência nos estudos sobre feminismo negro, racismo estrutural, equidade de gênero e interseccionalidade.
Ativista, socióloga e feminista brasileira, conhecida por seu trabalho no combate à violência de gênero e na promoção dos direitos das mulheres. Em 2024, atuou como vereadora de Florianópolis (SC) e deputada federal suplente, e foi eleita para o segundo mandato como vereadora.
Compositora da música “Marchadelas”, descrita como um dos gritos contra o assédio sexual no Carnaval. A marchinha usou como referência casos de assédio registrados em Campinas (SP), e foi apresentada e selecionada para a final do 1º Festival de Marchinhas do Tonicos Boteco, um tradicional bar da cidade no interior paulista.
Coordenadora da organização Emancipa Mulher. Atuou, entre outras frentes, com a arrecadação e entrega de absorventes e com a produção de refeições durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
Socióloga, educadora do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia e Militante do Fórum de Mulheres de Pernambuco e da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).
Liderança indígena que teve parte de seu povo, os A’uwe Uptabi de Marãiwatsédé, dizimado pela ditadura militar. Se tornou professora para contar a história de seu povo.
Jovem lésbica de 21 anos foi morta com requintes de crueldade no Maranhão. Inspirou os atos do 8M em Florianópolis, Joinville e Jaraguá do Sul, municípios de Santa Catarina.
Comunicadora social, mestra e doutora em Ciências Sociais. Coordenadora do boletim “As Chances de Ser Eleito: Branquitude e Representação Política”, do Observatório da Branquitude.
Jornalista e assessora de imprensa de Néias-Observatório de Feminicídios de Londrina.
Cientista Social (UFRJ) e mestra em Filosofia. Criadora da Yone das Pretas, 1º comunidade no Brasil que integra saúde, conhecimento, cuidado e prazer de forma emancipatória para o Bem-Viver.
Publicitária e criadora de conteúdo digital, se dedica a desmentir argumentos que visam bloquear a equidade de gênero e compartilha histórias e informações sobre o feminismo com o objetivo de fazer frente às desinformações espalhadas sobre o movimento nas redes sociais.
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestra em Antropologia Social pela mesma instituição, bacharel em administração e graduanda em ciências econômicas. Integrante do Cores de Aidê.
Jornalista especializada em Direitos Humanos e integrante de Néias-Observatório de Feminicídios de Londrina.
Cabeleira, foi candidata ao cargo de vereadora de Bombinhas (SC) pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Possuí uma trajetória marcada pela militância feminista e pela defesa de pautas antirracistas e inclusivas. Co-fundadora da única associação feminista da cidade, a candidata acredita que a transformação política passa pela ocupação dos espaços de poder, onde as leis são decididas.
Psicóloga social, escritora e ativista, é co-fundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert). Pesquisadora das relações entre raça, racismo e psicologia, é referência nos estudos sobre branquitude no Brasil. Autora de “O pacto da branquitude” (2022).
Boxeadora, fez história ao conquistar a primeira medalha do time olímpico de refugiados durante a edição de 2024.
Integrante da Periferia Feminista e Marcha Mundial das Mulheres, atuou durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul, ajudando refugiados climáticos que se deslocaram ao Morro da Cruz, ponto mais alto de Porto Alegre.
Uma das organizadoras da primeira Marcha da Consciência Negra de Florianópolis, foi candidata a vereadora na cidade pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Chiquinha Gonzaga (in memoriam)
Compositora e maestrina, Chiquinha (1847-1935) escreveu sua história na cultura brasileira e da luta pelas liberdades, ao enfrentar a sociedade patriarcal e escravocrata. Na virada do século 19 para o 20, criou a marchinha carnavalesca, compondo a música que a popularizou: Ó abre alas. Também era militante política, denunciando o preconceito e o atraso social.
Assessora técnica do Cfemea (Centro Feminista de Estudos e assessoria), integrante do Cravinas (Clínica Jurídica em Direitos Sexuais e Reprodutivos) e pesquisadora do NEPeM UnB (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher), no campo da justiça reprodutiva e da violência contra as mulheres. É jornalista, mestra em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Estudos sobre violência de gênero: políticas públicas na América Latina, pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO).
Doutora e mestre em Ciência da Religião (PUC-SP); especialista em sambas, Africanidades Culturais e religiosidades afro-brasileiras e sacerdotisa umbandista e candomblecista. Autora de “Exu-Mulher e o matriarcado nagô”.
Historiadora, advogada e doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina, na área de Estudos de Gênero, e pós-doutora em História e Antropologia Social.
Membra da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e do Instituto Zé Cláudio e Maria.
Vítima das consequências do uso desenfreado de agrotóxicos no Brasil, perdeu duas filhas e sofreu o julgamento da comunidade. Sua história nos mostra a importância de democratizar as conversas sobre direitos reprodutivos e o efeito dos agrotóxicos sobre a saúde das crianças e mulheres.
Integrante da Frente Única pela Política do Cuidado de Santa Catarina, foi candidata a vereadora de Palhoça (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Com mais de 28 anos de experiência na assistência social, é comprometida com a defesa dos direitos humanos e com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao longo de sua trajetória, ela tem se destacado por sua atuação em conselhos de saúde e segurança alimentar, e na construção de fóruns de trabalhadores e usuários do Sistema Único de Assistência Social.
Consultora de Lactação, atuou como voluntária durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), professora do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e responsável pela Comissão de Atividades Acadêmicas do Fazendo Gênero 13.
Educadora social, é deputada federal pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do Rio Grande do Sul. É Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Advogada de família especializada na defesa das mulheres.
Autora da duologia “Anatomia – uma história de amor”, escritora, roteirista de televisão e criadora do podcast Noble Blood (Sangue Nobre, em português), que narra as histórias de alguns dos membros mais fascinantes da realeza, como tiranos e assassinos.
Cantora e coordenadora do Bloco Cores de Aidê, Dandara é ativa na resistência cultural dos blocos afro em Florianópolis.
Empreendedora, uma das fundadoras do Coletivo Dupla Maternidade e co-fundadora da Contente, primeira plataforma brasileira sobre bem-estar digital.
Doutoranda na Universidade de São Paulo (USP), pesquisa gênero, corpos, sexo e sexualidade das mulheres transexuais e pessoas travestis com deficiência.
Com uma visão voltada para as diferentes manifestações culturais, ela tem promovido o desfile dos Blocos Afros, que reúne diversos estilos, como samba-reggae e maracatu.
Mestre em Gênero e Desenvolvimento pela London School of Economics and Political Science (Reino Unido) e graduada em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é gerente do “Conectando Mulheres, Defendendo Direitos”.
Antropóloga, pesquisadora, ensaísta, e documentarista brasileira, coordena a Pesquisa Nacional do Aborto.
Doutora em Ciência da Informação pela UFRJ. É coordenadora geral de pesquisa no Netlab (Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da UFRJ). Possui experiência de pesquisa nas áreas de Comunicação e Informação com ênfase em Estudos de Internet e Redes Sociais. Coordenou o estudo “‘Temos que dar um basta’: a campanha multiplataforma em 2023 contra a ADPF 442 e o direito ao aborto no Brasil”.
Fundadora do Movimento Independente Mães de Maio que luta por memória, verdade e justiça para as vítimas dos Crimes de Maio, quando centenas de pessoas foram mortas pela polícia em 2006.
Cantora, compositora e atriz norte-americana. Um ano após a queda da Roe vs. Wade nos Estados Unidos, ela lançou a música “SWINE”, em que reivindica o direito de escolha e autonomia sobre o próprio corpo.
Professora no Território Indígena Morro dos Cavalos, de Palhoça (SC).
Economista e primeira presidenta do Brasil, lutou pela derrubada da ditadura, pela democracia e pela liberdade no Brasil. Foi presa e submetida a torturas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Presidenta do Banco do Brics, grupo de países de economia emergente, defende o aumento dos financiamentos em moedas nacionais, em substituição ao dólar.
Diana Rafaela Arcângelo de Lima
Discente de Psicologia e ativista dos direitos das pessoas trans e travestis.
Professora de economia da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, feminista socialista. Coordenadora da regional Minas da Rede Feminista da Saúde, Direitos Sexuais e Direitos reprodutivos. Foi conselheira no CNDH 2015 e 2016. Atualmente é conselheira efetiva no CNDM.
Estudante de direito, foi candidata à vereadora de Florianópolis pelo Progressistas (PP). Tem uma trajetória de engajamento político desde a adolescência.
Mulher transexual, estudante universitária do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e diretora financeira da Associação em Defesa dos Direitos Humanos (ADEH). Faleceu por afogamento. Foi homenageada no 8M SC.
Professora de literatura, ambientalista, ativista e deputada federal de Minas Gerais pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Ao lado de Ana Patrícia Ramos, conquistou medalha de ouro no vôlei de praia em Paris 2024.
Antropóloga e integrante da equipe do Museu da Parteira, iniciativa que planeja e realiza um conjunto de ações continuadas de salvaguarda, promoção e valorização dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais.
Produtora cultural e professora de artes, foi candidata a vereadora de Florianópolis (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Com um histórico de militância em movimentos sociais e culturais, sua candidatura representou uma luta coletiva, pautada na construção de uma cidade mais justa, inclusiva e equitativa para todas as pessoas.
Professora, dirigente sindical, mãe e feminista, foi candidata a Câmara de Vereadores de Florianópolis (SC) em 2024 pela candidatura coletiva “Elenira e Coletiva Popular por Floripa”.
Escritora, poeta, professora, empreendedora social e ativista indígena que tem dedicado sua vida à preservação e promoção da cultura e dos direitos dos povos originários do Brasil.
Documentarista independente que se concentra em questões sociais. Diretora do filme Incompatível com a Vida.
Elizabeth Teixeira
É uma das lideranças camponesas mais importantes da história, não se curvou às ameaças dos latifundiários e deu continuidade à luta por trabalho digno e pela reforma agrária. Foi presa várias vezes, perseguida pela ditadura e por jagunços e perdeu dois filhos assassinados. Até hoje, aos 99 anos, defende a reforma agrária e a melhoria de vida no campo.
Psicoterapeuta especializado em dependência emocional e relações abusivas.
Economista, ativista e política afro-costarriquenha, é a primeira mulher negra a ocupar o cargo de Vice-Presidente da Costa Rica e a primeira na América Latina a alcançar essa posição. É membra do Fórum Permanente para Populações Afrodescendentes das Nações Unidas.
Integrante do Coletivo Preta Velha. Atuou recebendo e entregando doações de mantimentos durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
Ativista, modelo brasileira e deputada federal de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Em 2024, mobilizou pautas como o fim da escala 6×1 e a defesa do casamento homoafetivo e do direito ao aborto legal.
Nordestina radicada em Curitiba, autista, servidora estadual da enfermagem e escritora. Foi candidata ao cargo de vereadora de Curitiba (PR) pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e denunciou a prorrogação do repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do Fundo Partidário.
Autora de The Women of the Far Right: Social Media Influencers and Online Radicalization (“As mulheres da extrema direita: influenciadoras e radicalização online”), a pesquisadora Eviane Leidig examina o fenômeno de influencers de extrema direita que recrutam audiências para o nacionalismo branco com táticas de identificação intimistas e individualizadas.
Cobradora de ônibus, sindicalista e defensora dos animais, foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis (SC) em 2024 pela “Elenira e Coletiva Popular por Floripa”.
Professora de Graduação e Pós Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Bacharel e mestre em Direito pela UNESP Júlio de Mesquita Filho. Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo.
Graduada em Jornalismo, mestra em Comunicação e doutora em Sociologia, todos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), questiona a ideia de que “o jornalismo precisa ser neutro”. Para ela, toda prática jornalística é posicionada e, portanto, ideológica. Em 2024, foi homenageada no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji pela trajetória profissional.
Presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e União Brasileira de Mulheres (UBM-RS). Atuou durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
Analista jurídica do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina.
Além de atriz desde os 13 anos, ela é escritora, cronista e roteirista. Em 1986, venceu o prêmio de Melhor Atriz no 39° Festival de Cannes, pelo trabalho no filme “Eu sei que vou te amar”. Protagonista do filme “Ainda Estou Aqui” (2024), que narra a trajetória de Eunice Paiva durante a ditadura militar no Brasil, ativista dos direitos humanos que luta pela verdade sobre o paradeiro de seu marido e enfrenta as consequências da repressão.
Historiadora, realizadora audiovisual e produtora cultural desde 2011. Assinou oito obras cinematográficas entre documentários e curtas. Desde 2022, a realizadora audiovisual promove o Festival Lanterna Mágica de Cinema.
Atleta brasileira dos 800 metros rasos, luta contra a alegação do ex-marido de abandono parental todas as vezes que viaja para competir.
Símbolo de resistência latina. Ativista ambiental, advogada e política. Reconhecida por sua luta contra a mineração ilegal em territórios afrodescendentes, liderou a histórica Marcha das Mulheres Negras em 2014 e recebeu o Prêmio Goldman de Meio Ambiente em 2018. Em 2022, tornou-se a primeira mulher afrodescendente vice-presidente da Colômbia.
Mulher indígena, psicologa feminista e integrante da equipe do “Plantão de Apoio Onde Ela Quiser!”, de apoio a vítimas de violência política de gênero e raça.
Jornalista e especialista em Gênero, Desenvolvimento e Políticas Públicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é Oficial de Participação de Adolescentes do Unicef no Brasil.
Antropóloga e integrante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa), da Frente Catarinense de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto e do Mães pela Diversidade.
Enfermeira obstetra, luta pela construção de um Centro de Parto Normal (CPN) gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Professora, foi candidata ao cargo de vereadora de Blumenau (SC) pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Coordenadora temporária do Núcleo de Estudos da Deficiência (NED/UFSC), que mobilizou a exibição do filme “Assexybilidade” após o governo de Santa Catarina exigir a exclusão do longa da 1ª Mostra de Artes Inclusiva.
Se tornou símbolo da luta contra a violência sexual ao renunciar ao anonimato e defender que a vergonha deve recair sobre os agressores. Por 10 anos, ela foi drogada pelo então marido, Dominique Pelicot, e estuprada por dezenas de homens recrutados pela internet. Dominique foi condenado a 20 anos de prisão, pena máxima, pela Justiça da França. Todos os outros 50 réus acusados de estuprar Gisèle também foram considerados culpados pelo tribunal francês. As condenações anunciadas para esses homens variaram entre três e 15 anos de prisão.
Coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir. Professora de História na Rede Municipal de Educação de São Paulo. Mestra em Ciência da Religião. Bacharel e licenciada em História. Integrante do grupo de pesquisa Gênero Política e Religião (GREPO).
Seus estudos são considerados fundamentais para a filosofia latina, com contribuições para os campos dos feminismos, teoria cultural e teoria queer. Entre seus principais trabalhos, está o ensaio “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do Terceiro Mundo”, no qual convoca essas mulheres para escreverem sobre suas realidades.
Grazielly Alessandra Baggenstoss
Doutora em Direito; Doutora em Psicologia, professora do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Bibliotecária e coordenadora da coletiva de visibilidade lésbica Mudiá.
Representou a China no badminton individual durante as Olimpíadas de 2024. Ao ganhar a medalha de prata, segurou um broche com a bandeira da Espanha. O gesto é uma homenagem à Carolina Marín, atleta espanhola que era favorita ao ouro na categoria, mas desistiu da competição após lesionar o joelho durante a partida com a chinesa.
Especializada em economia feminista, é autora de pesquisas sobre a divisão sexual do trabalho e a história econômica brasileira e economia de cuidados.
Formada em ciência da computação, trabalhou como engenheira de software. Autora, “Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong” é seu primeiro romance e se transformou em um fenômeno, com 250 mil exemplares vendidos na Coreia do Sul em apenas um ano e direitos adquiridos em mais de vinte países.
Presidente do Conselho Regional de Psicologia — 12ª Região em Santa Catarina (CRP-12). É membro do Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça.
Ibriela Bianca Berlanda Sevilla
Professora com mais de 25 anos de carreira na educação e doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sofreu processo administrativo disciplinar após uma atividade de literatura. Resistiu e o processo foi arquivado.
Boxeadora argelina, começou sua carreira no esporte em 2018 e rapidamente se destacou no cenário internacional. É mulher cisgênero, mas foi alvo de uma série de ataques transfóbicos durante a participação nas Olimpiadas 2024. Apesar dos ataques, conquistou a medalha de ouro do boxe na categoria até 66kg. Ainda em 2024, foi nomeada embaixadora nacional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Jornalista e colunista argentina especializada em Gênero. Atua em mídia impressa, digital e rádio.
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, é professora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC e integrou a comissão Crianças e Adolescentes no Fazendo Gênero 13.
Professora, bióloga e liderança indígena, é a primeira mulher indigena eleita vereadora de Florianópolis (SC).
Minerva, Maria Teresa e Pátria Mirabal foram assassinadas, no dia 25 de novembro de 1960, pelas forças de repressão da ditadura do presidente dominicano Rafael Leónidas Trujillo (1930-1961). O fato culminou na criação do Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 25 de novembro, data da morte das irmãs.
Pesquisadora no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com um estudo sobre a violência contra a mulher e as respostas a isso dadas pelo Sistema de Justiça Criminal.
Assessora parlamentar da deputada Leninha (PT) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com foco em comunicação política e articulação institucional, é graduanda em Relações Públicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Foi candidata ao cargo de vereadora em Florianópolis (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), representando o Coletivo Alicerce Santa Catarina, que luta contra todas as formas de exploração e opressão, e busca um Brasil que atenda aos interesses da classe trabalhadora, da juventude e das pessoas empobrecidas.
Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas e autora de “Escrever sem medo: um guia para todo tipo de texto”, lançado em 2024.
Moradora do Maciço do Morro da Cruz, mãe de 4 filhos, atuou como liderança comunitária e é uma lutadora pelos direitos das periferias e morros de Florianópolis. Estudante de Administração Pública na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), conselheira local de Saúde da Agronômica. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pela candidatura coletiva “Mandata Bem Viver”.
Manezinha do Sul da Ilha de Florianópolis, foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis (SC) em 2024 pela “Elenira e Coletiva Popular por Floripa”.
Mestra em Direito pela UFPR, servidora pública estadual, integrante do Coletivo Valente, diretora do Sinjusc. Autora do livro “Governantes ou governadas: o útero como campo de gestão biopolítica e suas implicações práticas e legais” (Editora D’Plácido). Conselheira Suplente do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Santa Catarina.
Ialorixá e coordenadora do Coletivo Dan Eji, em São Luís, Maranhão, atua como liderança espiritual e defensora dos direitos das mulheres negras e de religiões de matriz africana.
Primeira mulher negra a ocupar o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, mobiliza campanha pela libertação de Sonia Maria de Jesus, uma mulher negra e surda que foi resgatada de trabalho análogo à escravidão na casa do desembargador Jorge Luiz de Borba e de sua esposa Ana Cristina Gayotto de Borba.
Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), é professora de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisa relações de gênero, feminismo e história das mulheres.
Autora de “Patriarcado Gênero Feminismo” (Editora Zouk, 2022). Formada pela PUC-RS em Comunicação Social, obteve seu Mestrado em Gênero Mídia e Cultura pela London School of Economics. É professora no MBA em Diversidade da Universidade La Salle, e colunista e membra do Conselho Editorial do Portal Catarinas.
Artista visual, professora, escritora e pesquisadora e mestranda em artes visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Integrante da coletiva Trama Udesc, que reúne pessoas Trans, Travestis e Não-bináries na promoção de ações para a melhoria de acesso e permanência dos estudantes.
Urbanista, escritora, psicanalista, consultora e curadora, pesquisa sobre Direito à Cidade, como foco nas dinâmicas de raça e gênero nos espaços urbanos.
Articuladora política do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – Cfemea e integrante da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto.
Do povo Kaingang, foi candidata ao cargo de vereadora de Curitiba (PR) pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e denunciou a falta de repasses do partido para a campanha. É escritora e artesã.
Ginasta artística estadunidense, compôs pódio histórico de mulheres negras nas Olímpiadas 2024, ao lado de Rebeca Andrade e Simone Biles.
Medalhista paralímpica, foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis (SC) pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Fundadora da primeira instituição trans do Brasil, foi reconhecida na Marsha Nacional Trans por seu papel fundamental na história da luta trans e por sua contribuição para a construção de espaços seguros e de direitos.
Integrante do Grupo de Mulheres do Campeche, luta pela segurança das mulheres nas praias de Florianópolis e pela liberdade de ir e vir.
Jogadora do time Sub 15 do São Paulo Futebol Clube.
Antropóloga e integrante da equipe do Museu da Parteira, iniciativa que planeja e realiza um conjunto de ações continuadas de salvaguarda, promoção e valorização dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais.
Jogadora do Coritiba Foot Ball Club.
Sócia proprietária da Nossa Arena, espaço esportivo dedicado às meninas, mulheres e pessoas trans.
Pedagoga pela UDESC e pós-graduada em Gênero e Diversidade pela UFSC, orientadora educacional em Florianópolis e sindicalista, com atuação em diversidade e direitos humanos nas escolas públicas de Santa Catarina. Foi perseguida por apoiar a inclusão de aluna trans em escola pública de Florianópolis e resistiu na luta por uma educação humana apesar dos ataques.
Escritora e pesquisadora sobre política criminal e relações raciais, é co-fundadora da Articulação Interamericana de Mulheres Negras na Justiça Criminal – Núcleo Brasil.
Fotógrafa premiada pela terceira edição do Prêmio Megafone de Ativismo.
Julieta Hernández (in memoriam)
Conhecida como “Miss Jujuba”, foi uma artista e ativista venezuelana que viajou pelo Brasil de bicicleta, promovendo inclusão e direitos humanos. Estudou Teatro do Oprimido e dedicou sua vida à arte e à sensibilização sobre diversidade. Foi covardemente assassinada.
Dedicou sua carreira acadêmica ao estudo e à pesquisa das questões centrais de direitos humanos “justiça, memória e verdade”, que têm um significado particularmente único e intenso para as sociedades que estão “lidando com o passado”, como a Argentina, seu país natal. Tem doutorado em ciências sociais e estudou sociologia e direito na Universidade de Buenos Aires (UBA).
Jussara Doretto Benetti do Prado
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Psicóloga clínica desde 2018, é qualificada em Saúde Transdisciplinar LGBTI+ e Terapia Afirmativa, especializada no Atendimento Clínico das Diversidades Sexuais e de Gênero e, há 3 anos, gestora da Autenticah – Saúde Transdisciplinar LGBTQIAPN+. Venceu o Prêmio João W. Nery, do Conselho Federal de Psicologia, com o projeto “Ser Homem, Ser Trans, Transcender: Experiência Com Um Grupo Terapêutico Online Para Homens Trans”.
Integrante da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto e da CIA Dramática do Rio Grande do Sul, durante a Marcha Contra Fim do Mundo do Fazendo Gênero 13, se apresentou como uma loba que aborta quando sente que é necessário, enfatizando a autonomia sobre seu próprio corpo.
Diretora e roteirista de “Anatomia de Uma Queda”, filme que concorreu em 10 categorias do Oscar 2024, é formada em Belas Artes pela École Nationale Supérieure de Paris. Abertamente feminista e participante do grupo francês de igualdade de gênero Collectif 50/50, coloca as mulheres no centro de suas narrativas.
Jogadora do Coritiba Foot Ball Club.
Ativista e comunicadora, produz conteúdos para a internet sobre pautas progressistas. Eleita para o cargo de vereadora de Recife (PE) pelo PT.
Cantora, compositora e diretora artística do Movimento Uniformemente Variado (MUV).
Primeira travesti a ocupar um cargo político no Brasil, foi uma das homenageadas da Marsha Nacional Trans por sua contribuição significativa à luta pelos direitos trans no país.
Primeira travesti a receber o título de doutora honoris causa no Brasil e o Prêmio de Direitos Humanos da Presidência da República. Compõe a diretoria da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e a Atração/BA, onde dá nome à Escola de Formação Política Dra. Keila Simpson.
Laélia de Alcântara (in memoriam)
Foi pioneira na política brasileira, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar o cargo de senadora, representando o estado do Acre. Médica formada, transferiu-se para o estado devido à carência de profissionais na região, onde se destacou como a primeira mulher médica do Acre. Em sua trajetória política, defendeu a democracia, a equidade de gênero e os direitos sociais.
Cantora, atriz, compositora e empresária argentina. A artista levou o lenço verde, símbolo da luta pelo aborto legal, para os palcos e até mesmo para o tapete vermelho do Grammy Latino em 2018, e também para a abertura do Martin Fierro, principal prêmio da televisão argentina.
Comunicadora, mulher trans, travesti, feminista, ecossocialista, vegana e ex-assessora de Marielle Franco.
Professora, foi candidata ao cargo de vereadora em Joinville (SC) pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Uma das co-fundadoras do Movimento Feminista da Diversidade de Joinville e da UNA LGBT Joinville.
Co-diretora executiva e co-fundadora d’A Tenda das Candidatas. Advogada, especialista em direito público e mestra em políticas públicas em direitos humanos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa democracia, relações étnico-raciais, gênero, representação política, políticas públicas e sub-representação de mulheres na política.
Uma das idealizadoras e coordenadoras da campanha Nem Presa Nem Morta por Aborto, fundada em 2018, em defesa da descriminalização do aborto. Já trabalhou na ONU Mulheres Brasil, com comunicação & advocacy, e na Anistia Internacional Brasil, com educação em Direitos Humanos.
Mulher indígena, é estudante de Ciências Sociais e uma das representantes do Movimento Maloca UFSC, que luta pela permanência indígena na universidade. Também travou a luta pelo direito das mães estudantes. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis pela candidatura coletiva “Mandata Bem Viver”.
Filósofa, antropóloga, professora, militante do movimento negro e feminista, foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século 20. Presente nas lutas contra a ditadura militar, é fundadora do Movimento Negro Unicado (MNU). A obra “Por um Feminismo Afro-LatinoAmericano” (2020) reúne textos produzidos por ela.
Pedagoga, professora acadêmica e pesquisadora da área de Gênero e Educação. Mulher travesti, negra e gorda, é ativista do Acolhe Trans e do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans). Também é autora do livro Transfeminismo, lançado em 2021.
Sindicalista e militante, foi uma figura crucial na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas. Co-fundadora do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Recife e do Fórum de Mulheres de Pernambuco, faleceu em agosto de 2021, deixando um legado significativo para a luta das trabalhadoras domésticas e democracia no país.
Advogada, é coordenadora jurídica da Abraji sendo responsável por projetos como o Monitor de Assédio Judicial contra Jornalistas e o Programa de Proteção Legal para Jornalistas.
Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo, com especialização em direitos humanos pelo Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales e pós-graduada em enfrentamento e prevenção da violência pela Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa. Compõe o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, com atuação focada na promoção e defesa de direitos das mulheres, especialmente no campo de direitos sexuais e reprodutivos e violência de gênero.
Cantora, compositora, atriz e escritora brasileira nascida no Rio de Janeiro. Conhecida por seu estilo único, que mistura música pop, poesia e teatralidade. Seu trabalho aborda temas como amor, solidão e autodescoberta, sempre com um toque de humor e ironia.
Médica pela Universidade de São Paulo, mestra em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas e doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência nas áreas de saúde ambiental, saúde do trabalhador, atenção primária e agrotóxicos. É membra do Grupo de Trabalho em Saúde e Meio Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Diretora executiva do Instituto Marielle Franco. Formada em Direito, pesquisa sobre representação política de mulheres negras e é mestranda em Políticas Públicas e Direitos Humanos. Atua há 10 anos em organizações voltadas à defesa dos direitos humanos e à promoção da justiça racial e de gênero no Brasil e na América Latina.
Socióloga, com especialização em saúde coletiva e epidemiologia, é secretária adjunta da Rede Feminista de Saúde.
Vice-diretora do Instituto Memorial Lélia Gonzalez, organização que defende, divulga e difunde o legado da autora e ativista brasileira.
Psicóloga, doutoranda e Mestre no programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (UnB), estuda temáticas da Psicologia de Gênero, Psicologia Psicossocial e Psicologia Política.
Filósofa, mestra em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e especialista em Gênero e Sexualidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Co-coordenou a produção da publicação “Justiça reprodutiva para todes: saúde, gestação e parentalidades dissidentes”.
Diretora e co-roteirista de “Levante”, filme premiado no de melhor obra das sessões paralelas do Festival de Cannes. Formada em Direção e Roteiro pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba (2010-2014), completou um programa de pesquisa em cinema experimental no Departamento de Belas Artes da Universidade Concordia, em Montreal (2014).
Autora da marchinha feminista “O quê que foi, o quê que há?”. A Composição ficou em primeiro lugar na categoria “Marchinha Satírica” do Concurso de Marchinhas da cidade de Suzano em 2023.
Cantora, compositora, atriz e artista visual brasileira. Em 2015, formou a banda Liniker e os Caramelows, que chegou ao fim em 2020. Em 2021, lançou o primeiro álbum solo, “Indigo Borboleta Anil”, com o qual tornou-se a primeira artista trans brasileira a vencer um Grammy Latino, e protagonizou a série “Manhãs de Setembro”. Em 2023, tornou-se a primeira mulher trans a ser empossada como imortal na Academia Brasileira de Cultura. Neste ano, lançou o álbum “Cajú” que venceu quatro categorias no Prêmio Multishow 2024. A coletânea celebra a ancestralidade e nos lembra da importância da vulnerabilidade e do amor em meio às batalhas do dia a dia.
Especialista em estudos afro-latino-americanos e caribenhos, é promotora de justiça no Ministério Público do Estado da Bahia.
Especialista em Ciências Penais, co-fundadora do Coletivo Nós Seguras e do Projeto Transversais, feminista, abolicionista penal e produtora de conteúdo no perfil de instagram @liv.re_.
Assistente social, militante transfeminista e dirigente do coletivo Juntas! e do PSOL-DF.
Advogada e pesquisadora. Sócia-fundadora da Ricci Salomoni Sociedade de Advogados (RSLaw). Mestra em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Especialista em Direito Empresarial (IBMEC) e Direito Processual Civil (Instituto Bacellar), com estudos em feminismos, arte e patrimônio cultural pela Academia de Direito Internacional de Haia (Holanda) e certificação ESG pela Universidade de Cambridge (Inglaterra). Integrante da Comissão de Direito Ambiental da OAB/PR, da Rede LACLIMA e da Basa Network. Mãe.
Professora e presidenta da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Se posicionou contra mudanças que afetam a gestão democrática nas escolas estaduais. Em 2024, liderou a campanha “Nossa Escola, Nossa Escolha,” denunciando o impacto do Decreto 273, que estabeleceu exigências de quórum mínimo e possibilitou indicações políticas em caso de baixa participação.
Mestra em Direito pela Universidade Gama Filho, é juíza de direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Emitiu a sentença que condenou os executores de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Assistente social e moradora do Maciço do Morro da Cruz.
Professora há 18 anos, foi candidata ao cargo de vereadora de Paulo Lopes (SC) pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Jornalista, doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisa comunicação política em redes digitais, desinformação, gênero e direitos reprodutivos. Pesquisadora associada do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) NetLab/UFRJ e uma das autoras do estudo “Observatório da indústria da desinformação e violência de gênero nas plataformas digitais”.
Heroína da Revolta dos Malês, em Salvador (1835) – maior revolta de escravizados que ocorreu no Brasil – e tida como mãe abolicionista Luís Gama. Segundo a Fundação Cultural Palmares, Mahim foi trazida ao Brasil da Costa da Mina e escravizada no século 19. Inspirou a protagonista do livro “Um defeito de cor”, da escritora mineira Ana Maria Gonçalves.
Jornalista graduada (Unisinos) e mestra em Processos e Manifestações Culturais (Universidade Feevale).
Advogada especializada em apoiar a comunidade LGBTQIA+ e parte do Coletivo Dupla Maternidade.
Major, é a primeira oficial trans da Polícia Militar de Santa Catarina. Foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis (SC) em 2024 como integrante da “Elenira e Coletiva Popular por Floripa”.
Estudante de Educação Física (UERJ) e filha de Marielle Franco. É Diretora de Legado do Instituto Marielle Franco, uma organização sem fins lucrativos, criada pela família da vereadora, com a missão de inspirar, conectar e potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas da sociedade por um mundo mais justo e igualitário.
Professora associada e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (Lance), da Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências Biomédicas pela City University of New York (Estados Unidos). Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica.
Cantora, compositora, produtora musical, atriz, escritora, dançarina e empresária estadunidense. A artista é conhecida por abordar temas ligados à sexualidade feminina e a diversidade na música pop, além de enfrentar preconceitos. Em vários momentos desafiou o conservadorismo.
Foi uma freira católica brasileira, pertencente à Ordem Franciscana Secular. Foi a única freira presa e torturada durante a ditadura militar no Brasil.
Obstetriz formada pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), é integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde.
Médica e influencer, ajudou a fundar um abrigo exclusivo para crianças e mulheres no município de Canoas durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul provocada pelas enchentes.
Jornalista que trabalha no Fut das Minas, Canal GOAT e TV Brasil.
Mulher negra, LGBT, socióloga, ativista e política brasileira. Era vereadora no Rio de Janeiro pelo PSOL. Defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a intervenção federal no Estado. Foi brutalmente assassina em março de 2018. Este ano, seus assassinos foram condenados. Sua história nos lembra da importância da luta por memória, verdade e justiça.
Boxeadora que representou a República Democrática do Congo nas Olímpiadas 2024 e denunciou a violência que assola o seu país após uma partida.
Psicóloga com especialização pela PUC-SP (2019). Com mais de duas décadas de experiência tem se dedicado a palestras, cursos e talks com foco em questões de raça, gênero, diversidade e saúde mental. É autora de três e-books que abordam temas como relações raciais, branquitude e autocuidado.
Assistente de Coordenação de Projetos e Incidência Política de Criola, enfermeira obstétrica, sanitarista e mestra em Relações Étnico-Raciais.
Testemunhou o assassinato do irmão pela Polícia Militar. No dia seguinte, junto com seu pai, foi à delegacia e reconheceu um dos assassinos de seu irmão, que nunca foi preso. Passou a ir diariamente à delegacia buscar justiça. Sua luta fez com que fosse apelidada pela imprensa como “Marli Coragem”.
Indígena da etnia Bororo, é a primeira cacica trans do Brasil. Sofreu com a escassez hídrica na infância e hoje participa ativamente da luta por acesso à água potável para a sua aldeia.
Jornalista, escritora e política brasileira, é fundadora do “Instituto E Se Fosse Você?” que, em 2024, lançou “Plantão de Apoio Onde Ela Quiser!”, para mulheres vítimas de violência política de gênero e raça.
Advogada criminalista que defendeu uma vítima de violência doméstica acusada de tentativa de homicídio contra o ex-marido após tê-lo atingido com um golpe de faca enquanto se defendia de uma das agressões. A absolvição da mulher trouxe alívio aos movimentos sociais que acompanharam o júri popular e emocionou o júri, composto majoritariamente por mulheres, que não conseguiram conter as lágrimas durante a leitura da sentença.
Professora de filosofia independente, escritora e artista visual. Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Autora, entre outros, de “Como conversar com um fascista?” (2015), “Mundo em disputa” (2024) e “Complexo de vira-lata: Análise da humilhação colonial” (2021).
Psicóloga. Os agrotóxicos afetaram sua família em três gerações: na infância, Márcia sofreu uma infecção de pele; depois, o pai Zé Maria, denunciava, de forma combativa, os danos causados pelos agrotóxicos na comunidade Tomé, interior do Ceará, foi assassinado por pistoleiros; a filha de Márcia foi diagnosticada com puberdade precoce por consequência da contaminação por agrotóxicos.
Compositora da música “Marchadelas”, descrita como um dos gritos contra o assédio sexual no Carnaval. A marchinha usou como referência casos de assédio registrados em Campinas (SP), e foi apresentada e selecionada para a final do 1º Festival de Marchinhas do Tonicos Boteco, um tradicional bar da cidade no interior paulista.
Jornalista, publicitária e diretora das organizações Think Olga e Think Eva. As organizações compartilham a mesma missão: conscientizar sobre questões de gênero e interseccionalidades, além de educar e capacitar pessoas que se identificam como agentes de mudança na vida de mulheres.
Historiadora e professora da educação pública do estado de Santa Catarina, foi candidata ao cargo de vereadora de Florianópolis (SC) em 2024 pela “Elenira e Coletiva Popular por Floripa”.
Professora da educação básica de Florianópolis (SC).
Doutora em Análise do Discurso que estuda discursos sobre a pobreza menstrual e denunciou a violência que assola o seu país após uma partida.
Símbolo da luta contra a violência doméstica. Após sobreviver a duas tentativas de feminicídio por parte de seu ex-marido, Maria da Penha lutou por justiça durante 19 anos, até que, em 2006, a Lei Maria da Penha foi sancionada, oferecendo maior proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. É reconhecida mundialmente pela sua luta incansável e continua sendo uma defensora ativa dos direitos das mulheres no Brasil.
Maria das Dores Pereira da Silva
Integrante do Coletivo de Mulheres da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), é defensora das comunidades negras rurais quilombolas.
Co-roteirista de “Levante”, filme brasileiro premiado na categoria de melhor obra das sessões paralelas do Festival de Cannes. Escritora e roteirista venezuelana, radicada no Brasil. Mestre e doutora pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Doutora em Antropologia Social e atualmente atua como Secretária Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC/SC).
Deputada Federal (PT/RS) formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Educação e Violência Infantil e doutora em Ciência Política pela mesma instituição. É autora da lei que estabelece o protocolo “Não é Não”, que busca prevenir o constrangimento e violência contra mulheres e atuar para proteger a vítima.
Maria Firmina dos Reis (in memoriam)
Considerada a primeira romancista negra do Brasil. Ela publicou em 1859 o livro “Úrsula”, considerado o primeiro romance abolicionista do Brasil.
Apesar dos inúmeros ataques, perseguições e difamações, lutou para que a violência sexual que sofreu não passasse impune. Em 2024, o Superior Tribunal Federal, em julgamento histórico, votou por unanimidade a procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 1107, para excluir a possibilidade de que partes e procuradores invoquem o histórico sexual e o modo de vida da vítima no processamento dos crimes contra a dignidade sexual e de violência contra a mulher. Ou seja, fazer cumprir os dispositivos previstos no Código de Processo Penal que foram incluídos pela Lei 14.245 de 2021, conhecida como Lei Mariana Ferrer.
Formanda em Serviço Social pela UFSC, Colunista no Portal Catarinas, Pesquisadora em Direitos Humanos no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (UFSC). Em sua trajetória tem como marcos de atuação a Lei do Reconhecimento das Famílias Homoafetivas, o Decreto Estadual do Nome Social e a Política de Ações Afirmativas para pessoas trans e travestis na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com seu ativismo, busca ampliar as vozes das minorias políticas no cenário político.
Defensora Pública do Estado do Paraná. Atual coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (NUDEM). Bacharela em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Bacharela em Direito pela Universidade de São Paulo (USP).
Médica obstetra e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. Atua nas áreas de saúde da mulher, direitos reprodutivos, clínica médica, saúde mental, ginecologia e obstetrícia, demandas sociais, concepções discentes, currículo e formação médica.
Graduada em Direito e mestra em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutora em Política pela New School for Social Research (Estados Unidos), pesquisa como os discursos dos direitos e as estratégias jurídicas impactam as lutas por justiça social e de gênero. É co-fundadora e colaboradora do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular.
Professora do Departamento de Física e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Foi candidata a vereadora de Blumenau (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Sua militância ganhou força em 2019, após sofrer uma tentativa de feminicídio por parte do pai do seu filho. Atualmente, integra o Coletivo Segurando as Pontas, o Instituto Mães do Amor e participa da Marcha da Maconha. Como diarista, luta pela valorização do trabalho doméstico e pela ocupação de espaços de poder por mulheres.
Integrante fundadora e coordenadora do Baque Mulher Floripa, é defensora da cultura afro-brasileira e suas manifestações. Com formação em Educação, acredita que a coletividade é um princípio afrocivilizatório que deve ser valorizado para enfrentar as barreiras impostas à cultura negra.
Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, especialista em Serviço Social e mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua nas áreas de promoção da saúde, saúde ambiental, saúde do trabalhador e justiça socioambiental.
Historiadora, professora aposentada do Departamento de História da UDESC. Membro do Laboratório de Relações de Gênero e Família (LABGEF), do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), do GTGênero (ANPUH Brasil) e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB). Autora de artigos, capítulos de livros e artigos de História, Gênero, Feminismo, Divórcio, Mercado do Sexo, Mídias.
em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas- SBI/IUPERJ. Professora Associada do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher – NEPEM e do Centro do Interesse Feminista e de Gênero – CIFG.
Bacharel em Direito e pós-graduada em Direito Processual Civil, é diretora de Proteção de Crianças e Adolescentes da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Pesquisadora italiana, se dedica ao estudo da Idade Média e da Literatura Germânica, com enfoque na religião e magia.
Enfermeira obstetra, é fundadora do AmaNascer, um grupo de parto humanizado que reúne enfermeiras obstetras e parteiras tradicionais e também integra o movimento em defesa do Centro de Parto Normal (CPN) de Florianópolis.
Advogada e conselheira do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedim/SC).
Eleita seis vezes a melhor do mundo e considerada a Rainha do Futebol, a atleta é inspiração para meninas e mulheres ao redor do mundo. Em 2024, disputou a última Olimpíadas e conquistou uma medalha de prata com a seleção.
Bolsista do Instituto de Pesquisas Sociais da América Latina (IICSAL-CONICET/FLACSO), doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires e ativista da Incidência Feminista e da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito.
Ialorixá de um terreiro no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis (SC).
Advogada, pós-doutora em democracia e direitos humanos no Centro para os Direitos Humanos e a Democracia da Universidade de Coimbra, Portugal. Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Geógrafa formada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), comunista, antirracista, feminista negra e integrante do Coletivo Juntas!.
Cantora e Diretora de Produção da 9ª Marcha do Orgulho Crespo de Curitiba.
Cantora, compositora e atriz estadunidense. Já participou de campanhas e doou parte do lucro de trabalhos para a Planned Parenthood, organização de justiça reprodutiva dos Estados Unidos.
Co-vereadora da Mandata Bem Viver do PSOL e membra da Marcha Trans Floripa.
Mulher indígena de 35 anos que morreu no parto após ter a interrupção de gravidez negada no Paraná. A história de Mirian foi citada em um dos relatórios-sombra que recomenda à Organização das Nações Unidas (ONU) uma série de medidas para garantir acesso ao aborto legal no Brasil.
Arquiteta urbanista, defensora de direitos humanos e direito à cidade, feminista, lésbica e cria da Maré. Vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL.
Coordenadora do Coletivo de Mulheres Negras Maria Maria (Comunema), Mônica atua em Altamira, no Pará, defendendo direitos das mulheres negras e lutando contra as ameaças à segurança de defensoras de direitos humanos.
Atua há mais de vinte anos em defesa dos direitos humanos e, junto a familiares de adolescentes e jovens cumpridores de medidas socioeducativas, ajudou a fundar o Movimento Moleque. Vereadora no Rio de Janeiro (RJ) pelo Psol, onde é presidenta da Comissão de Combate ao Racismo.
Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisadora em nível de Pós-doutorado do Observatório Sul-Sudeste do INCT Caleidoscópio – Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências. Co-coordenou a produção da publicação “Justiça reprodutiva para todes: saúde, gestação e parentalidades dissidentes”.
Esgrimista egípcia que conquistou o melhor resultado pessoal em Olimpíadas em Paris 2024 ao competir grávida de 7 meses.
Assistente social e professora, foi reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) por duas gestões. Foi uma das mulheres que enfrentaram a ditadura. Faleceu em 2011, aos 97 anos. A biblioteca do campus Perdizes da PUC-SP e a Comissão da Verdade da universidade carregam em sua homenagem o seu nome.
Há 10 anos, lidera a gestão e a operação da Think Eva e da Think Olga. Como sócia e co-fundadora, lidera a área de Cultura, desenvolvendo soluções para que marcas e empresas melhorem seu impacto social e construam uma cultura organizacional sensível a gênero.
Jornalista e coordenadora Executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra.
Liderança indígena e ativista, foi candidata a vereadora de Blumenau (SC) pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Tem longa trajetória de luta contra a invisibilidade dos povos originários em Santa Catarina e no Brasil.
Pesquisadora de pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL) e ao Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), ambos situados no IESP-UERJ.
Mulher travesti e ativista pelos direitos humanos e das pessoas LGBTI+. Primeira travesti eleita pelo Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre (RS).
Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestra em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), licenciada em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e bacharela em Ciências Sociais (UEL). Membro do grupo Insulae, de estudos sobre a Irlanda e a Inglaterra Antiga e Medieval e do Núcleo de Estudos Mediterrânicos (Nemed).
Pajé do povo Pataxó Hã Hã Hãe, era liderança espiritual e professora com importante atuação junto aos jovens e mulheres indígenas. Doutora em Educação por Notório Saber pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi morta a tiros durante um ataque de fazendeiros. Inspirou a luta do 8M SC 2024.
Mulher, negra, transgênero, referência na luta por direitos humanos e de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil. Entrou para a história dos direitos da população trans ao mudar o nome e o gênero em seus documentos sem que tivesse que apresentar um atestado médico.
Doutoranda em Filosofia Política Contemporânea na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e integrante da Frente Estadual pela Legalização do Aborto de São Paulo.
Foi candidata a vereadora de Garopaba (SC) pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Se destacou como uma líder estudantil e sua experiência como doula a capacitou a compreender as necessidades das mulheres durante a gestação e a maternidade.
Pesquisadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Cantora, compositora e atriz estadunidense. Ela é autora do Found 4 Good, projeto global que visa “a construção de um futuro equitativo e justo para mulheres e meninas, por meio do apoio direto a organizações sem fins lucrativos que defendem a educação feminina, apoiam os direitos reprodutivos e previnem a violência de gênero”.
Pedagoga, fundadora da União de Negros Pela Igualdade (Unegro), autora de “Mulher Preta na Política) e deputada estadual de Minas Gerais pelo PCdoB.
Ativista e pesquisadora do Grupo Internacional de Pesquisa sobre Autoritarismo e Contraestratégias – Fundação Rosa Luxemburgo (IRGAC).
Psicóloga e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Deficiência (NED/UFSC). Autora da dissertação de mestrado intitulada “Eu posso ser mãe sim: processos de significação acerca da gestação e da maternidade de mulheres com deficiência”.
Escritora brasileira, conhecida principalmente por suas séries de livros “Fazendo Meu Filme” (2008-2012) e “Minha Vida Fora de Série”(2011-presente).
Enfermeira e integrante do Grupo Curumim – Gestação e Parto.
Juíza federal da 8ª Vara da Justiça Federal de Porto Alegre (RS), suspendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe médicos de realizarem interrupção de gestação com mais de 22 semanas em caso de estupro.
Mestra em Artes Cênicas, integrante da Roda da Mulher Forrozeira e atriz.
Fundadora de uma escola de futebol para meninas em São José dos Campos, chamada Quero Jogar Futebol Feminino.
Cientista social, teóloga e cientista da religião. Integrante da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir.
Doutora em psicologia, responsável pelo estudo da Universidade Charles Sturt (Austrália) que revelou os efeitos prejudiciais de conteúdos do TikTok na saúde mental, na imagem corporal e nos comportamentos alimentares de mulheres.
Jornalista freelancer formada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com especialização em Jornalismo Digital pela PUC-RS. É criadora e editora da newsletter Expresso, sobre as eleições de 2024 em Florianópolis. Atualmente, cursa mestrado em Ciência Política na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Conquistou medalha de bronze no skate street durante as Olimpíadas 2024.
Integrante da Rede Catarina de Palhaças e artista de rua, usa sua arte para promover mensagens de amor, coragem e resistência, especialmente em relação aos direitos das mulheres e da população LGBT+.
Doutora em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi responsável pela Comissão Crianças e Adolescentes no Fazendo Gênero 13.
Maior medalhista olímpica da história do Brasil, na edição de 2024 a ginástica artística conquistou medalha de ouro no solo, prata no salto, prata no individual geral e bronze por equipes. É considerada a maior ginasta da história da América Latina.
Cientista política pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) e doutoranda em Ciências Sociais pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede México.
Fundadora e diretora executiva do Vivas, projeto que auxilia meninas e mulheres a acessarem os serviços de aborto legal no Brasil e exterior.
Professora doutora de Oceanografia e Clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Socióloga, é deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Sul. É titular da Comissão de Direitos Humanos e coordenadora da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular.
Advogada e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina.
Advogada feminista, escritora e gerontóloga, coordena a ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade, integra a Comissão de Direitos Humanos da OAB, a ABC Ciclovias, a Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) e o Conselho Municipal de Saúde.
Advogada, membro do Coletivo Memória, Verdade e Justiça. Foi uma das sete estudantes presas por afrontar a autoridade dos ditadores do país e do Estado de Santa Catarina durante a Novembrada, que aconteceu em Florianópolis, em 30 de novembro de 1979.
Presidente da Comissão Nacional Especializada de Violência Sexual e Interrupção Gestacional Prevista em Lei da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Licenciada em Letras e servidora pública, é deputada federal pelo PSOL de São Paulo.
Naturóloga, artista, e dançaterapeuta. Idealizadora e coordenadora geral do Cores de Aidê, lidera o bloco formado por mulheres e pessoas não-binárias que trazem uma perspectiva feminista ao carnaval.
Psiquiatra e psicoterapeuta, chefe da Unidade de saúde mental do Ministério da saúde da Palestina.
Formada em letras, pedagogia e jornalismo, é considerada a primeira mulher trans a ancorar no jornalismo brasileiro. Integrante do Coalizão T, movimento que amplifica a voz das pessoas trans.
Pedagoga, pesquisadora e educadora social. Coordenadora da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh). Liderou o projeto “Portal Memória Feminista Antirracista”.
Diretora executiva do ELAS+, primeiro fundo a investir exclusivamente na promoção do protagonismo das mulheres, pessoas trans e não binárias.
Ativista cis estadunidense pelos direitos reprodutivos.
Presidenta do Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino Khader Mahmud Ahmad Othman.
Socióloga. Integrante de Néias e Coordenadora do Laboratório de Estudos de Feminicídios, da Universidade Estadual de Londrina.
Se define como uma feminista anticapitalista e em seus trabalhos analisa o capitalismo e as relações entre o trabalho assalariado e o trabalho reprodutivo sob uma perspectiva crítica de que o corpo das mulheres é a última fronteira do capitalismo.
Mãe de dois sobreviventes da Chacina do Curió, que deixou 11 mortos e sete feridos, no bairro de Fortaleza, em 2015. Integrante das Mães do Curió, movimento que luta por justiça e reparação para as vítimas.
Ginasta artística estadunidense, vencedora de trinta medalhas em campeonatos mundiais, sendo vinte e três delas de ouro. É a ginasta mais condecorada na história do seu país em mundiais. Participou de pódio histórico nas Olimpíadas 2024 ao lado de Rebeca Andrade e Jordan Chiles.
Antropóloga e doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Integrante da Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
Compositora da música “Marchadelas”, descrita como um dos gritos contra o assédio sexual no Carnaval. A marchinha usou como referência casos de assédio registrados em Campinas (SP), e foi apresentada e selecionada para a final do 1º Festival de Marchinhas do Tonicos Boteco, um tradicional bar da cidade no interior paulista.
Ginasta artística estadunidense. Ela fez parte das equipes que conquistaram o ouro no Campeonato Mundial de 2022, no Campeonato Mundial de 2023 e no Campeonato Pan-Americano de 2018.
Pesquisadora associada da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política (SPW).
Atriz, bailarina e modelo teuto-brasileira. Disse que a experiência de ser mãe a fez refletir sobre a questão do aborto e o direito da mulher ao seu próprio corpo.
Socióloga, educadora feminista e realizadora audiovisual, dirigiu, junto com Luís Henrique Leal, o documentário “Digo às companheiras que aqui estão” e coordenou a construção de material pedagógico inspirado na vida de Lenira Carvalho.
Stella Francisca do Nascimento
Advogada e articuladora social. Pós graduanda em Ciências Criminais. Membra da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE). Integrante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa).
Feminista, formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduada em Cinema pelo Centro Universitário Belas Artes e mestra em Estudos de Gênero pelo GEMMA, programa do Erasmus Mundus. Ao longo da trajetória, esteve sempre próxima a temas voltados a questões de gênero e feminismo.
Filósofa, escritora e ativista antirracista do movimento social negro brasileiro, é fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Sua trajetória é marcada por inúmeras contribuições à promoção de políticas públicas em benefício da população negra. A obra “Escritos de uma vida” (2019) reúne artigos de sua trajetória.
Integrante das Católicas Pelo Direito de Decidir e da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto. Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestra em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Professora e moradora da periferia, a necessidade de políticas públicas para mobilidade e acesso a quem tem deficiência a motivou a entrar na política. Vereadora de Taubaté (SP) pelo PSB.
Primeira vereadora negra a tomar posse em Florianópolis (SC), é uma lutadora social reconhecida em várias áreas essenciais para a cidade. Está sempre na luta em defesa da democracia, contra as opressões, como racismo, machismo, LGBTfobia, fascismo e racismo religioso – e por serviços públicos de qualidade para todas e para todos.
Assistente social e coordenadora de Projetos Sociais do Centro Cultural Anastasia, em Florianópolis (SC).
Jornalista, mestra e doutoranda em Jornalismo (UFSC), pesquisadora nos grupos Transverso e DhJor (Jornalismo e Direitos Humanos). Autora do livro “Por exclusão ou tutela: os silenciamentos das pessoas com deficiência no Jornalismo” (em breve pelo Selo Comunicação e Sociedade – PPGCom/UFJF).
Advogada, mestra em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP) e mulher com deficiência física, trabalhou pela primeira vez como mesária nas eleições de 2024.
Jornalista, escritora, roteirista, repórter e atriz brasileira, que escreve livros direcionados ao público adolescente.
Jornalista, cientista política, integrante do Levante Feminista contra o Feminicídio e fundadora do Coletivo Feminismo Plural. Após a catástrofe climática no Rio Grande do Sul, ajudou a produzir um protocolo de emergência com orientações para salvar, acolher e defender os direitos das mulheres durante momentos de crise climática.
Artista, autora e professora de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Tereza do Quariterê (in memoriam)
Ficou conhecida pela liderança e insurgência no Quilombo do Quariterê, localizado no Mato Grosso durante o Brasil Colonial. Ela tornou-se a referência das pessoas negras escravizadas embarcadas do Sul de Angola, via portos de Benguela, para cruzar o Atlântico. Assumiu a liderança do Quilombo do Quariterê na década de 1750, além de estruturar e organizar política e militarmente a resistência.
Médica e influencer, ajudou a fundar um abrigo exclusivo para crianças e mulheres no município de Canoas durante a catástrofe climática no Rio Grande do Sul provocada pelas enchentes.
Professora e integrante do Movimento Negro Unificado (MNU/SC).
Segunda mulher negra a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), foi eleita vereadora de Joinville (SC) pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Vanessa acredita que ao ocupar um cargo na câmara, levará uma perspectiva inclusiva e representativa e está comprometida com a defesa da educação pública, saúde e cultura e com a proteção dos direitos das mulheres, da juventude e da população negra.
Advogada especialista em Direito de Família e Sucessões.
Graduada em Letras – Português e Francês pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem especialização em escrita, gramática e arte hieroglífica pelo Instituto Kheops de Paris. Mestra em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e atualmente é Doutoranda em Literatura na UFSC.
Advogada com perspectiva de gênero.
Repórter investigativa em O Globo, além de advogada, tendo passado por Jornal do Brasil e O Dia. É autora do livro “Mataram Marielle: como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou o submundo do crime”. A obra, escrita com o jornalista Chico Otavio, se debruça sobre o assassinato político mais emblemático dos últimos anos.
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Natural de São Sebastião do Paraíso (MG), tem trabalhado na Doutrina Espírita e já psicografou dezenas de livros, que têm enriquecido nossa Literatura. Entre suas obras, está “Violetas na janela”, que narra a história de Patrícia, uma jovem que desencarna aos 19 anos.
Atriz, dramaturga e roteirista. Está na lista dos artistas que já defenderam o direito ao aborto. Chegou a participar de vídeo que denunciava a suspensão, pelo Conselho Regional de Medicina, de médicas que atuavam no serviço de aborto legal em São Paulo, simplesmente por realizarem seu trabalho.
Jornalista, doutora em Comunicação pela UFF (Universidade Federal Fluminense), assessora de comunicação no Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) e consultora da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras. Tem como agenda de pesquisa o jornalismo independente, a partir da decolonialidade e do conceito de encruzilhada. É também escrevivente.
Ativista argentina pela causa do aborto, integra o Proyecto Generar, programa que busca fortalecer as instituições de gênero e diversidades nos estados e municípios argentinos, e a organização Mujeres de la Cámpora.
Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pós-graduada em Ciência da Literatura pela mesma instituição. É professora, escritora e autora do livro-conceito “Dororidade”, publicado em novembro de 2017 pela Editora NÓS.
Jornalista, mestra em Comunicação Social (PUC Minas) e doutora em Ciência Política (UnB). Pesquisadora vinculada à Rede de Pesquisas em Feminismos e Política, à Red de Politólogas e ao Grupo de Pesquisa em Democracia, Comunicação e Sociedade – Decos (DCS/UFSCar).
Integrante do maracatu Arrasta Ilha e doutora em Antropologia, pesquisa invisibilidade negra, práticas e performances culturais negras, patrimônio imaterial afro-brasileiro, religiões de matriz africana, políticas de ações afirmativas e feminismos negros.
Reconhecida como a primeira pessoa trans registrada na história do Brasil. Negra e escravizada, viveu em Salvador no século XVI, durante o período colonial. Xica foi denunciada à Inquisição Portuguesa sob acusações de “sodomia” e por usar roupas consideradas femininas, o que desafiava as normas de gênero da época. A Escola de Samba Paraíso de Tuiuti terá como enredo de 2025 “Quem tem medo de Xica Manicongo?”.
Atleta que representou o Azerbaijão no tiro com arco nas Olimpíadas 2024 e competiu grávida de seis meses e meio.