Já está disponível o quarto vídeo da campanha de divulgação científica realizada pelo Laboratório de Estudos de Gênero e História, da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Portal Catarinas. “LGBTQIA+” explica o significado das principais letras usadas na sigla que ganhou força na década de 1990 e que continua sendo ampliada.

Assim como as anteriores, a produção tem o propósito de tornar mais acessíveis termos e conceitos utilizados nos estudos de gênero, feminismos e sexualidades, especialmente para o público jovem e adolescente que não está tão familiarizado com eles. Por isso, a escolha por vídeos curtos, didáticos e descontraídos. A campanha faz parte dos resultados do projeto “A internet como campo de disputas pela igualdade de gênero” e está sendo divulgada nas redes sociais das organizações e no Youtube do LEGH-UFSC.

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) financia a iniciativa.

LGBTQIA+

O vídeo leva em consideração que a sigla já passou por várias atualizações e pode ser confusa para algumas pessoas. Por isso, optou por explicar a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero de maneira sucinta, utilizando o acrônimo LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis, Queer, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais, Não-Binários e + que abrange outras possibilidades de orientações sexuais e variações de gênero).

Acesse também no instagram.

A produção contextualiza que as mudanças na sigla sempre buscaram acompanhar as mudanças da própria sociedade e, dessa maneira, acolher as diversas formas de ser, se relacionar e amar das pessoas.

É o caso da palavra queer que vem do inglês e quer dizer “esquisito” e/ou “estranho”. O termo já foi usado como xingamento para gays, lésbicas e trans, mas foi ressignificado pela comunidade e atualmente é um termo guarda-chuva que acolhe quem não se identifica com os papéis tradicionais de gênero e de sexualidade, como as drag queens, por exemplo.

A inclusão da sigla entre os oito vídeos da campanha visa incluir os jovens e adolescentes num diálogo sobre respeito às diversidades, incentivando-os à aceitação de si mesmos e dos outros. Além de reforçar que a sigla também representa um movimento comprometido com a construção de ambientes mais seguros, acolhedores e diversos.

“Além de tudo isso, a sigla representa um movimento engajado na luta pelos direitos dessa parte da população que é alvo de várias violências. O objetivo das letrinhas é dar visibilidade à diversidade para que mais pessoas se sintam valorizadas, acolhidas e devidamente respeitadas por serem quem são”, finaliza o vídeo.

Acesse o terceiro vídeo da campanha: Interseccionalidade.

Créditos:

Inara Fonseca: edição final de roteiro

Paula Guimarães: edição de divulgação

Kelly Ribeiro: locução, pesquisa e roteiro

Cristina Scheibe Wolff: revisão e pesquisa

Elaine Schmitt: revisão e pesquisa

Luiza Monteiro: edição de vídeo

Rafaela Coelho: arte de capa

Referências:

Sopa de letrinhas – Regina Facchini

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