Necesito muito compartir com ustedes minha experiência do 14 EFLAC – Encuentro Feminista de America Latina y del Caribe, acontecido no final de noviembre desse año.

Asi que coloquei meus pés no topo de la escadaria que llevaba al interior do Rural del Prado – espacio antigo feito para exposição e comércio de bovinos, equinos e ovinos, no Barrio del Prado, em Montevideo, mi corazón parou.

Todas aquelas mujeres reunidas, todas as etnias, con sus vestimentas diferenciadas y de todos los cantos: mujeres Guaraní, Mapuche, Charrúa, Quechua. De la República Dominicana, Trinidad y Tobago, El Salvador, Panamá, Venezuela, Guatemala, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Bolivia, Chile, Argentina, Nicaragua, Brasil. Conocí a una belga e duas suecas perdidas y contentes.

Más de 400 mulheres até 29 anos de edad e las otras 1800 entre 30 e 90 e tantos años. Com sus expectativas, felizes, coloridas, discutindo os 10 eixos temáticos, se preparando para las actividades autogestionadas – usted podía inscrever una rueda de conversa, una exposición, uma conferência sobre cualquier tema ligado al feminismo: aborto, comunicación, filosofía, transgénero, putafeminismo, LGBTQ…

Mulheres muito a fim de intercambiar ideas y abrazos, desfilando no meio da feira de libros y artesanías, intercambiando adesivos de seus colectivos, sendo entrevistadas y fotografiadas a cada metro, tambores, cantorias, protestos y gritos de orden que nos emocionaban.

Histórias de prisioneiras políticas, de candidatas a cargos políticos; conheci as Socorristas en Red da Argentina, una rádio digital “Nosotras”, un grupo de candombe só de mujeres – La Juana. Histórias de todas las injusticias seculares que las mujeres sofreram e sofrem, desde desigualdad salarial al feminicídio, estupro corretivo en lesbianas, indígenas protestando la esterilización de las mujeres sem consentimento. En Nicaragua, un edifício imponente recién construído fechou uma fonte que provia os poços de toda una comunidad, dejando centenas de famílias sin una gota de água.

Las organizadoras dando un duro danado para que tudo funcionasse bien, desde a guarda en la puerta principal. Andavam de bicicleta en el espacio inmenso, galpones gigantescos onde ocorreram os debates de los ejes temáticos sobre a questão de la tierra, da inmigración, obtención de recursos, empoderamento político, sobre el cuerpo, violência contra las mujeres, até autocuidado feminista com direito a la biodanza.

Descendo as escadas ao encontro daquela multidão vibrante y feliz, mi corazón se disparó y sólo foi se aquietar de novo aqui em casa. Nunca había visto tantas mujeres hermosas reunidas em um só lugar. Belas porque acolhidas, espontáneas, auténticas, respetadas y sem medo. Livres.

Pero o que mais me chocou y ficou marcado en mi alma peregrina foi o tamaño da boa vontade y amorosidad espalhada naqueles cinco mil metros cuadrados.

Amor, gente, mucho amor.

Escrevi o texto em portunhol, língua utilizada pela maioria de nós brasileiras durante o EFLAC para comunicação com as que falam castellano. Conheci apenas um país caribenho que não falava espanhol: Trinidad y Tobago, elas falam inglês.

#eflac

#DiversasPeroNoDispersas

Fotografias: Chris Mayer

Links para os álbuns de fotos do 14EFLAC:

https://www.facebook.com/pg/portalcatarinas/photos/?tab=album&album_id=1434349170014135

https://www.facebook.com/pg/portalcatarinas/photos/?tab=album&album_id=1436236016492117

https://www.facebook.com/pg/portalcatarinas/photos/?tab=album&album_id=1444819218967130

 

 

O jornalismo independente e de causa precisa do seu apoio!


Fazer uma matéria como essa exige muito tempo e dinheiro, por isso precisamos da sua contribuição para continuar oferecendo serviço de informação de acesso aberto e gratuito. Apoie o Catarinas hoje a realizar o que fazemos todos os dias!

Contribua com qualquer valor no pix [email protected]

ou

FAÇA UMA CONTRIBUIÇÃO MENSAL!

  • Chris Mayer

    Chris Mayer é fotógrafa, jornalista, escritora e palhaça. Dedica-se à fotografia de palco, dramaturgia cômica, crônicas...

Últimas