Das violências criminosas nos corpos de meninas e mulheres
Marlene de Fáveri reivindica o direito ao aborto legal e seguro que nos foi sistematicamente negado ao longo da história
Marlene de Fáveri, natural de Santa Catarina, Historiadora, professora Aposentada do Departamento de História da UDESC. Membro do Laboratório de Relações de Gênero e Família (LABGEF), do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), do GTGênero (ANPUH Brasil) e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB). Autora de artigos, capítulos de livros e artigos de História, Gênero, Feminismo, Divórcio, Mercado do Sexo, Mídias. Foi processada em 2016 por ex aluna no teor da ‘escola da mordaça”, vencedora no processo. É feminista, poetisa, escritora e militante pelos Direitos Humanos e cidadania, com foco nos direitos das mulheres. Participa do Grupo de Poetas e Escritores Mario Quintana, fundado em Itajaí em 1988, com publicações em coletâneas e diversas premiações, como para o Off Flip 3023. É colunista no Portal Catarinas - jornalismo com perspectiva de Gênero. Em 2021, publicou dois (02) volumes de Crônicas da incontingência da clausura – cotidianos da pandemia (Letras Contemporâneas) uma série de 54 crônicas escritas no calor dos acontecimentos da pandemia, com foco no feminismo e nas fissuras de viver num tempo pandêmico. Em 2022, escreveu e organizou o livro O Ultrarrealismo na cena literária de Itajaí (Traços & Capturas), e o livro de poesias feministas: Se pulsa, arde e resiste (Infinitta Leitura).
Marlene de Fáveri reivindica o direito ao aborto legal e seguro que nos foi sistematicamente negado ao longo da história
A colunista, que nesta semana lança seu novo livro de poesia, revela a trajetória de vida que a levou ao texto poético.
Hoje, o Brasil tem cerca de 550 núcleos extremistas nazistas, com aumento de 270% entre janeiro de 2019 e maio de 2021
Era dia 10 de outubro de 1980 quando as escadarias em frente ao Teatro Municipal de São Paulo foram ocupadas por mulheres em protesto contra o aumento dos crimes de gênero em todo o país. Elas denunciavam o alto índice de agressões contra a população feminina e pretendiam, além de provocar a reflexão, chamar a […]
Domingo, 31 de julho de dois mil e vinte e dois. Estamos fartas de tantas violências de gênero nas nossas vidas provocadas pelo machismo estrutural e estruturante que se alastra na sociedade. Somos golpeadas diariamente com a retirada de direitos, miséria social, misóginia, racismo, homofobia, violências e outras mais. Um teatro de horrores cujos atores […]
A cronista volta à sua coluna com uma reflexão sobre as violências de gênero que vieram a público nas últimas semanas. Domingo, vinte e quatro de julho de dois mil e vinte e dois. Nestes últimos dias assistimos a uma das mais nauseantes manifestações da violência de gênero: um médico anestesista estupra uma paciente na […]