6 marchinhas de carnaval feministas para conhecer

Por Daniela Valenga

Não Vem Se Eu Não Quiser Do grupo Nem Secos, foi uma das finalistas do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, em 2018, e confronta o assédio no Carnaval.

“Não vem Que aqui não tem Não tem pra ninguém Se eu não quiser Meu bem, Meu corpo É só meu E de quem eu quiser.” (Não Vem Se Eu Não Quiser)

Hino Alô Frida Do bloco feminista Alô Frida, de Mossoro (RN), contra o machismo, o racismo e a LGBTfobia.

“Se tem machismo, racismo, eu falo! Eu não me Kahlo, eu não me Kahlo! Sem fobia, a folia será colorida! Alô Frida! Alô Frida!” (Hino Alô Frida)

O quê que foi, o quê que há? De Lili Figueiredo, ficou em primeiro lugar na categoria “Marchinha Satírica” do Concurso de Marchinhas da cidade de Suzano em 2023.

“Não me calo, não vem com discurso todo evoluído papo de desconstruído e do machismo você não abre mão” (O quê que foi, o quê que há?)

Mulher em Todo Lugar Do Grupo Moças do Samba, venceu o Festival de Marchinhas promovido pela JB Som e Bial Som no Acre em 2020.

“Tem mulher, mulher, mulher Tem mulher em todo lugar Mesmo com o machismo tentando nos oprimir Ninguém consegue nos barrar” (Mulher em Todo Lugar)

Marchadelas Escrita por Maíra Guedes, Carla Vizeu e Sheila Sanches, é descrita como um dos gritos contra o assédio sexual.

“Eu hoje vou pular meu Carnaval Com a roupa que eu quiser, não leve a mal Se eu vou de burca, ou fio dental.” (Marchadelas)

Queremos decidir! Paródia da música “Me Dá um Dinheiro Aí!” de Moacyr Franco. A nova versão é produzida por Adriana Mota e destaca a importância do aborto legal.

“Ei, você aí! Queremos decidir! Queremos decidir! Vai abortar? Ou não vai não? Legalizar é a melhor solução” (Queremos decidir!)

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Imagens: Mídia Ninja e reprodução.