Anna Paula Feminella destaca papel de políticas públicas no protagonismo de atletas paralímpicos
Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 iniciaram na quarta-feira (28).
Destacamos a reflexão da secretária nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Anna Paula Feminella: “Quando a gente fala em esportes paralímpicos, a gente também está falando de pessoas que estão construindo aí o seu protagonismo e sua vida foi viabilizada através de políticas públicas efetivas para esse público”.
Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina, é especialista em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública. Integra a equipe do Plano Viver Sem Limite, iniciativa do governo federal para garantir mais dignidade às pessoas com deficiência, suas famílias e comunidades.
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Através do programa, apoia a pasta dos Esportes no desenvolvimento dos atletas paralímpicos. Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, a educadora física comentou as expectativas para as Paralímpiadas 2024, que iniciaram na quarta-feira (28). No total, 279 esportistas integram a equipe brasileira, que tem a maior participação feminina da história dos jogos.
Na entrevista, a secretária apontou que as Paralimpíadas ainda precisam de mais visibilidade na mídia. “Acho que tem um entendimento ainda muito limitado que se deve ao capacitismo que a gente vive, a cultura que não reconhece as pessoas com deficiência como sujeitos de direitos, como pessoas também capazes de fazer grandes feitos”.
O Brasil é considerado uma potência nos Jogos Paralímpicos, graças a políticas públicas que têm sido fundamentais para alcançar esse status. Entre elas, a Lei Agnelo/Piva, que destina recursos das loterias para o esporte; a Lei de Incentivo ao Esporte, que permite a renúncia fiscal por parte de empresas e pessoas físicas para beneficiar projetos esportivos; e o Bolsa Atleta, que garante remuneração direta a atletas em diferentes níveis de suas carreiras.