A urgência das questões sanitárias com a pandemia de coronavírus vem mudando o cotidiano de muitas aldeias indígenas. Com as condições de alimentação e trabalho alteradas, a doação de cestas básicas foi uma saída encontrada por muitas instituições e coletivos como metodologia emergencial de segurança alimentar na pandemia, inclusive para indígenas que estão em contexto urbano. Este processo de doação de cestas básicas aos indígenas já acontece há muitas décadas por diferentes motivos.

Mesmo com essa realidade muitos povos continuam organizados para com suas práticas culinárias, apesar do alto número de casos de coronavírus nas aldeias. Entre os indígenas são 29.824 casos confirmados de Covid-19, 785 mortes, em 156 diferentes povos afetados, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (4) pela Plataforma de monitoramento da situação indígena na pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil.

Em geral, a cesta básica adotada contém produtos industrializados, um dos fatores que vem alterando a alimentação indígena. Por ter açúcar, café, azeite, ou até mesmo alimentos enlatados, muitos indígenas passaram a adotar uma nova dieta com consequências para a sua saúde com o surgimento de doenças como desnutrição, diabetes, hipertensão entre outras. A base do sistema alimentar dos povos indígenas em geral está ligada a alimentos não modificados geneticamente, alimentos tidos como “verdadeiros” ou “naturais”. Uma dieta baseada em tubérculos como a mandioca, batata, grãos como milho, feijão, nas frutas silvestres, em carnes de peixes, aves e porcos, entre uma diversidade de alimentos encontrados nas áreas de florestas e que fazem parte de um sistema alimentar diverso. 

A memória alimentar e os saberes dos povos indígenas está, de maneira geral, relacionada ao bioma ou aos biomas em que vivem, adaptados aos sistemas socioecológicos e aos serviços ecossistêmicos. É necessário água de qualidade com os rios limpos para que tenham peixes, área de mata para que tenham coleta de frutas e outros alimentos silvestres, animais para a caça, entre outros elementos essenciais relacionados ao modo de vida indígena. Por estes motivos, a mudança climática influencia diretamente nas questões alimentares. Não só para os indígenas, para todos nós que vivemos nesse planeta.

É necessário compreendermos que a alteração da alimentação indígena está intimamente ligada ao processo de colonização no território. Com o desmatamento, a exploração de madeira e minérios, o garimpo, o agronegócio, o crescimento populacional e dos centros urbanos, as grandes obras do governo federal, entre outros fatores que incluem interesse econômico e político, foram decisivos para que a alimentação indígena sofresse profundos impactos, irreversíveis para muitos povos. As comidas ditas como “tradicionais” trazem consigo a memória de seus antepassados, os saberes e fazeres relacionados a este modo de vida como patrimônio culinário, suas tradições culturais e cosmológicas.

Para discutir essas e outras questões Maria Eva Canoé, Telma Taurepang e Márcia Mura compartilharam com Catarinas suas experiências e percepções do universo indígena. Elas afirmam que a soberania alimentar pode ser garantida com a demarcação das terras indígenas para a continuidade das práticas ancestrais que compreende o contexto indígena na atualidade. As três mulheres indígenas denunciam os invasores como fazendeiros, garimpeiros e os grandes projetos do Estado brasileiro como as hidroelétricas.

 

O QUE PERMEIA A SOBERANIA ALIMENTAR INDÍGENA

Para Maria Eva Canoé, integrante do Conselho de Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) de Rondônia, território próximo à fronteira com a Bolívia, o alimento tradicional é aquele que garante a soberania alimentar por promover a saúde dos povos, sendo livre de agrotóxico. Segundo ela por vários séculos entre o seu Povo Canoé não havia as doenças atuais e a alimentação seria um fator de influência nessa mudança.

“O alimento tradicional para o nosso povo é fundamental, pois faz parte da soberania alimentar dos povos indígenas. Os alimentos tradicionais consumidos pelos nossos ancestrais são alimentos saudáveis, são alimentos que não causam nenhum prejuízo ao nosso organismo, ou seja, não trazem doença, diferente dos alimentos, hoje, consumidos já com grande potencial de envenenamento com agrotóxico”.

Maria Eva Canoé/ Foto: arquivo pessoal

Eva comenta que é necessário incentivar práticas tradicionais e prezar pela saúde de todo o ecossistema. No entanto, há falta de incentivo por parte dos órgãos responsáveis que atuam junto aos povos indígenas. Dessa maneira os hábitos alimentares, aos poucos, estão em processo de mudança entre alguns povos que, por diferentes motivos, estão reduzindo o consumo de alimentos tradicionais e aumentando o consumo de alimentos que são prejudiciais à saúde.

“Com o consumo de alimentos da sociedade não indígena é que o nosso povo começou a contaminar a sua própria saúde. Cada vez mais a gente vê que os alimentos fornecidos pela sociedade não indígena são atrativos, mas é preciso também uma conscientização de que esses alimentos são prejudiciais à nossa saúde, trazem doenças irreversíveis e que matam”, relata.

“Todo povo tem direito de manter e desenvolver os seus alimentos de acordo com sua diversidade cultural e produtiva. No entanto, para nós povos indígenas, para praticar a nossa soberania alimentar, precisamos de nossos territórios demarcados e livres dos invasores”, diz Eva Canoé.

Para que os povos indígenas possam continuar produzindo o alimento tradicional e consumindo sua própria comida, a terra é fundamental. “O povo precisa de terra, de seus territórios. As nossas terras tem que estar demarcadas, livre dos invasores. No contexto atual que estamos vivenciando é impossível a população indígena praticar ou consumir os nossos alimentos tradicionais com nossas terras invadidas, com os outros fora do seu território, vivendo em contexto urbano”, afirma.

 

TERRITÓRIOS DEMARCADOS PARA ASSEGURAR A SOBERANIA ALIMENTAR

Telma Taurepang é professora e coordenadora geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB) que atua em nove estados da região amazônica. Reside na Terra Indígena Araça, Mangueira, na região do Rio Amajarí, em um território do Povo Taurepang que se estende entre Roraima e a fronteira com a Venezuela e a Guiana Inglesa.

“Nós só teremos uma alimentação adequada se nós tivermos os nossos territórios. O que não era para acontecer. Nós povos indígenas já nascemos em uma terra e essa terra com o decorrer do tempo foi colonizada. Nós tínhamos trânsito livre, o meu povo ia daqui do Amajari se encontrar com os Pemon, que são os mesmos Taurepang na Venezuela, iam para a Guiana. Nós não tínhamos limitação de transitar em nosso território, mas quando a colonização chegou e adentrou em nosso convívio eles repartiram as terras. E até hoje, em muitas aldeias, não há uma soberania alimentar em seus territórios. Com essa pandemia se agravou muito mais ainda essa questão. Eu vejo que nós só teremos uma alimentação e seremos soberanos quando o nosso povo tiver os seus territórios”, relata Telma.

Telma Taurepang / Foto: arquivo pessoal

Para ela a soberania alimentar está diretamente ligada à demarcação dos territórios indígenas, a consideração por parte do Estado e da sociedade da liberdade de escolha dos diferentes povos que vivem no Brasil hoje. “Para nós a soberania alimentar está nisso, é nós termos o território, plantarmos o que nós sempre comemos, sempre esteve na nossa mesa o milho, a mandioca, a batata, nós sempre nos alimentamos da farinha, do beiju, da goma, de tudo que a terra dá. Então para nós soberania alimentar, para o meu povo, é termos a terra para plantar e a gente plantar o que nos alimenta sem agrotóxico. É plantar dentro desse território para dar de comer a todo um povo”.

“Nós temos hoje um conflito muito grande porque o alimento que não é o tradicional adentrou nas comunidades e criou uma certa desarmonia entre o alimento tradicional com o alimento de fora”, relata Telma.

Com o passar do tempo os interesses econômicos e desenvolvimentistas por parte dos não indígenas trouxeram consequências danosas para a alimentação dos povos indígenas, como a contaminação dos rios e dos solos. “O alimento pra gente sempre teve um olhar de cuidado, mas a partir do momento que houve uma contaminação dentro dos nossos territórios ou entorno dos nossos territórios com os garimpos, com as grandes plantações que jogam agrotóxico e poluem o nosso solo e a nossa água, hoje, o próprio alimento tradicional está sendo contaminado”, diz Telma.

 

EFEITOS DA MINERAÇÃO, GARIMPO, HIDRELÉTRICAS, DESMATAMENTO…

Os efeitos da exploração das terras indígenas podem ser sentidos pelos povos em várias dimensões e são um desastre para a soberania alimentar. “Eu vejo que os impactos dentro das nossas terras são muito grandes quando entorno tem a mineração, quando são feitas as hidrelétricas que acabam poluindo as águas e polui os nossos peixes, e os peixes acabam morrendo, quando tem plantação em que é usado o agrotóxico também contamina”, afirma Telma Taurepang.

Ela denuncia a atuação de grupos com poder econômico e político em outros territórios indígenas por todo o Brasil. Muitos povos estão sendo devastados e sofrendo ameaças diárias por ter o direito originário à terra.

Os conflitos por terra no país são constantes e revelam a marca da violência da colonização nos dias atuais.

“Nas aldeias Xavante eles estão sendo muito contaminados porque o entorno tem a questão do agrotóxico na plantação dos transgênicos, da soja. E aí eu venho aqui para o meu estado de Roraima, nas nossas terras indígenas ali dos Yanomami e outro povo que mora na beira do rio, tem-se contaminado devido a mineração. E aí eu não vou longe também. Aqui no próprio Rio Uraricoera, que banha o meu Rio Amajari, há contaminação por causa da exploração de ouro em torno do Rio Uraricoera”.

Telma lembra dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul que vivem em uma área de fronteira com o Paraguai. “A nossa alimentação hoje está contaminada, está adoecendo nosso povo. Nós só teremos uma soberania alimentar com a demarcação das nossas terras indígenas. O nosso povo Guarani Kaiowá, os parentes, eles não têm terra, eles estão submetidos a comer a comida não tradicional. Muitos lutam ali naquele pedacinho de terra para plantar um milho, uma abóbora, uma macaxeira, uma mandioca, mas muitos estão na beira da estrada”, denuncia.

“Falar sobre soberania alimentar, hoje, para nós é um pouco complicado, mas aqueles que têm terra eles plantam. Nós temos terra, nós temos plantação”, afirma Telma.

Conforme Márcia Mura, entre Rondônia e Amazonas há relatos do que aconteceu no Rio Madeira e no Rio Jaci Paraná, onde mais de 70 toneladas de peixes morreram em razão da construção da hidrelétrica de Jirau. Plantações e roçados foram alagados, muitos animais morreram, o que impactou definitivamente de maneira negativa a soberania alimentar dos povos indígenas e de comunidades tradicionais.

“Aqui no Rio Madeira esse impacto na alimentação tradicional já vem de muito tempo, com os desmatamentos, queimadas, invasões, e também com as hidroelétricas que, a partir de 2014, com a grande inundação, destruíram todos os roçados. Muitos animais morreram, até peixes morreram. Toneladas e toneladas de peixes morreram. Aqui no Santo Antônio morreram mais de 70 toneladas de peixe”, relata Márcia.

 

A ALIMENTAÇÃO INDÍGENA NA PANDEMIA E AS CESTAS BÁSICAS

Nessa pandemia de coronavírus muitos povos indígenas e comunidades tradicionais não puderam realizar as suas atividades de plantio, roçados, e acabaram tendo que depender de cestas básicas. Como contextualiza Márcia Mura, “a pandemia chega nesses territórios indígenas e atravessa a vida das pessoas, traz a doença, a morte, faz com que as pessoas não consigam desenvolver seus trabalhos coletivos, seus puxirum”, explica a indígena pertencente ao Povo Mura.

Márcia Mura /Foto: arquivo pessoal

Para ela o impacto vai para além de receber cesta básica, é questão de necessidade. “Infelizmente foi necessário que chegasse essas cestas básicas até nesses lugares, onde pessoas estavam morrendo não só por conta do Covid, mas por falta de alimento. Se eu não me engano foi na Colômbia que isso estava acontecendo, casos também na Venezuela com o Povo Warao, que teve que sair do seu território, e vir atrás de conseguir se manter vivo, e que dependem muito dessas cestas básicas. Por isso que os impactos vão para além de receber essas cestas básicas, porque infelizmente elas estão sendo necessárias”, assinala.

“O impacto não está na cesta básica em si, o impacto está no desmatamento, o impacto está nas queimadas, o impacto está na política genocida, que não tem uma política específica para proteger e para garantir os direitos desses povos e dessas populações tradicionais”.

Ela conta que a introdução de outros alimentos é um processo histórico que já vem de muitos anos e o “arroz com feijão” é uma realidade cotidiana. “Em muitos povos indígenas já está introduzido o feijão, o arroz, e para que eles não precisem ir à cidade comprar esses alimentos que já estão introduzidos na alimentação deles, é importante que cheguem essas cestas básicas. O problema é quando nessas cestas básicas vão alguns alimentos que eles não estão acostumados a utilizar como massa de tomate, enlatados, coisas assim que acabam prejudicando de alguma maneira. Mas no geral, as cestas básicas estão sendo necessárias”, comenta.

“Nesse período de pandemia os povos indígenas e as populações tradicionais que têm se voltado para os seus alimentos tradicionais e suas medicinas tradicionais estão conseguindo vencer com mais força essa pandemia. Apesar de todas as dificuldades. Mas não depende só de nós fazer com que esse vírus não chegue até nossos territórios”.

Márcia destaca que a presença de muitos indígenas atualmente em áreas urbanas é resultado de uma política de Estado, construída na história do país. “Quando esses indígenas vão à óbito por conta da Convid-19 não são considerados como indígenas e quando precisam ser atendidos por uma equipe de saúde indígena não são atendidos porque estão na cidade”, denuncia. São casos subnotificados e que não estão recebendo a devida atenção à saúde, também por falta de políticas públicas. Outra questão colocada pela entrevistada é que o Covid-19 está chegando nas aldeias e nos territórios tradicionais muito por conta do garimpo, do garimpeiro, do madeireiro, de todos os tipos de invasores.

 

A ANCESTRALIDADE E O SISTEMA ALIMENTAR INDÍGENA

Para Márcia Mura, indígena doutora em História Social (USP) a soberania alimentar para os povos indígenas significa o acesso ao alimento tradicional, à floresta, ao rio, a poder praticar sua cultura alimentar da caça, da pesca e da coleta. Ela ressalta que cada povo tem a sua especificidade nos seus alimentos, nos seus rituais sagrados e templos de proteção de colheitas. “A soberania alimentar envolve tudo isso. Envolve esse sagrado do alimento, os seus rituais para plantar, de colher, envolve ter território garantido para que essa cultura alimentar seja mantida. É ter esses alimentos livres de veneno e de agrotóxicos”, comenta.

“Cada povo tem as suas especificidades, os seus rituais alimentares. Enquanto um povo come certas coisas, o outro povo não come as mesmas coisas, apesar de algumas alimentações e alguns frutos serem comuns. Cada povo tem os seus tabus, do que pode comer, do que não pode comer. Tem suas dietas, tipo durante a gravidez algumas coisas que as mulheres grávidas podem comer, e não podem comer. Quando se está doente alguns peixes que não podem comer porque são remosos, algumas carnes de caça também são remosas. Então tem esses critérios para cada povo”.

Márcia lembra de um tabu alimentar do Povo Karipuna com quem trabalhou, onde o sagrado define o consumo. “Quando eu trabalhei com a educação escolar indígena, lembro que os Karipuna falaram que não comiam macaco porque era considerado como um irmão deles. Assim também como em outros povos que não comem algum tipo de animal, que considera parente próximo. Os povos indígenas costumam considerar, faz parte dessa cultura milenar ancestral, de ter essa relação com os animais de uma forma sagrada”.

Há relação entre a nutrição física e o espiritual na dimensão alimentar indígena, e esse aspecto precisa ser considerado nas políticas alimentares. “O alimento tradicional, além dele nos alimentar fisicamente, também nos alimenta espiritualmente, porque são alimentos dados por, no caso dos Mura do rio Itaparanã por Namãtuyky, dos Guarani Mbyá do Jaraguá são alimentos consagrados por Nhanderu, e assim cada povo nomeia o seu ente criador que consagra esses alimentos. Então, o alimento tradicional está ligado à nossa ancestralidade, à nossa força física e espiritual. E cada povo traz as suas significações”, conta.

“Antes de eu nascer eu era água, eu era vento, eu era terra, depois que recebi o sopro de Aquitiparré me tornei gente e fui alimentada por minha avó com os alimentos tradicionais, dados por Namãtuyky, piquiá, tucumã, biribá, pupunha, açaí, abacaba, pirá, anta, tatu, cutia, paca, cacauí, e todos os alimentos consagrados pelo ente criador”.

Ela cita uma canção do cacique Nelson Mura que fala dos frutos e dos animais na percepção indígena do tornar-se, onde o humano pode tornar-se um animal ou uma fruta, e o animal pode tornar-se fruta ou humano. E canta: Kainanã Kainari, Kainanã Kainari, Kainanã Kainari. Karacapitu tum tum, Karacapitu tum tum, Karacapitu tum tum. Joaquim é cutia. Tucumã é ussá. Jauari  tucumã piquiá. Joaquim é cutia, tucumã é ussá, Jauari tucumã piquiá. Esse canto traz a percepção indígena do humano tornar-se fruta, animal e vice versa. Assim, como o Joaquim torna-se tucumã, tucumã torna-se ussá, que pode ser uma onça. O tucumã vai se tornar gente ao nos alimentarmos dele e a gente se tornar tucumã. Assim, o Joaquim vai se tornar cutia ao se alimentar da cutia e a curtia se tornar Joaquim”.

Essa relação de reciprocidade com os outros seres vivos faz parte da cosmologia, do modo de vida, da tradição, dos saberes e fazeres dos povos indígenas. O sistema alimentar é composto por interpretações da realidade ancoradas em saberes ancestrais. Por esses e outros motivos a alimentação indígena é parte fundamental do cotidiano das terras indígenas, e a luta por soberania alimentar uma questão primordial que inclui a demarcação de suas terras.

 

 

*A série do Portal Catarinas Filhas da Terra: Mulheres indígenas em luta contra a pandemia Covid-19 irá publicar textos que irão abordar o contexto de como as mulheres indígenas estão vivendo na atualidade e de que forma a pandemia de coronavírus vem afetando o cotidiano dos povos indígenas. Acompanhe nossas postagens quinzenais e conheça o que as mulheres indígenas têm a dizer.

Equipe: Vandreza Amante (jornalista), Inara Fonseca (jornalista), Paula Guimarães (jornalista) e Pietra Dolamita Kuawa Apurinã (conselho editorial).

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  • Vandreza Amante

    Jornalista feminista, antirracista e descolonial atua com foco nos olhares das mulheres indígenas. A cada dia se descobr...

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