Destacamos a fala da ginasta brasileira Rebeca Andrade: “Poder ser um espelho e uma inspiração para tantas crianças, e principalmente para as crianças pretas, é algo muito grandioso”.

Rebeca conheceu a ginástica aos 4 anos em um projeto social da prefeitura de Guarulhos. Sua tia, que trabalhava na equipe de limpeza do ginásio Bonifácio Cardoso, soube de um teste para jovens talentos. Ela levou as netas e Rebeca, que se destacou na seleção.

Com sete irmãos, Rebeca cresceu em uma família onde a mãe, empregada doméstica, era a principal responsável pelo sustento da casa. Como a mãe trabalhava o dia inteiro, seu irmão a levava para os treinos, embora houvesse períodos em que Rebeca não podia treinar por falta de recursos.

Aos dez anos, Rebeca mudou-se sozinha para Curitiba (PR) em busca de melhores condições de treino e, um ano depois, para o Rio de Janeiro, onde se tornou atleta do Clube de Regatas do Flamengo.

Estreou internacionalmente em 2012, aos treze anos, no Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística. Em 2016, participou das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Nos Jogos Olímpicos de 2021, em Tóquio, conquistou a primeira medalha feminina da ginástica brasileira, uma prata no individual geral, além de um ouro no salto.

Na edição de 2024, garantiu uma medalha de bronze por equipe, duas medalhas de prata, no individual geral e no salto, e uma medalha de ouro no solo.

É a atleta brasileira com mais medalhas olímpicas na história.

Ela é considerada a maior ginasta da história da América Latina.

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