Em Goiânia, capital do estado que elegeu o ruralista do DEM, Ronaldo Caiado, para governador, e onde Jair Bolsonaro (PSL) teve 65,52% dos votos válidos para presidente da República, as mulheres foram às ruas protestar contra a reforma da Previdência, por equidade, contra os retrocessos, por direitos reprodutivos e contra toda opressão machista.

Foto: Kelly Gonçalves

Com o tema “Justiça por Marielle: Mulheres Vivas e Livres”, a vereadora morta em 14 de março de 2018 foi diversas vezes lembrada como símbolo de resistência e luta pelos direitos humanos, em especial, pelas mulheres. A faixa que puxou a marcha mostrava a importância da homenageada para o ato: “A semente de Marielle vive em nós, hoje e sempre. Marielle Presente!”

Foto: Lucas Polinário (SINT-IFESgo)

O ato, que uniu militantes de partidos políticos, sindicalistas, autonomistas, mulheres de movimentos sociais, militantes feministas, dentre outras, e alguns homens, começou com a concentração na Praça do Bandeirante, centro da capital, e seguiu em marcha após as 18h em direção à Praça Cívica, onde fica o Palácio do Governo. Foi dado ênfase às manifestações artísticas e culturais, e por consenso entre as organizadoras, em respeito à horizontalidade, o microfone foi aberto e no chão, evitando que a atividade tomasse feições de comício.

Foto: Lucas Polinário (SINT-IFESgo)

Esse material integra a cobertura colaborativa do 8M e foi escrito por Alessandra Minadakis, militante feminista, membro da executiva estadias do PSOL e procuradora federal. As fotos são de Kelly Gonçalves e Lucas Polinário (SINT-IFESgo)

 

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