Os maiores desafios para o feminismo permanecem conectados aos mecanismos patriarcais de opressão, subjugação e controle social, e não só no registro de gênero. O combate ao machismo e à misoginia, e as demandas por igualdade, direitos e autonomia seguem centrais, e é também preciso confrontar o racismo, a exploração capitalista, o capacitismo, a lesbofobia, a crise climática, a transfobia e as invasões territoriais, dentre outras violências e ameaças ao bem viver. 

Este ensaio não se propõe a exaurir esta questão, até porque, como lembrou Bruna Benevides, o simples fato de se afirmar feminista é um desafio. A motivação para esta escrita veio na esteira de dois acontecimentos em Santa Catarina. Um, o suposto 1o Congresso Antifeminista1 agendado para oito de março na Assembleia Legislativa do estado. Outro, a decisão do 8M SC – Florianópolis, seguido pelo 8M de Jaraguá do Sul e Joinville, de firmar compromisso favorável ao feminismo transinclusivo.

Vou retornar a estes fatos ao longo do texto, e no processo levantar outras observações sobre pontos em comum entre eles, no sentido das ambivalências que habitam, e outros desafios para o feminismo: o binário de gênero e a sujeita universal.

Explico no meu livro Patriarcado Gênero Feminismo que o binário de gênero é um sistema que aglutina toda a humanidade em duas categorias essenciais que falsificam a rigidez da divisão macho/homem/masculino e fêmea/mulher/feminino. Como sistema de gênero, o binário é tão aceito que chega a ser tomado como natural, mas isso não o torna menos falacioso, e insistir nele é capcioso

A inclusão pelo desapego ao binário de gênero é um desafio urgente para o feminismo. O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos estima que até 1,7% da população nasce com características intersexuais, e 3% da população global se identifica como transgênero, gênero fluido ou não binário (Statista, 2023). Como já afirmei em outro texto, o binário de gênero é um conceito que serve para controlar corpos pela redução da linguagem, e ainda que a existência de algumas pessoas ocorra na lógica binária, existe muita gente que não cabe nela. 

Sobre  a sujeita universal, entre 2020 e 2021 o Catarinas publicou dois textos e uma linha do tempo em que eu, Izabel Belloc e Andressa Mourão Duarte apresentamos alguns significados de sujeito universal. Replico trecho do glossário abaixo, o que deve ajudar a explicar o sentido com que, neste ensaio, emprego seu correlato binário.

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Imagem: print de trecho do glossário embutido no texto Os corpos que governam o Brasil: do sujeito à sujeita universal, publicado em 6/10/21.

A conscientização feminista sobre a sujeita universal2 é outro desafio, e que também pode ser compreendido com base em dados. Os números demonstram que a representatividade política das mulheres não segue proporções populacionais, e carrega iniquidades entre mulheres nas esferas de poder. Ou seja, quando mulheres chegam na política institucional, elas são majoritariamente brancas e cis, o que significa que, na essência da desigualdade, a sujeita universal se equipara ao sujeito universal.

Pensar gênero de forma binária é crença. Afirmar que só existem machos e fêmeas é geneticamente falso. E propor que todo homem é macho/todo macho é homem, ou que toda mulher é fêmea/toda fêmea é mulher, além de ser violento para com pessoas trans e não binárias, desconsidera completamente a existência das pessoas intersexuais. Isso só aprofunda as desigualdades das quais se beneficiam os sujeitos universais, e tem como efeito o oposto do feminismo.

Um pouco sobre o oito de março e o #8M

Em 1975 a ONU sedimentou o oito de março como Dia Internacional das Mulheres. Embora não haja concordância absoluta sobre a origem do marco, o dia foi instituído no rastro da principal manifestação de mulheres proletárias por melhores condições de vida e trabalho na Rússia czarista, que aconteceu na data, em 1917. Há registros, no entanto, desde pelo menos 1909, em diferentes dias e lugares, unindo movimentos socialistas e sufragistas. Já o #8M deriva da Greve Internacional de Mulheres, iniciativa de 2017 por um protesto organizado em 50 países contra o feminicídio, pela descriminalização e regulamentação do direito ao aborto, e em combate à desigualdade de gênero.

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Mapa da participação na Greve Internacional de Mulheres, o 8M de 2017 (Fonte: Intercept Brasil).

 O 8M SC surgiu no bojo destas mobilizações, e em 2024 lançou uma carta-compromisso pelo fortalecimento e promoção do feminismo transinclusivo. Após a divulgação desta excelente decisão, muitas sujeitas universais antigênero atacaram o 8M SC – a maioria se escorando no argumento estapafúrdio do binário, o que demonstra a teimosia orgulhosa de uma interpretação essencialista e simplória sobre genética, biologia e fisiologia.

Esta dificuldade em reconhecer e assimilar a variedade sexual e de gênero anda de mãos dadas com o fundamentalismo religioso e com o antifeminismo. Ambos fomentam a manutenção de um modelo social que tem como simbolismo mais conhecido a fábula reducionista de Adão e Eva. Ao fim, prezam pela conservação de papéis sociais que o próprio feminismo, há mais de um século, vem denunciando como detrimental para as mulheres.

A Mudiá – Coletiva Visibilidade Lésbica de Floripa lançou um eximiamente redigido manifesto contrário à política de exclusão de pessoas trans em nome de uma perspectiva falaciosamente “crítica de gênero”. Para elas (e muitas outras) o lesbofeminismo parte do pressuposto de que a heterossexualidade compulsória serve à ideologia patriarcal que naturaliza a associação de mulheres aos trabalhos de reprodução e cuidado. Tenho pleno acordo, especialmente quando dizem que “não se combate o essencialismo patriarcal com um suposto essencialismo feminista do qual não é possível escapar e no qual somos reduzidas a ‘fêmeas humanas’.

Deus, pátria e sujeita universal

Em 19 de fevereiro deste ano, a página de Facebook da fêmea humana, deputada estadual pelo PL em Santa Catarina, e conhecida sujeita universal antifeminista e antigênero, Ana Caroline Campagnolo, promoveu a divulgação de um Congresso Antifeminista a acontecer justamente no dia oito de março. A agenda da ALESC informa que o evento ocupará o Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright e o Auditório Deputada Antonieta de Barros, das 08h às 22h. Não encontrei mais informações, nem como fazer inscrição, nos sites ou redes da assembleia e da deputada. 

Outra notória sujeita universal antifeminista e antigênero, a presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, abriu a manifestação de apoio a seu marido, em 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, atacando a garantia firmada na Constituição de 1988 pela laicidade do Estado. Na fala ufanista – que ela finalizou abençoando Israel em nome de Jesus – Michelle direcionou palavras específicas às mulheres, relatando reconhecer as dificuldades de estar à frente da política.

Usurpando retórica feminista – ação coerente com a prática da extrema direita de incorporar a gramática das esquerdas em perversão de sentido – ela afirmou reconhecimento de que “O assassinato de reputação é diário, mas algo muito maior e muito mais forte nos move para continuarmos lutando pela nossa nação.” 

Apelar para o mistério exige repudiar a razão, a lógica e os fatos, sobre os quais é preciso haver consenso para que exista diálogo e, portanto, democracia. É esperado dos fiéis bolsonaristas tratar a política como uma guerra santa. Para Jonas Medeiros, diretor de pesquisa do CCI/Cebrap e jardineiro fiel da etnografia dos autointitulados ‘patriotas’, a justiça divina virou o último recurso deste campo. Como ele escreveu na Revista Piauí o desafio do bolsonarismo agora é “forjar uma nova liderança que seja elegível e capaz de manejar o campo reacionário e manter unida uma frente ampla que viabilize a hegemonia da extrema direita sobre a direita e a centro-direita”. 

O TSE divulgou em 2022 que mulheres correspondem a 52,65% do eleitorado brasileiro, e não é apenas aqui que a extrema direita, a direita, e a direita fundamentalista monoteísta levam esta maioria populacional em consideração para suas estratégias políticas. Sujeitas universais como Michelle Bolsonaro e Ana Caroline Campagnolo são figuras importantes para a manutenção do poder patriarcal. Elas fazem parte de um grupo global contemporâneo, que inclui Nicky Haley nos EUA, Giorgia Meloni na Itália, Alice Weidl na Alemanha, Marine Le Pen na França e Karine Milei na Argentina. Essas figuras desempenham papel performático na política para seduzir o eleitorado feminino, enquanto promovem a perpetuação das lógicas patriarcais nas esferas de poder. 

Em 2016 eu escrevia para a Carta Capital, e salientei que gênero seria um elemento central aos debates porvir sobre política, e poderia servir como chave para o entendimento acerca de questões comuns aos processos de retrocesso que começávamos a enfrentar. Logo depois ficou igualmente evidente que raça era tão crucial quanto. Em dezembro daquele ano foi divulgado o papel decisivo que mulheres brancas tiveram para a eleição de Donald Trump nos EUA. Segundo o Pew Research, 47% delas votaram nele, contra 39% em Hillary Clinton, enquanto 98% das mulheres negras votaram em Clinton, e não há dados significativos que indiquem que alguma tenha votado em Trump. 

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Em 2018, de acordo com a professora do Departamento de História da UFRGS, Céli Pinto, o movimento #EleNão em repúdio ao então candidato a presidente Jair Bolsonaro foi a maior manifestação, tanto de mulheres quanto contra um postulante político, na história do Brasil (BBC). Embora não saibamos com exatidão os percentuais por gênero e raça, para votos em Lula nas eleições presidenciais de 2022, mais de uma pesquisa3 de intenção demonstrava que nem a presença ostensiva de Michelle na campanha de Jair mudou o fato de que a opção da maioria das mulheres brasileiras era pelo oponente do Messias. 

Uma leitura possível de dados dos pleitos dos EUA em 2016 e Brasil em 2022 diz respeito à influência política da sujeita universal. As mulheres brancas formaram a maior parte do eleitorado estadunidense que elegeu Trump em 2016, e no Brasil que elegeu Lula em 2022, dados do Censo do IBGE revelaram que a maior parte da população brasileira é mulher (51,5%), mas não branca (45,3% se declaram pardos). 

Empoderamento, moralismo e racismo

Em seu livro de 2023 The Women of the Far Right: Social Media Influencers and Online Radicalization (“As mulheres da extrema direita: influenciadoras e radicalização online”), a pesquisadora Eviane Leidig examina o fenômeno de influencers de extrema direita que recrutam audiências para o nacionalismo branco com táticas de identificação intimistas e individualizadas – como por mensagens trocadas em grupos organizados, ou na efemeridade dos “stories” do Instagram. No contínuo histórico de subjugação feminina, estas influencers são instrumentalizadas para exaltar tendências antifeministas (e anti-islã): a “boa” família (branca) de um “bom” casamento (heterossexual) com crianças que praticam “bons” valores (ocidentais). 

Em sua investigação da persona das #tradwives – as “esposas tradicionais”, crescente grupo nas redes sociais que promove a ascensão e radicalização da domesticidade branca – a pesquisadora Devin Proctor reitera a ideia da usurpação de retórica feminista para perversão de sentido, afirmando que, para combater as inevitáveis ​​críticas à misoginia, estas mulheres enquadram sua escolha como sendo empoderada. 

Também em 2023, Camila Rocha, Esther Solano e Lilian Sendretti, da Universidade de São Paulo, publicaram uma pesquisa na qual investigam como a noção de empoderamento associada à valorização moral da mulher, dentro da lógica binária de gênero, ajuda a explicar a atuação da extrema direita atual4

As autoras mostram como a naturalização das diferenças de gênero é fundamental para a cosmovisão da direita, que postula a defesa da família tradicional como fundamento de uma pátria próspera. Também reiteram a cooptação de agendas feministas (sem o nome feminismo), tornando-as mais palatáveis ao reivindicar papéis de gênero como uma celebração do empoderamento das mulheres. Isso possibilita uma disputa, com o campo feminista, pelo eleitorado feminino a partir de um viés conservador. 

Elas ainda sugerem que a percepção de imoralidade que ronda o espectro feminista abre espaço para discursos religiosos que encorajam uma espécie de empoderamento oriundo da valorização moral das mulheres a partir de papeis sociais de devoção – seja a Deus ou aos trabalhos de cuidado, sobretudo a maternidade. Esta estruturação ideológica e cognitiva possibilita o enaltecimento da sujeita universal e a rejeição de mulheres trans como “falsas mulheres”, numa semelhança assustadora com o apego ao binário de gênero que informa discursos do autointitulado feminismo radical.

Conclusões

Barbara Smith sempre disse que um feminismo que não inclui todas as mulheres não pode ser compreendido como feminismo, e sim como um exercício feminino de autoengrandecimento. A usurpação das gramáticas feministas — demovidas do seu caráter antipatriarcal em performances de feminilidade empoderada — constitui a cooptação que a extrema direita faz das agendas feministas, perversamente se utilizando da voz e participação política das mulheres para estimular agenda oposta, essencialmente conservadora. 

A exaltação de uma visão essencialista do que significa ser mulher a partir de falsos pressupostos fisiológicos do binário de gênero tem efeitos não muito diferentes dos oriundos do enaltecimento da sujeita universal, submissa ao poder de Deus, dos homens e da supremacia branca e cisheteronormativa.

Esta crítica não é nova, e aparece no feminismo pelo menos desde o lançamento de “A Mística Feminina”, de 1963, em que Betty Friedan investiga a construção e manutenção das normas sociais que definem a existência das mulheres pela frivolidade consumista e devotada ao lar. Apagar o feminismo das pautas de mulheres para que gênero seja mais palatável, e em seu lugar colocar mais do mesmo da feminilidade que enfatiza a hegemonia da masculinidade (conceitos da Ordem de Gênero de Raewyn Connell), são dois dos mais eficazes mecanismos patriarcais de opressão, subjugação e controle social. 

A poeta Mariam Pessah, em evento do Festival Rastros do Verão em Porto Alegre, em março de 2022, disse lindamente que “o feminino não contempla todas as mulheres, mas o feminismo sim”. Encaminho a finalização deste meu ensaio com uma fala da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) em entrevista para a Revista ELA, um dia depois de ter sido anunciada como a primeira líder trans e negra de uma bancada partidária na Câmara Federal: “Todas as mulheres são afetadas pelo ódio, pelo não-direito de ocupar espaços dignos. E isso é o que nos une. Devíamos ter a clareza disso e deixar as diferenças de lado”. 

Que a partir deste 8M deixe de ser um desafio feminista a dificuldade em trabalhar na direção da inclusão a partir do desapego ao binário de gênero. Teremos eleições municipais em 2024, e enquanto algumas mulheres continuarem servindo de peões de uma guerra nada santa, os homens continuarão no poder. Nos beneficiará a todas – inclusive elas – que a diversidade e a inclusão das mais variadas mulheres se sobreponham à permanência desproporcional da sujeita universal nos cargos representativos. 


Notas de rodapé:

1 –  Digo “suposto” porque o congresso não é o primeiro do seu naipe no Brasil. Consta no repositório digital da Universidade Federal Fluminense, por exemplo, um artigo assinado por Alexsandra Ferreira Aquino afirmando que – e reproduzo verbatim o abstract: “O ‘I Congresso Antifeminista do Brasil’ aconteceu em agosto de 2018 no Centro do Rio de Janeiro, foi um evento organizado por antifeministas para, entre outras demandas, fomentar o debate sobre os malefícios do Movimento Feminista ao progresso de uma sociedade livre e segura para as mulheres do nosso país. O trabalho a seguir apresenta e analisa os assuntos tratados nas palestras apresentadas no congresso, que abordaram temas relacionados ao aborto e as propostas do movimento feminista, discorrendo sobre o papel do homem e da mulher na sociedade, através de uma abordagem religiosa e de definições biológicas. A agenda de debate se pautou na defesa da família tradicional e no combate ao feminismo. Além de entrevistas com mulheres que participaram do evento e se auto intitulam antifeministas”. (Artigo disponível em 4 de março de 2024, clique aqui para acessar.

2 –  Aqui faço saber que eu mesma sou uma sujeita universal, o Outro da lógica binária do “segundo sexo” da sociedade patriarcal. Sou mulher cis, fêmea pela fisiologia, de fenótipo branco, sem deficiência aparente e de aparência feminina, criada no seio do cristianismo ocidental pequeno-burguês. Sou feita de sangue e palavra, e meu fazer feminista não promove exclusão pois entendo que segregação, eliminação, negação e silenciamento de existências é o que faz o patriarcado supremacista branco e cisheteronormativo, e não apenas pelas mãos dos sujeitos universais – operações de exclusão são também feitas por sujeitas universais, antifeministas ou antigênero, quase sempre racistas e transfóbicas, que teimam em privilegiar uma definição estreita de mulher calcada na limitação imposta pelo binário.

3 –  Poder data: 58% das mulheres votaram em Lula x 43% em Bolsonaro (link); Instituto MDA: 44% x 30% (link); Datafolha: 51% x 42%(link); Genial/Quaest: 46% x 30% (link).

4 –  A hipótese delas é que a emergência de fenômenos como o pósfeminismo (conforme explorado por autoras como Angela McRobbie, Diane Negra, Yvonne Tasker, e, especialmente, Ros Gill, que enquadra o termo como uma sensibilidade crítica ao reconhecimento e repúdio concomitantes ao feminismo, principalmente na cultura de massa), o feminismo neoliberal (comumente associado à Nancy Fraser, mas originalmente apresentado como termo por Catherine Rottenberg, que argumenta que diferentes registros – político, econômico, social e afetivo – entram em colapso sob a hegemonia do neoliberalismo em que todas as formas de avaliação da vida são feitas através de métricas mercadológicas) e o feminismo popular (sobre o que Sarah Banet-Weiser lançou um livro em 2018, examinando os entrelaçamentos entre o feminismo e misoginia na cultura popular – publicidade, redes sociais e outras mídias), propiciaram sensibilidades que tornaram possível uma nova atuação feminina de extrema-direita, e deriva da excelente publicação de “Postfeminism, popular feminism and neoliberal feminism? Sarah Banet-Weiser, Rosalind Gill and Catherine Rottenberg in conversation”, em que discutem os desenvolvimentos dos conceitos que propuseram. Artigo disponível em 4 de março, clique aqui para acessar.

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    Joanna Burigo é natural de Criciúma, SC e autora de "Patriarcado Gênero Feminismo" (Editora Zouk, 2022). Formada pela PU...

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