Milhares de brasileiras de todas as regiões do país e de todos os estados foram às ruas nos dias 8 e 9 de março para mostrarem que estão juntas e cada vez mais fortes. Entre as inúmeras pautas defendidas pelas manifestantes estão o fim do feminicídio, o direito ao acesso ao aborto legal e um sonoro basta contra as violências machistas verbalizadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Em todos os estados e na capital federal foram registrados atos políticos e culturais, marchas e programações diversas.
A violência feminicida que impõe um regime de medo às brasileiras mostra que o Brasil é o quinto país no ranking de assassinatos de mulheres e se destaca por sua conjunta política de institucionalização da misoginia pelo Estado. O resultado pode ser visto nas estatísticas de feminicídio no que cresceu 7,2% em 2019 no Brasil, com expansão expressiva em alguns estados. Veja como foram os atos e manifestações pelo país:
Acre
O Coletivo MulheRio utilizou o espaço na Rádio Gameleira FM para discutir temas como o “Empoderamento da Mulher Indígena” com Iäkupa Apurinã, respeito às “Mulheres de Asé” e a experiência como Yawô, com Kedma Silva, jovem iniciada no candomblé, “Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais” com Fátima Silva, Coordenadora Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais da FETACRE. Os programas vão ao ar aos sábados das 10h às 12h ao vivo pelo Instagram ou Facebook.
https://www.facebook.com/MulheRioAcre/videos/556750455194608/
Alagoas
A Frente Feminista de Maceió organizou a plenária com os movimentos sociais feministas e mulheres do movimento sindical em 04 de março, às 17h, na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (ADUFAL). No dia 8, ocorreu a Roda de conversa na Praça Centenário, com as mulheres da feira camponesa, pela manhã, e o Festival Cultural Feminista, às 15h na praia de Pajuçara. O lema foi “Mulheres unidas pelo direito de viver sem violência”.
Amapá
A construção do 8M foi com blocos feministas no carnaval, ações em bairros específicos onde o índice de violência é maior em Macapá, na penitenciária feminina, universidades e escolas e pinturas de murais durante o mês de março. A proposta foi montar uma agenda de ações sobre as demandas das mulheres para o enfrentamento da vulnerabilidade social imposta às jovens pelo capital nos bairros mais afastados do centro da cidade. As mulheres lutam por, mais possibilidades de avançar contra o governo Bolsonaro, reivindicando creches, segurança, emprego, saúde e respeito.
Amazonas
Em Manaus, o 8M foi organizado pelo Circuito Unificado de Coletivos Feminista que fez um levante contra o fascismo, machismo, racismo e LGBTfobia nas ruas, nas redes sociais, nas casas, nos palcos. Realizaram ações feministas durante o mês de março na cidade, como rodas de conversa temáticas, oficinas, ocupações e atos político-culturais.
Na tarde de 8 de março, ocorreu a Roda de conversa “8 de março e as lutas Feministas”, no Bar Rota 14 e Chá de Preciosa. Integrou a programação a intervenção visual artística 8M (sapatos no chão em memórias daquelas que sofreram feminicídio) e show coletivo com as artistas Kely Guimarães, Lucinha Cabral, Mulheres in Rima e Elisa Maia.
De 10 a 12 de março ocorreram as rodas de conversas 8M Manaus no período da manhã. No dia 12, aconteceu a palestra “Linda é a mulher que luta: a perspectiva social do jiu-jitsu em defesa das mulheres”, com as palestrantes Samara Soares (Geógrafa) e Andreyna Rocha, campeã amazonense de Jiu-Jitsu Pro e Cientista Social. Pesquisadoras do Laboratório Dabukuri – Planejamento e Gestão do Território na Amazônia/ UFAM com o Coletivo Difusão das 8h às 11h. No dia 14 o debate “Marielle Franco: UPP a redução da favela a três letras “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?, no MUSA do Largo São Sebastião. Em outros municípios como Altamira, Ananindeua, Castanhal, Marabá, Marituba, Santarém foram organizadas manifestações.
Bahia
Em Salvador o ato “Política: palavra Feminina” teve como percurso o Cristo ao Farol da Barra, no 8 de março. Com poesias, cantos, danças, intervenções artísticas e pisando forte no chão elas disseram: “é marcha e luta contra o fascismo, o machismo,o racismo, a transfobia, lesbofobia e todas as formas de violência. É ocupação política feminista para dizer não ao autoritarismo e o retrocesso político do país”.
Ceará
Em Fortaleza, o tema “Pela Vida das Mulheres contra o Fascismo, Machismo, Racismo e LBTfobia” levou dez mil mulheres a ocuparem as ruas da orla, no 8 de março. As atividades começaram no início da tarde no Centro Dragão do Mar, onde ocorreram rodas de conversa, oficinas e apresentações culturais. Por volta das 17h, o cortejo ganhou as ruas, com batucada unificada e milhares de mulheres denunciando violências sofridas no cotidiano.
Distrito Federal
Em Brasília, o ato “Pela vida de todas as mulheres: contra o racismo, o machismo e o fascismo!” reuniu mulheres de todo o entorno, no Pavilhão do Parque da Cidade para um ato contra os feminicídios e marcha rumo ao Buriti. Logo após aconteceu o Festival das Mulheres a partir das 11h com um ato político, na Torre de TV. No dia 9, as mulheres sem terra ocuparam o Ministério da Agricultura em Brasília. A mobilização contou com a participação de 3500 trabalhadoras Sem Terra de 24 estados e integra a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra.
“Lutamos por mais mulheres feministas nos espaços de poder! Em 2020, teremos eleições municipais no Brasil, exceto no DF, porém isso não impede que as mulheres do DF se engajem em candidaturas de mulheres feministas no Entorno do DF, fortalecendo seus projetos e atuando de maneira firme para eleição destas companheiras. O Brasil ocupa a vergonhosa posição de 152° colocado em um ranking de 190 países quanto à representação das mulheres na política. Precisamos de mais de nós na política para lutar por nossas causas e defender nossos direitos. Balas não vão nos intimidar. O assassinato covarde de Marielle nos transformou a todas em sementes que clamam por justiça e igualdade! Queremos mais mulheres feministas ocupando os espaços de poder e decisão!”, manifestou a organização do 8 de Março 2020 – Mulheres do DF e Entorno
Espírito Santo
Em Vitória, o lema foi “Basta de violência! Mulheres nas ruas por direitos!” impulsionou a marcha, no dia 6, na avenida Jerônimo Monteiro. Em 8 de março, o ato político-cultural Parque Moscoso com apresentações musicais, oficinas, teatro, palhaçaria e aula pública “Por que os preços dos combustíveis estão tão caros?”.
Goiás
A atividade de mobilização do 8M Goiânia como a panfletagem teve como objetivo alcançar as mulheres trabalhadoras do telemarketing para denunciar as mazelas da sociedade aos trabalhadores, em especial contra as mulheres. Foi realizada uma atividade na Ocupação Alto da Boa Vista, em Aparecida de Goiânia, uma caminhada a partir da Creche Comunitária, entre outras atividades organizadas pelo Movimento Olga Benário, movimento feminista marxista na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e socialista. As mulheres se uniram contra o fascismo e por um governo popular com o lema “Marchamos juntas pelo fim da violência contra às mulheres, pelo Fora Bolsonaro e por um governo popular!”. Leia o manifesto.
Maranhão
Em São Luís, o Fórum Maranhense de Mulheres realizou o Ato Unificado pelas Mulheres e pela Democracia que aconteceu no dia 9, na Praça Deodoro a partir das 15h. Para este ano a campanha tem como mote “Feminismos, Resistência e Luta, Fora Bolsonaro!” e objetiva levantar mais uma vez, a voz das mulheres, por elas mesmas, pela democracia, pela educação e por todos os direitos. Outras atividades aconteceram durante o mês de março.
“Nós, mulheres, um dos segmentos mais atingidos pelas medidas antidemocráticas, reacionárias, machistas, misóginas, racistas, patriarcais e de exclusão deste governo, considerado o mais atroz e cruel dos governos brasileiros eleitos, não aceitamos esta situação insustentável que agride o povo e incide sobre o aumento da violência e do feminicídio que atinge nossa integridade e nosso direito à vida. Estamos morrendo mais, porque somos desrespeitadas todos os dias, em uma campanha feroz que atinge nossa moral e nosso direito de ser mulher”, ressalta o Fórum Maranhense de Mulheres no 8M 2020.
Mato Grosso
Em Cuiabá o ato por direitos e contra o feminicídio aconteceu no dia 8 de março, na Praça Ulisses Guimarães.
Mato Grosso do Sul
Em Campo Grande aconteceu o “Calcinhaço da Democracia”, em 3 de março, às 9h, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (Jardim Veraneio, Campo Grande). “A Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul é a única do Brasil que não possui nenhuma mulher eleita. Isso é um reflexo explícito de um estado onde homens lideram e detêm o poder. Segundo a organização do ato “sem as mulheres, não existe democracia. Então, vamos todas mostrar aos deputados quais são as pautas que realmente importam para as mulheres”, afirmam.
Minas Gerais
Mais de 50 organizações, coletivos de mulheres e movimentos sociais fizeram seu protesto no 8M Unificado, em Belo Horizonte com o lema “Correnteza de Mulheres Contra a Violência e o Machismo”, na Praça Raul Soares, centro. Na Rádio Aberta elas falaram “Somos diversas e confluímos na batalha que defende a mesma causa: Basta de feminicídio!”, deixando os seus recados contra o machismo, contra o desgoverno e levaram suas indignações à rua. Dentre as várias performances “Um Violador em seu caminho” e as Aias se fizeram presentes.
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Pará
Em Belém as mulheres indígenas, ribeirinhas e agricultoras marcharam com o lema “Mulheres da Amazônia, contras as violências, dizem não à Bolsonaro”, reafirmado pela força da diversidade de mulheres durante a manhã de domingo 8 de março. O ponto de encontro foi na Praça da Matriz, seguindo pela BR-316 até o Mercado Municipal da cidade. As manifestações foram registradas em outras dez cidades. Segundo a Frente Feminista é um momento de “reafirmação de conquistas e direitos em defesa de uma sociedade justa, plural e livre de opressão. Cada uma dessas conquistas é resultado da firme organização popular. Ainda assim, continuamos vítimas da exploração, do profundo machismo e racismo que nos violentam todos os dias”.
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Paraíba
A Jornada do 8 de Março das Mulheres da Paraíba realizou o festival político-cultural “Basta de violações! Juntas por direitos!”, em João Pessoa, no 8 de março à tarde, com aula de yoga, performance-manifesto “Um estuprador no teu caminho”, batucada feminista, feirinha, espaço criativo para as crianças, espaço de cuidados e saúde, exposições e intervenções, mística do movimento de mulheres negras na Praia de Tambaú, Busto de Tamandaré. No dia 10, iniciou a Primeira Semana Mulheres em Resistência, organizada pela ADUFPB.
Em 12 de março a programação contou com a mesa redonda “Feminismo, Política e Sindicalismo”, no centro de vivências da UFPB. Em seguida o tema foi “Violência doméstica, feminicídio e empoderamento das mulheres”, na FETAG, em Jaguaribe. Na sexta-feira (13) na Câmara Municipal de João Pessoa aconteceu uma homenagem para vinte mulheres, com o nome Medalha Diploma Mulher Cidadã Ednalva Bezerra 2020. Às 18h, no Jardim das Bruxas, foi a roda de diálogo “A mulher no espaço público” com a participação da Banda Gatunas. O Primeiro Encontro das Niaras também integrou a programação em 13 de março.
No sábado (14) rolou o Bloco Mulheres na Rua, na Praça da Bandeira, Campina Grande, com o tema “Basta de Violência: mulheres juntas por direitos”. Durante todo o dia teve a oficina de massagem anti-estresse e aromaterapia, na Cunhã, no centro de João Pessoa. Houve a oficina antirracista da AMB e a oficina cuidado e autocuidado entre ativistas e organização de mulheres. No domingo (15) foram realizadas rodas de diálogo nas comunidades com o tema “Mulheres em movimento pelo fim do feminicídio e todas as formas de violências”, na Associação SEDUP – Serviço de Educação Popular em Guarabira, entre outras atividades que acontecem até o final do mês.
Paraná
Em Curitiba a 8M – Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana organizaram o ato “Marcha 8M: As Mulheres da Favela Exigem Paz!”, com concentração no domingo às 8h, na Rua Santa Zita 281, no Parolin. O primeiro ato foi “Denúncia da violência que atinge a favela”, o segundo ato “A exploração do trabalho”, o terceiro ato Educação e Moradia, em frente à escola municipal na Lamenha Lins e, ao final da marcha, aconteceu o quarto ato sobre a “Paz que queremos e como vamos construir”. O ato teve a participação da Bloca Feminista Ela Pode/Ela Vai. A organização destaca que “Direitos Humanos não se pede de joelhos, se exige em pé”.
https://www.facebook.com/frentefeministacuritibarm/videos/511422883146206/
Pernambuco
Na capital Recife a concentração para o ato que ocorreu no dia 9, com o lema “Feministas contra a violência do Estado racista, patriarcal e capitalista”, na Praça 13 de Maio. Panfletagens, oficinas, rodas de diálogo, apresentação coletiva das batucadas, jogral e muitas falas políticas marcaram a construção do 8M. Todo o evento foi acessível e traduzido para libras, a Língua Brasileira de Sinais. Ao final da tarde foi iniciada a marcha.
“Estamos na luta, todos os dias, para construir uma sociedade justa e segura para as mulheres. As ações pelo Dia Internacional da Mulher marcam e celebram nossas conquistas e nos impulsionam nos caminhos das diversas batalhas que ainda temos que enfrentar”, publicou o Fórum das Mulheres de Pernambuco.
Participaram do ato a Frente Favela Brasil, Quilombo Raça e Classe, Rede de Mulheres Negras Antipatriarcado, Fórum das Mulheres de Pernambuco, Frente Pela Legalização do Aborto Anticapitalismo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Mulheres em Luta, entre outras 40 organizações. Houve arrecadação de doações para mulheres privadas de liberdade. Crianças, idosas e com mobilidade reduzida foram levadas as atividades por um “trenzinho” especial, de formaa que pudessem ocupar as ruas por seus direitos.
No dia 08 de março, as ações foram descentralizadas em quatro territórios da cidade (Morro da Conceição, Ibura, Brasília Teimosa e Feira de Nova Descoberta). Cidades como Garanhuns e Caruaru também organizaram manifestações.
Piauí
As mulheres piauienses ocupam as ruas de Teresina pela representatividade democrática e contra o retrocesso do governo federal com Rádio calçada e panfletagem no Parque Piauí no domingo.
Rio de Janeiro
No Rio as manifestações aconteceram no dia 9 e reuniram milhares de mulheres na Candelária. Com o mote “Pela vida de todas as mulheres, por democracia, contra a retirada de direitos, um Rio de coragem, feminista, contra a violência e os governos fascistas”, as manifestantes fizeram ecoar suas vozes pela equidade de gênero, fim do feminicídio, retirada de direitos, maior representatividade na política e contra o atual presidente Jair Bolsonaro. Lei o manifesto 8M RJ.
Justiça pelo assassinato de Marielle Franco também foi uma pauta lembrada durante a caminhada da Candelária até a Cinelândia, no centro da cidade. O crime completou dois anos em 14 de março e, apesar de duas prisões relacionadas diretamente ao assassinato, segue sem resposta sobre o mandante.
Rio Grande do Norte
Em Natal as mulheres ocuparam as ruas na segunda-feira (9), durante a tarde na Catedral com o lema “Resistimos para viver, marchamos para transformar!”. A 5ª Ação Internacional, que marca 20 anos da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), está programada para acontecer na cidade. A proposta é estarem reunidas em maio para denunciar o avanço do capitalismo patriarcal e racista sobre nossas vidas, e para visibilizar nossas alternativas feministas rumo ao mundo que queremos: um mundo de igualdade, liberdade, justiça e solidariedade.
https://www.facebook.com/marchamundialsc/videos/166660217973792/
Rio Grande do Sul
Na capital Porto Alegre o tema foi “Pela vida das mulheres contra as violências, por emprego, saúde, educação e aposentadoria”, com atividades culturais, blocos de Carnaval na orla, e um ato unificado no Largo Glênio Peres, Esquina democrática, na segunda-feira (9). As palavras de ordem entoadas pelo coletivo de mulheres Pão e Rosas foram contra Bolsonaro e as reformas, pelo direito ao aborto e por justiça à Marielle. Outros atos aconteceram em Pelotas e Gravataí.
Rondônia
Em Porto Velho o Levante Popular da Juventude, em parceria com o Coletivo Bailarinas e Centro Acadêmico de História (CAHIS), realizou na tarde de segunda-feira (09), a Roda de Conversa sobre o Dia de Luta das Mulheres, na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Roraima
Na capital Boa Vista as mulheres ocuparam as ruas em uma marcha contra as violências. Movimentos feministas, sindicatos e partidos políticos em Roraima apresentam para a imprensa, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), uma agenda unificada de protesto, ato cultural e rodas de conversas para o 8M2020 – Dia Internacional da Mulher, com o objetivo de dar visibilidade a todas as formas de violência contra mulher, alertar a sociedade contra a retirada de direitos no atual governo presidencialista, além da luta pela vida das mulheres.
A programação contou com um ato unificado em defesa dos direitos, dia 06 de março, em frente ao INSS, na avenida Glaycon de Paiva, a partir das 8h. No horário da tarde foi realizada a palestra “Violência Doméstica à Luz da Lei Maria da Penha e acidente de trabalho”, na sede da CUT, localizada na avenida Mario Homem de Melo, 3873, no bairro Buritis.
No dia 07, foi realizada uma palestra sobre violência contra as mulheres na Comunidade Indígena Morcego. No dia 08, aconteceu um Sarau Cultural pela vida das mulheres na Praça Germano Augusto Sampaio. As atividades continuaram no dia 8 de março, com o ato cultural, apresentação de grupos de dança, música e poesia na Praça Germano Augusto Sampaio, no bairro Pintolandia, zona Oeste de Boa Vista, e ainda durante todo o mês de março, com rodas de conversas em diversos espaços.
Santa Catarina
Em Florianópolis foram oito dias de atividades na programação que se conectou à Greve Internacional de Mulheres. Ocorreram atos integrados ao 8M também em cidades como de Blumenau, Itapema, Tubarão, Criciúma, Balneário Barra do Sul, Lages, Chapecó, Concórdia, Brusque, Joinville, Porto Belo e São Miguel do Oeste. Confira a cobertura do Portal Catarinas.
8M: Mulheres ocupam o território central de Florianópolis por dignidade e liberdade
8M: um giro pelas cidades que aderiam ao movimento em Santa Catarina
São Paulo
Em São Paulo dez mil mulheres marcharam no domingo (8) em prol de maior visibilidade das mulheres negras e contra as violências de gênero. O mote foi “Mulheres contra Bolsonaro – por nossas vidas, democracia e direitos. Justiça para Marielle, Claudias e Dandaras”. A feministas lançaram a 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Parque Mario Covas, Avenida Paulista.
Sergipe
A concentração do 8M em Aracaju aconteceu no domingo nos Arcos da Orla de Atalaia.
Ato unificado do Dia Internacional da Mulher, que acontece nos arcos da Orla de Atalaia em Aracaju/SE. #diadasmulheres #8MSinFronteras https://t.co/CInR565WGN pic.twitter.com/20ljEo0pij
— Brasil de Fato (@brasildefato) March 8, 2020
Tocantins
No domingo, em Palmas, a mobilização foi realizada pela Casa 8 de Março na Feira do Aureny I onde aconteceu o ato unificado e a roda de conversa Elas Por Elas – Usina no 8M. Outro ato aconteceu às 17h na Feira do Bosque.