Por Vandreza Amante
Fotos: Catarinas, Unsplash e reprodução
Com a Revolução Industrial, o capitalismo aprofundou as desigualdades, colocando meninas e mulheres urbanas em situação de vulnerabilidade, em péssimas condições de trabalho.
Por analisar o cenário de degradação das mulheres, as socialistas norte-americanas afirmaram como dia de luta o Woman’s Day (Dia da Mulher) no último domingo do mês de fevereiro.
Uma grande passeata em reivindicação de direitos foi organizada por mulheres em Nova York, nos Estados Unidos.
A II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, na Dinamarca, proclamou o Dia Internacional da Mulher por um viés de gênero e classe pelo direito ao voto.
No mesmo ano, as mulheres operárias estadunidenses se organizaram em defesa de condições dignas de trabalho, segurança, salário, férias, greve conhecida como “O Levante das 20 mil”.
As precárias condições de trabalho fizeram com que 125 mulheres morressem em um incêndio na Triangle Shirtwaist Company, indústria têxtil, em Nova York, Estados Unidos.
Em razão da primeira guerra mundial, o Dia Internacional da Mulher foi proibido na Alemanha, permanecendo de forma ilegal.
As mulheres russas soviéticas tomaram as ruas de Petrogrado (hoje São Petersburgo) na manifestação Pão e Paz, movimento de base da Revolução Russa.
Um ano após a Conferência Internacional das Mulheres Comunistas (1921), o dia 8 de Março foi estabelecido em um ajuste dos calendário de lutas das mulheres trabalhadoras.
O Dia Internacional da Mulher foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma data importante de construção coletiva de luta durante a I Conferência Mundial da Mulher.
O movimento da Greve Internacional das Mulheres, conhecido como 8M, se insurgiu em 40 países, com o lema “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós”.
8M