“Aborto: as mulheres decidem, a sociedade respeita, o Estado garante”, diz parte da nota lançada pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), em alusão ao Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe, em 28 de setembro. O documento ilustrado traz os números de aborto no Brasil e destaca a coragem da gestão “Tecendo na luta a manhã desejada” de manifestar posição pela legalização do aborto, um tema cercado de estigmas. O conselho analisa os contextos que interligam o fundamentalismo religioso ao controle do corpo da mulher por uma sociedade patriarcal e propõe um debate dentro do campo ético.
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“Os conselheiros se posicionam contra o fundamentalismo religioso. Queremos dialogar aqui sobre a atuação profissional, o cotidiano das mulheres e a nossa luta pela legalização do aborto. Trata-se de um tema sempre posto como polêmico, mas que se refere objetivamente à dimensão da ética e da liberdade, em contraposição ao fundamentalismo religioso e às expressões da sociabilidade patriarcal. Não se trata de opiniões contrárias ou favoráveis. Dialogamos aqui sobre a vida concreta das mulheres, o acesso delas aos serviços de saúde e assistência e nossa atuação profissional como assistentes sociais na relação de garantia dos direitos das mulheres”, diz parte da publicação.
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