Há exatos 33 anos, a camponesa paraibana Margarida Alves foi assassinada na porta de casa, sob o testemunho do marido e do filho. Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB), Margarida foi executada por um pistoleiro a mando de usineiros da região.
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Margarida não foi esquecida e virou símbolo da luta das mulheres pela terra. Desde 2000, a cada quatro anos, mulheres do campo de todo o país protagonizam uma marcha que leva o seu nome e a luta por justiça, condições de trabalho no campo e igualdade de gênero e outras bandeiras.
O movimento é considerado a maior mobilização de mulheres da América Latina. No ano passado, a 5ª edição da marcha reuniu cerca de cem mil em defesa do desenvolvimento sustentável e alimentação saudável.