Em Uberlândia, segunda cidade com maior número de habitantes de Minas Gerais, o Dia Internacional das Mulheres foi marcado pela resistência. Às 18h, cerca de 500 manifestantes partiram da praça Ismene Mendes e seguiram em marcha pelas principais ruas do centro da cidade. O ato 8M foi marcado por palavras de ordem contra o assédio sexual, a violência doméstica e a retirada de direitos das mulheres.
As manifestantes também prestaram solidariedade às vítimas de Brumadinho e se mobilizaram contra a reforma da previdência e o mandato de Jair Bolsonaro (PSL). Houve uma apresentação teatral e, em roda, a música “Ninguém Solta a Mão de Ninguém” foi cantada por todos, inspirando a luta por dias melhores.
Leia mais
Em Juiz de Fora (MG), o 8 de março foi organizado por movimentos sociais e feministas da cidade. Com a proximidade do carnaval, que teve fim na nesta semana, foi organizado o bloco Filhas de Elza, que saiu em marcha pelo centro da cidade em luta por direitos, liberdade e justiça a tantas de nós vítimas de feminicídio. A bateria do bloco, composta unicamente por mulheres, deu ritmo aos hinos feministas em repúdio ao machismo, estruturas patriarcais e, principalmente, ao atual presidente do país e às medidas retrógradas adotadas em apenas três meses de posse.
O bloco Filhas de Elza saiu do Parque Halfeld, coração de Juiz de Fora, e contou com o fortalecimento de mulheres da União da Juventude Brasileira (UJS), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Movimento de Mulheres Olga Benário, Levante Popular da Juventude e Coletivo Maria Maria – Mulheres em Movimento
Esse material integra a cobertura colaborativa do 8M, com informações e fotos de Beatriz Ortiz e Luísa Campos.