“Somos muitas nesta construção. Diversas, mas não dispersas”. A voz de vereadora Marielle Franco durante pronunciamento na Greve Geral do Dia Internacional da mulher abre o informativo feminista Nunca en Domingo nº83, produzido esta semana pelo coletivo uruguaio Cotidiano Mujer. O assassinato da vereadora carioca oito dias após este discurso também acontece no mesmo mês em que completam dois anos do assassinato da hondurenha Berta Cáceres.
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A intensa campanha antitabagista uruguaia promovida pelo presidente Tabaré Vasquez não se repete no caso da luta pelo fim da violência doméstica. “Largar o cigarro é mais fácil do que largar os privilégios”, observa Helena Fonseca. “Assumir os privilégios é muito difícil para os homens e para as mulheres brancas, especialmente para nós, de esquerda”, concorda Elena Suarez. Ambas, são ativistas, produtoras e locutoras do podcast.
Literatura y feminismo: Vargas Llosa classifica feminismo como inimigo da literatura. O assunto também é pauta desta edição, que tem como trilha sonora a música “Pânico”, da banda punk brasileira Mercenárias.