Pela segunda vez em uma semana, o Grupo Consciência Santa Catarina manifesta preocupação com o encerramento da quarentena no Estado previsto para 7 de abril. O manifesto publicado neste sábado (4), pede a prorrogação do decreto de suspensão das atividades dos comércios considerados não essenciais. Mais de 135 associações, universidades, instituições, coletivos, núcleos, sindicatos e demais entidades de grupos de todas as regiões do estado assinam o documento, entre elas o Portal Catarinas, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST). O grupo segue colhendo assinaturas aqui.
O estado tem 334 casos confirmados da Covid-19 e cinco mortes. “Entendemos a ansiedade e a real necessidade para que a maior parte das atividades econômicas e demais rotinas possam ser restabelecidas em Santa Catarina. Mas questionamos a qual custo se dará a retomada dessas atividades “não essenciais”?”, questionam no manifesto.
No dia seguinte à publicação da primeira edição do manifesto, no último domingo (29), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), decidiu prorrogar a quarentena em SC por mais sete dias, como forma de combater o coronavírus. Ocasião em que declarou que seguiria as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que o isolamento social seria mantido até 7 de abril. A quarentena acabaria no dia 30 de março, depois de uma portaria publicada pelo governador. O texto previa que, a partir do dia 1 de abril, voltassem a funcionar academias, shopping centers, bares, restaurantes e comércio em geral.
Segundo argumenta o Grupo Consciência Santa Catarina, a pesquisa do Imperial College, de Londres, prevê mais de 1 milhão de pessoas mortas no Brasil, caso medidas de contenção não sejam tomadas. No outro extremo, com as medidas mais radicais e precoces, o número de brasileiros mortos pode chegar a 44 mil.
“Quantas dessas mortes será da colaboração de Santa Catarina?”, provocam.
O manifesto defende que o Estado seja estratégico diante do desejo de retorno à normalidade. “Afinal, todas e todos se juntam com um mesmo objetivo: de fazer a ‘vida normal’ voltar a operar. Mas, por agora, o plano deve ser um só: frear a pandemia”.
Conforme posicionam, enquanto estivermos temporariamente em quarentena, o governo deve garantir o provento das pessoas, e agir estrategicamente, “virtualmente, em planejamento”, para frear a pandemia. “É preciso estruturar e apresentar capacidade de ação em um ambiente em que Santa Catarina possua um número realmente seguro de testes, equipamentos médicos, unidades hospitalares e profissionais aptos ao atendimento da população”.
O grupo convoca ainda a indústria catarinense para se engajar criativamente contra o novo vírus, seja na produção de respiradores, máscaras e viseiras, luvas, álcool, desinfetantes, leitos de hospital, estruturas hospitalares, roupas, lençóis, toalhas, travesseiros, materiais de uso único, alimentos e bebidas, entre outros.
Com base na recomendação de especialistas e da OMS, não é possível ceder neste momento em que o alerta vem de várias partes do mundo.
“É preciso acordarmos no entendimento de que, neste momento, ainda não há convívio seguro para a suspensão do isolamento social que, como já dito, é considerado uma das medidas mais eficazes (se não a principal) no combate à disseminação do novo vírus”.
SC: o primeiro estado a decretar quarentena
Com postura dissonante do presidente da república, apesar de terem compartilhado do mesmo partido antes do pleito, Moisés, que é bombeiro militar aposentado, foi o primeiro governador do Brasil a decretar a quarentena. O anúncio da situação de emergência ocorreu na noite de 17 de março.
A medida foi tomada após o governo identificar a transmissão comunitária na região Sul do Estado. O decreto assinado por Moisés suspendeu por sete dias, por regime de quarentena, o transporte urbano municipal, intermunicipal e interestadual de passageiros, atividades e serviços privados não essenciais (academias, shoppings, restaurantes e comércio em geral) e a entrada de novos hóspedes no sistema hoteleiro. Foram suspensos também pelo prazo de 30 dias eventos e reuniões de qualquer natureza, independentemente do número de participantes.
O decreto definiu ainda como essenciais os serviços funerários, farmácias, drogarias, mercados e supermercados, postos de combustível e distribuidoras de gás e água.
Leia o manifesto:
COLETIVO CONSCIÊNCIA SC
A CARLOS MOISÉS DA SILVA, Governador do Estado de Santa Catarina
A todas e todos as/os Secretárias/os Estaduais de Santa Catarina
Às prefeitas e prefeitos dos municípios de Santa Catarina
Ao povo catarinense
Mais uma vez, associações, universidades, instituições, coletivos, núcleos, sindicatos e demais entidades de grupos – representando significativas parcelas da sociedade catarinense – manifestam-se com preocupação diante das medidas de enfrentamento à propagação do novo vírus Sars-Cov-2 e dos casos notificados e os possíveis subnotificados de pessoas com a doença Covid-19 em Santa Catarina.
Na guerra à pandemia do Sars-Cov-2, e contra a Covid-19, até os nomes nos foram apresentados como novidade. Assim, queremos deixar aos cientistas, das mais diferentes áreas naturais e sociais, em especial aos que pesquisam os desdobramentos médicos e biológicos do vírus, a responsabilidade de explorá-lo, compreendê-lo, enfrentá-lo para nos apresentar uma solução para a sobrevivência da nossa vida, a existência no corpo que habitamos. Seja no nosso estado, no Brasil ou no mundo.
Entendemos a ansiedade e a real necessidade para que a maior parte das atividades econômicas e demais rotinas possam ser restabelecidas em Santa Catarina. Mas questionamos a qual custo se dará a retomada dessas atividades “não essenciais”?.
É preciso acordarmos no entendimento de que, neste momento, ainda não há convívio seguro para a suspensão do isolamento social que, como já dito, é considerado uma das medidas mais eficazes (se não a principal) no combate à disseminação do novo vírus.
De várias partes do mundo vem o alerta. E mesmo agora, depois de mais de 80 mil pessoas doentes, quando tudo parecia calmo, a China novamente se preocupa e se prepara para tentar conter uma possível segunda onda de contágio.
Ainda não é possível garantir quando ocorrerá o fim da disseminação do novo vírus e suspensão do status de pandemia mundial, portanto faz-se necessário que as autoridades em saúde garantam o melhor cenário, evitando o contágio.
É preciso estruturar e apresentar capacidade de ação em um ambiente em que Santa Catarina possua um número realmente seguro de testes, equipamentos médicos, unidades hospitalares e profissionais aptos ao atendimento da população.
Todas e todos se juntam com um mesmo objetivo: de fazer a ‘vida normal’ voltar a operar. Mas, por agora, o plano deve ser um só: frear a pandemia.
Que cada setor trabalhe, mas trabalhe primeiro estrategicamente, virtualmente, em planejamento. E, que nesses poucos dias que temos para planejar, que o povo possa ficar em casa. O Estado precisa garantir o provento, agora, neste momento, temporariamente.
Que possamos, mais uma vez, de forma conjunta e unificada, consultando a maior quantidade possível de atores e agentes sociais de nosso Estado, entender que se faz necessário e urgente respeitar o calendário técnico e científico visando preservar a vida não apenas “da maioria”, mas de todas e todos os catarinenses.
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Entendemos e apoiamos a capacidade e as potencialidades da indústria catarinense. Ela tem força para agir contra o novo vírus. Sendo assim, há muito a ser produzido! Respiradores, máscaras e viseiras, luvas, álcool, desinfetantes, leitos de hospital, estruturas hospitalares, roupas, lençóis, toalhas, travesseiros, materiais de uso único, alimentos e bebidas, equipamentos em aço, madeira, plástico etc, dados para análise do freamento do contágio e de novas medidas estratégicas, aulas e treinamentos, informação responsável e credível, arte e cultura. E muitas outras possíveis produções aqui não citadas.
Muito nos preocupa saber que estamos à beira de um colapso e de uma tragédia e, ao mesmo tempo, os anúncios oficiais pedem a naturalização de conviver com um novo vírus.
Como aceitar que conviveremos ‘seguramente’ com um vírus que, pelos países do mundo em que tem passado, demonstra ser de alto grau de letalidade ou com complicações que requerem Unidades de Terapia Intensiva, sem que tenhamos estruturas de saúde adequadas e universais para tanto?.
Mesmo com as atividades essenciais em funcionamento e os setores de produção de máquinas e equipamentos atuantes – todos no auxílio da redução da pandemia – consideramos que o isolamento/distanciamento social seja cumprido como determinação essencial para garantia da saúde do povo catarinense.
- Pelo distanciamento social durante o período de pandemia.
- Pela revisão e manutenção exclusiva dos serviços essenciais.
- Por novos planejamentos para a atuação dos setores paralisados.
- Pela reavaliação das permissões concedidas ao segmento da construção civil, que já está nas ruas.
- Pela intervenção do Estado na economia, garantindo a vida das pessoas físicas e jurídicas.
- Pelo bem comum. Pela saúde pública, contra a pandemia.
Santa Catarina, 4 de abril de 2020.
Assinam esta carta:
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Pastoral da Criança – Organismo da Ação Social da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
- Portal Desacato
- Cooperativa Comunicacional Sul
- Acontece Arte e Política LGBTI+
- Nohs Somos Comunicação
- Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Braz, de Joinville
- Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicato dos Trabalhadores dos Químicos, Plásticos, do Papel e da Borracha de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicatos dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicato dos Empregados no Comércio de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicato dos Trabalhadores dos Servidores Públicos Municipais de Jaraguá do Sul e Região
- Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte Regional Jaraguá do Sul)
- Centro de Direitos Humanos de Jaraguá do Sul
- Programa de Pós Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC)
- Sindicato dos Professores de Itajaí e Região/Sinpro
- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino /Contee
- Fórum Nacional Popular de Educação/FNPE
- Portal Catarinas
- Sindicato dos condutores de veículos e trabalhadores nas empresas de transportes coletivo urbano intermunicipal e interestadual de passageiros de Chapecó e região
- Fórum de Mulheres do Mercosul seção Lages – SC capítulo Brasil
- Movimento Nacional de Direitos Humanos MNDH-SC
- Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico – Regional Sul / IBDU-Sul
- Núcleo de Pesquisas em Desenvolvimento Regional/FURB
- Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST)
- CDHI – Centro de Direitos Humanos de Itajaí
- Centro de Direitos Humanos de Brusque
- Movimento Mulheres do Litoral – MULIT
- Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade (ADEH)
- Laboratório de Ecologia Urbana (UFSC)
- Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Blumenau
- Grupo de Pesquisa Trabalho e Dignidade, Constituição e Globalização/FURB
- Fórum Catarinense de Economia Solidária
- Núcleo de Pesquisa Economia Solidária, Trabalho e Desenvolvimento Regional
- Cooperativa de Trabalho, Educação, Inclusão e Autogestão (Blumenau)
- Sintraseb – Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau
- Coletivo Memória, Verdade e Justiça
- Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel)
- Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Blumenau – Sindetranscol
- Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Santa Catarina
- Federação dos Vigilantes de Santa Catarian (FEVASC)
- Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (Fetiesc)
- Sindicato dos Vigilantes de Blumenau (SINVAC)
- Sindicato dos Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial
- Sinte Regional Blumenau
- Sindicato dos Empregados em Sindicatos de Blumenau (Seesb)
- Rádio Comunitária Fortaleza Adenilson Teles de Blumenau (RCF)
- Sindicato dos Trabalhadores da Construção de da Mobilia de Blumenau (SITICOM)
- Sindicato dos trabalhadores nas indústrias de vidros, cristais, papel e papelão de Blumenau e região (SINDICRIP)
- O Sindicato dos Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau (SINSEPES)
- Sindicato dos Empregados em Sindicatos de São Miguel do Oeste (SEEB)
- Rádio Comunitária de São Miguel do Oeste
- Sinspurs – Sindicato dos Servidores públicos municipal de Rio do Sul e Região
- MMM/Batucada Feminista de Blumenau
- Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas de Santa Catarina (SINTERC)
- O Sindicato dos Empregados em Empresas Prestadoras de Serviço e Asseio e Conservação no Município de Florianópolis (Sindlimp Fpolis)
- Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados de Santa Catarina (SINDPD/SC)
- Sindicato dos Vigilantes de Florianópolis
- Casa Piracema, Coletivo pela humanização do nascimento e vida das Mulheres, de Blumenau
- Marcha Mundial das Mulheres/SC
- Fórum de Mulheres do Mercosul seção Lages-SC capítulo Brasil
- Fundação Instituto Nereu Ramos (FINER)
- IGENTES (Instituto Gentes de Direitos)
- Movimento dos Atigindos por Barragens (MAB)
- Rede Catarina de Palhaças
- Coletivo LGBT de Blumenau Liberdade
- Movimento de Consciência Negra de Blumenau Cisne Negro
- FECESC – Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina
- Instituto Feminista Nísia Floresta
- ADOSC – Associação de Doulas de Santa Catarina
- Sintrafesc – Sindicao de Trabalhadores no Serviço Público Federal em Santa Catarina
- SINSERPI – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Indaial
- Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos na Fundição, na siderúrgica e Material Elétrico de Joinville
- Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)/ Santa Catarina
- Siserp – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma
- Sindicato dos trabalhadores mecânicos de Joinville
- Sindes – Sindicato dos Trabalhadores em entidades sindicais de 1º e 2º graus, Associações Profissionais e Centrais Sindicais de Florianópolis e Região Sul
- SINPROESC – Sindicato Intermunicipal dos Professores no Estado de Santa Catarina
- Associação dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina – Apufsc-Sindical
- Fecate – Federação Catarinense de Teatro
- FETRAF/SC – Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Santa Catarina
- Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC)
- Juventude Manifesta Santa Catarina
- Frente Joinville Pela Democracia
- União Nacional LGBT em Joinville
- Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia
- Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico – Regional Sul / IBDU-Sul
- SINTRAM/SC-Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de São José
- Rádio Ponto UFSC
- Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio (GIRAFA)
- Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC)
- SindFar/SC – Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina
- SINTRAMASF – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Araquari e São Francisco do Sul
- Centro de Direitos Humanos do Alto Vale do Itajaí
- CTB SC – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
- Cia Carona de Teatro
- Fórum Regional de Economia Solidária – Serra Catarinense
- Temporada Blumenauense de Teatro
- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Tubarão e Região
- Fórum Regional de Políticas Públicas – Lages
- CSP Conlutas SC
- FETRAFI – Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina
- Rádio Comunitária Campeche
- Sintrafi – Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região
- CEDH-SC – Conselho Estadual de Direitos Humanos de Santa Catarina
- ACRACOM – Associação Catarinense de Rádios Comunitárias
- MNRC – Movimento Nacional de Rádios Comunitarias
- Associação Catarinense de Preservação da Natureza (ACAPRENA)
- Crefono 3 – Conselho Regional de Fonoaudiologia – 3ª região
- Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial (SINTRAFITE)
- Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC)
- Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e Região
- Enloucrescer- Associação de Familiares, Amigos e Usuários do Serviço de Saúde Mental do município de Blumenau
- Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de vestuário e artefatos de couro de Caçador e região
- Sindicato dos Trabalhadores das indústrias de Plásticos e Químicos de Criciúma e região
- Sindicato dos Trabalhadores das indústrias do vestuário de Jaraguá do Sul e região
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de fiação e tecelagem de Joinville e região
- Sindicato dos Comerciários de Rio do Sul e região
- Sindicato dos Servidores Públicos de Rio do Sul
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do vestuário, fiação e tecelagem de Rio do Sul e região
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de fiação e tecelagem e do vestuário de Timbó e região.
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Joinville e região
- Grupo Teatral Porto Cênico /Itajaí -SC
- Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) – Seção IFSC
- SINTESPE/Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de SC
- Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região
- Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
- Bloco Africatarina
- Departamento Estadual dos Metalúrgicos CNM/ CUT-SC
- Movimento de Mulheres Camponesas MMC/SC
- União Nacional LGBT de Santa Catarina
- SindaspiSC- Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina
- Grupo artístico Colisão Hip Hop
- SINJUSC -Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado de Santa Catarina
- IMCARTI – Instituto de Musica Canto e Arte de Itajaí
- Coro Carpe Diem de Itajaí
- Centro Acadêmico Livre de Jornalismo Adelmo Genro Filho (CALJ)
- Cia Experimentus
- Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região (SEEB)
- UJS – União da Juventude Socialista