Lista integra o Festival SGB que inicia em 26 de outubro e tem mais de 20 horas de programação.

Nove mulheres que trabalham com tecnologias e dados para impacto social participam da 10ª edição do Festival SGB, organizado pelo Social Good Brasil entre 26 e 30 de outubro. O evento reúne 50 participantes, nacionais e internacionais, de diversas áreas. O festival é online, gratuito e as inscrições podem ser realizadas até o último dia de evento, através do site do evento. Conheça nove das convidadas:

Camila Achutti – Mastertech

Fundadora e CEO da Mastertech, escola de pensamento digital, ágil, lógico e humano. Fundou a SOMAS, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a construir alternativas no campo da inclusão digital. Foi por 6 anos professora do Insper, atualmente é doutoranda na Escola Politécnica da USP.

Wemmia Anita – Instituto Afrolatinas e RUAS

Sócia- fundadora do RAIX, marca de vestuário que busca valorizar a cultura periférica do DF, promove a Feira de Quebrada e é Associada do Instituto Afrolatinas e da Rede Urbana de Ações Sócio culturais-RUAS.

Liliane Tie – Women In Blockchain Brasil

Iniciadora da Women in Blockchain Brasil. Ativista de dados. Consultora de Projetos e Engajamento de Stakeholders. Foi membra do Grupo de Estudos de Blockchain & Interesse Público do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio) e do Grupo de Trabalho de Blockchain de Agentes de Inovação do Governo do Estado de São Paulo.

Natalie Unterstell – Instituto Talanoa

Presidenta do Instituto Talanoa, tem mestrado em administração pública pela Escola de Governo John F. Kennedy da Universidade de Harvard, contribuiu como negociadora do Brasil nos assuntos de mudança do clima na ONU e aecretária adjunta do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), é colunista da Revista Época e do Capital Reset.

Gabriela Chaves – NoFront Empoderamento Financeiro

Fundadora e diretora-executiva da NoFront. Trabalhou na Bolsa de Valores como analista de produtos. É economista formada pela PUC-SP e mestra em Economia Política Mundial pela Universidade Federal do ABC. Também é pesquisadora do NEPAFRO – Núcleo de Estudos afro-americanos nas áreas de gênero, raça e trabalho. Em 2020, pela Editora Senac São Paulo, lançou o livro “Economia do Setor Público”.

Ana Fontes – Rede Mulher Empreendedora

Empreendedora Social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME. Eleita uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela Forbes e uma das Top Voices do Linkedin. Ana é pesquisadora de gênero e especialista em empreendedorismo feminino.

Fernanda Ribeiro – Conta Black

Cofundadora e CCO da Conta Black. Presidenta do Conselho Administrativo da Associação AfroBusiness. Líder de diversidade da Associação Brasileira de Fintechs e Embaixadora Rede Ibero Americana de Mulheres em Fintech. Vencedora do Prêmio Empregueafro Talento da Diversidade e Prêmio CITI Jovens Empreendedores na categoria Organização Social Mais Transformadora. Reconhecida na lista dos 50 profissionais Hustlers a serem seguidos segundo a Gama Academy.

Fernanda Campagnucci – Open Knowledge Brasil

Diretora-executiva da Open Knowledge Brasil, organização que atua para democratizar o acesso a dados e ampliar a transparência e a participação política com o uso de tecnologias cívicas. Como gestora pública, liderou a política de transparência e integridade da cidade de São Paulo, além de ter coordenado projetos de inovação e governo aberto como o Pátio Digital.

Maria Augusta Orofino – Maria Augusta Business Innovation

Autora do livro Liderança para Inovação. Co-autora dos livros Business Model You, Jornada Ágil e Estrategista Visual. TEDx Talker, palestrante, pesquisadora, educadora corporativa nas áreas de Inovação, Liderança e Metodologias Ágeis. Professora da ESPM, HSM e Sustentare. Conteudista e apresentadora de programas de capacitação na UOL Edtech, Grupo Anima e HSM University.

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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Ana Fontes, Natalie Unterstell, Camila Achutti, Wemmia Anita, Maria Augusta Orofino, Fernanda Ribeiro, Fernanda Ribeiro, Gabriela Chaves e Liliane Tie. Fotos: Arquivos pessoais.

Festival SGB

Com o convite “Mergulhe nas profundezas de conversas que importam”, o Social Good Brasil realiza o Festival SGB. Em sua 10ª edição, o maior evento de tecnologia e dados para impacto social do país traz, mais uma vez, agenda pautada em tendências mundo afora ou que despertam um olhar cuidadoso, como os grandes temas da humanidade – a pandemia e a mobilização de pessoas para a ação até a pauta de educação em dados para todos – mostrando o impacto da era dos dados na vida das/os brasileiras/os.

O encontro é realizado anualmente e a primeira edição, em 2012, foi também onde surgiu a organização Social Good Brasil. Por isso, em 2021, o SGB celebra a trajetória e as histórias das pessoas que estiveram junto nos últimos anos. Desde o início, a atuação e os projetos da ONG foram se transformando, mas a essência continua a mesma: estimular o uso consciente da tecnologia, agora também dos dados, para resolver problemas sociais. “O propósito do SGB é democratizar a educação em dados, ou seja, apoiar as pessoas com a nossa metodologia e uma jornada com conteúdos, experiências e cursos”, conta a presidente-voluntária da organização, Fernanda Bornhausen. O Festival SGB faz parte da Jornada de Educação em Dados SGB sendo para muitas pessoas, a primeira conexão com a temática.

“Quando falamos lá em 2012 sobre o conceito de ‘social good’, uso das tecnologias e novas mídias para impacto social, ninguém sabia que viraria uma tendência. Agora, mais uma vez, o mundo volta o olhar para a fluência em dados, habilidade do futuro, mas tão necessária no dia a dia para enfrentar golpes e vazamentos ou para fazer uma simples compra online”, explica Fernanda Bornhausen.

Entre as/os palestrantes confirmadas para a 10ª edição estão alguns destaques de outros anos, como Andrew Means, Diretor Senior da Salesforce Global e fundador da maior rede de profissionais de dados no setor social, a Data Analysts for Social Good; e Henry Timms, presidente e CEO do Lincoln Center e um dos fundadores do #GivingTuesday, um movimento filantrópico global que envolve pessoas de quase 100 países e já gerou centenas de milhões de dólares para boas causas. Lucia Dellagnelo, presidenta do Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), Doutora em Educação e Desenvolvimento Humano pela Universidade de Harvard, também integra a lista.

O evento é para diversos públicos, como estudantes que estão entrando no mercado de trabalho, empreendedores de diversos setores, cientistas de dados, investidoras/es sociais ou gestoras/es públicos. De quem está boiando no mar de dados – que já ouviu falar sobre algoritmos, privacidade mas não sabe a relação com a sua vida – até quem já sabe nadar mas está buscando uma rota para navegar no oceano de dados – pessoas que se consideram fluentes nesse idioma, mas desejam se conectar com propósito e impacto social. Também é para pessoas inquietas e curiosas, que gostam de se inspirar ou aprender.

Nesse ano, o Festival SGB traz cinco dias de programação, mais de 20 horas de conteúdo e atrações culturais e mais de 50 palestrantes nacionais e internacionais. O evento também terá interpretação simultânea de Libras, além de tradução dos painéis com convidados internacionais.

O Festival SGB tem apoio dos Parceiros Masters Fundação Telefônica Vivo e Engie Brasil. O evento é, também, realizado pelo Ministério do Turismo e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e conta com apoio do Mercado Livre e SulAmérica.

Sobre o Social Good Brasil

O Social Good Brasil é uma organização da sociedade civil (OSCIP) de Florianópolis, berço do ecossistema de tecnologia e inovação brasileiro. Surgiu em 2012 a partir de uma parceria com a Fundação das Nações Unidas, que lidera o +Social Good no mundo, sendo pioneiro ao trazer para o país tendências mundiais, como o uso de tecnologia e dados para gerar impacto positivo.

Em 2021, tem o propósito de levar uma metodologia inovadora e exclusiva de educação em dados para pessoas de todo o Brasil, tornando acessível um idioma essencial para o mundo digital e para o futuro do trabalho. O SGB acredita que o ser humano é o centro de todas as transformações e quer formar novos exploradores desse oceano de dados, preparados para lidar com os desafios urgentes do mundo.

Serviço

Quando: 26 a 30 de outubro.

Quanto: online e gratuíto

Mais informações e inscrições: http://www.sgb.org.br/festival

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