8 de março no Brasil: um giro pelas manifestações em 2023
Ao menos 56 cidades do país, em 26 estados e no Distrito Federal, tiveram atos neste 8 de março
O 8 de março de 2023 teve uma sensação diferente do que nos últimos anos no Brasil. É o primeiro ano, desde o início da pandemia, que as grandes concentrações estão liberadas, graças ao avanço da vacinação. Também é o primeiro 8M sem Jair Bolsonaro e Michel Temer, conhecidos por atacarem pautas feministas, na presidência. Porém, isso não significa que os direitos das meninas e mulheres, e a democracia, não seguem enfrentando ataques. Por isso mesmo, a defesa da democracia e da vida das mulheres, a luta contra o racismo e o fascismo, e pelo fim da fome foram questões em comum nacionalmente.
Ainda na manhã, o Governo Federal anunciou uma série de medidas relacionadas sos direitos das meninas e mulheres, como um programa pela dignidade menstrual, um decreto que institui a licença maternidade na bolsa atleta e editais de incentivo à produção feminina no cinema, literatura e ciência. No resto do país, mulheres já se organizaram em movimentos e em concentração para as marchas em referência ao Dia Internacional das Mulheres.
Além das marchas ao redor do país, outros movimentos marcaram o 8 de março de 2023. Mulheres organizaram audiências públicas em diferentes locais do Brasil para falarem sobre segurança, preservação ambiental, trabalho, entre outros temas, com os poderes públicos. As mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entregaram documentos ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em vários estados. Esses exemplos mostram como as mulheres e os movimentos sociais estão organizados pela justiça social.
Neste levantamento do Catarinas, registramos atos em 56 cidades do país, espalhadas por 26 estados e Distrito Federal. Confira como foram os atos e manifestações.
Acre
O governo estadual do Acre transferiu o feriado local de 8 de Março para esta sexta-feira, dia 10. Na capital, Rio Branco, um ato aconteceu a partir das 8h no espaço Kaxinawa.
Alagoas
Protestos contra o feminicídio e pelos direitos das mulheres marcaram o 8M no estado. Em pleno Dia Internacional da Mulher, Maceió registrou mais uma vítima da violência doméstica. Marcelle Christine de Bulhões foi assassinada a pedradas na madrugada de quarta-feira (8), na Cidade Universitária. O ex-marido dela é o principal suspeito do crime e é considerado foragido, segundo as últimas informações do caso.
Na capital alagoana, a concentração ocorreu às 15h, na Praça Centenário, e contou com a presença de mulheres do campo e da cidade. O ato homenageou Marcelle e tantas outras vítimas da violência de gênero.
Ainda em Maceió, integrantes do MST também realizaram a Marcha Unificadas Mulheres Camponesas e Urbanas. No estado, a Jornada de Luta de Mulheres Sem Terra de 2023 teve como lema “Pela vida das mulheres, contra fome a violência: Mulheres Sem Terra em Resistência”, após 3 dias de debates e atividade no Acampamento Dandaras do Campo, com a participação de diversos movimentos.
Em Arapiraca, mulheres promoveram uma manifestação com a presença de sindicatos, OAB, coletivo de mulheres, juízas, promotoras, advogadas, médicas, camponesas, professoras e estudantes.
Amapá
Em Macapá, a Secretaria de Políticas para Mulheres do governo estadual promoveu uma palestra de liderança feminina, às 15h, no Sebrae. E às 20h aconteceu a final do Campeonato Amapaense Feminino de Futebol entre Macapá e Ypiranga, no Estádio Olímpico Zerão. O Ypiranga foi o time campeão.
Ainda na capital, um grupo de mulheres do Bairro Marabaixo fez um protesto em frente à Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), após uma das moradoras da região, Leidiane da Silva Ribeiro, 41, sofrer abuso sexual dentro de um ônibus. Elas cobraram mais segurança e respeito às passageiras no transporte público do estado.
Amazonas
Em Manaus, mulheres indígenas foram às ruas pelo bem-viver, pelo direito ancestral à terra e por uma vida sem violência. Também teve ato pela vida das mulheres em frente ao Teatro Amazonas, com integrantes da UNEGRO/AM e do PCdoB.
Além disso, os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci) realizaram várias ações em razão da data. As atividades envolveram aulão e danças de ritmos diversos, aula demonstrativa de defesa pessoal, oficina de fuxico e de confecção de chaveiro, serviço de embelezamento, roda de conversa sobre o tema, lanche e distribuição de brindes. Também foram dadas palestras sobre empreendedorismo.
Bahia
Em Salvador, teve caminhada da Lapinha até o Pelourinho, com gritos pela democracia e cartazes lembrando 5 anos do assassinato de Marielle Franco. A luta contra a exploração sexual infantil também foi lembrada no ato.
Membros do MAB em Coribe realizaram uma roda de conversa com o lema “Mulheres em defesa da vida, por democracia e direitos”. Em Maracás, mais de 200 mulheres do MST participaram de uma marcha para denunciar as impunidades da Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa). Em Pindaí, em Tabocas do Brejo e em Caetité, o Movimento de Mulheres Camponesas promoveu encontros em alusão à data.
Ceará
“Pela vida das mulheres! Democracia, territórios e direitos” foi o mote da luta das mulheres em Fortaleza. O ato unificado aconteceu na Praça do Ferreira, centro da cidade, com acolhida das 14h às 16h e saída do cortejo em caminhada às 16h. As mulheres foram às ruas também “Contra a fome, a violência o racismo e sem anistia para golpistas!”
Em Crato, a ação teve como tema: “Vivas nos queremos: Em Defesa do Bem-Viver, dos Direitos e da Democracia”, com a participação de cerca de mil pessoas. Em Iguatu, o tema da marcha foi “Em defesa da democracia, pela vida das mulheres”. A marcha em Tauá teve como mote “#8M pela vida das mulheres contra o feminicídio e a LBTQIAO+Fobia”.
Distrito Federal
Com o lema “Vivas! Mulheres do DF e Entorno, por democracia e pelo bem viver, contra a fome, o racismo e o machismo, sem anistia aos fascistas”, as mulheres em Brasília marcharam no Eixo Cultura Ibero-Americano até o Palácio do Buriti, sede do poder executivo do Governo do Distrito Federal.
Mulheres reunidas no Acampamento Pedagógico das Mulheres Sem Terra do DF e Entorno plantaram 200 mudas no Bosque da Resistência, para lembrar a bandeira da luta pela terra. Integrantes do MST também marcharam até a sede do Governo do Distrito Federal para exigir políticas de combate à violência contra a mulher.
Espírito Santo
Em Vitória, as ruas foram ocupadas pelas mulheres de luta com as organizações populares. O ato aconteceu na Praça Getúlio Vargas, no centro da capital. O Movimento Olga Benário realizou uma colagem de lambes e placas pelas ruas da cidade e na praça que leva o nome de Getúlio Vargas, que entregou Olga grávida aos nazistas. O MST no Espírito Santo também esteve presente e uma feira com os produtos da Reforma Agrária foi realizada. A marcha “Pela vida das mulheres: por direitos, derrotar os fascistas!” começou às 14h.
Goiás
Na capital, Goiânia, durante a manhã, movimentos populares, organizações políticas e sindicatos participaram da Marcha de Lutas das Mulheres de Goiás. Teve também caminhada com concentração às 9h, em frente à Catedral Metropolitana, na Avenida Universitária, Setor Central. O tema escolhido foi “Mulheres Vivas Mudam o Mundo”.
A frase de Carolina Maria de Jesus, “Quando uma criança passa fome, a culpa é de todo mundo”, estampou faixas em referência à violência do sistema capitalista e aos direitos fundamentais violados por ele. A luta por Despejo Zero e por moradia na cidade e no campo também foi lembrada.
Maranhão
Mais de 300 mulheres Sem Terra ocuparam as ruas do centro de São Luís, em denúncia a pautas como o alto índice de violência no campo, a pulverização de agrotóxicos e a defesa da alimentação saudável. A programação contou ainda com a apresentação das pautas de reivindicações no Palácio dos Leões e órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), além de participação no ato unificado das mulheres em luta do estado, com início às 15h, na Praça Deodoro. Outras entidades e movimentos sociais também participaram.
Mato Grosso
Entre os dias 6 e 8, mulheres realizaram um acampamento na capital, Cuiabá, que culminou na marcha, com demandas de mulheres trabalhadoras do campo e da cidade.
Mato Grosso do Sul
“Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência” foi o tema da marcha em Campo Grande, com início às 8h na Praça Ari Coelho. Em Dourados, o tema da marcha foi “Vivas e Livres! todas em resistência por uma cidade para as mulheres”.
Minas Gerais
Belo Horizonte reuniu milhares de mulheres em marcha pelo 8M a partir das 16h, na Praça Liberdade. A caminhada começou às 17h e ocupou as ruas da cidade pela democracia e contra o machismo, o racismo e o fascismo.
Em solidariedade à periferia, mulheres do MST também doaram 300 mudas de árvores, e realizaram o plantio de 50 delas no Aglomerado da Serra, na capital mineira. Em Juiz de Fora, as ruas foram ocupadas em defesa da democracia, contra a violência e a fome. Em Viçosa, o Movimento Olga Benário colou lambes pela cidade.
No dia 7, uma roda de conversa sobre o combate à violência de gênero ocorreu no município de Ouro Verde de Minas, com a participação das mulheres do Quilombo São Julião, Grupo de Mulheres Organizadas do Mucuri e Centro de Referência em Direitos Humanos do Vale do Mucuri.
Em em Montes Claros, a programação vai até o dia 29, com acampamentos, seminários, acolhimento psicológico e rodas de conversa. Em Uberlândia, as mulheres foram às ruas no 8 de março com o lema “Justiça para as mulheres, punição aos golpistas e machistas”. Em Betim, também houve ações em referência à data.
Pará
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Um ato em frente à Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), organizado pelas Mulheres do Campo, das Florestas e das Águas, denunciou as consequências do agronegócio, em Belém.
Em Altamira, mulheres atingidas pela hidrelétrica de Belo Monte foram às ruas para denunciar o descumprimento de uma das principais condicionantes da barragem: o abastecimento de água.
Paraíba
“Abaixo o feminicídio, em defesa da democracia, por direitos sociais e diversidade” foi o tema da marcha em João Pessoa. A concentração começou às 14h no Mercado Municipal de Mangabeira. Às 15h teve início a caminhada em direção à Praça da Paz e o dia terminou com o “Festival Político Cultural Pela vida das Mulheres”, com diversas apresentações.
Paraná
Mulheres organizaram uma audiência com o estado do Paraná por terra, teto e trabalho. Estiveram presentes desembargadores do Tribunal de Justiça, superintendente Geral de Diálogo e Interação Social do governo do Paraná, superintendentes do INCRA/PR e do Ministério Público Estadual.
Em Curitiba, a marcha, organizada pela Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral e outras entidades sindicais e representativas tinha como pauta a resistência contra todas as formas de violência.
Em Londrina, a Frente Feminista da cidade, 8M Londrina e Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro – Londrina, organizaram uma marcha no centro do município, pela vida das mulheres e contra o facismo. Em Cascavel, no dia 5, mulheres de movimentos sociais participaram da Feira do Teatro.
Pernambuco
Em Recife, movimentos feministas e populares se reuniram no Parque Treze de Maio, no centro da capital, para a concentração às 14h. A Marcha seguiu para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo Estadual, onde houve um diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSDB). Primeira governadora mulher do estado, ela tem sido alvo de críticas pelos movimentos feministas, que denunciam a negligência nas políticas de igualdade de gênero, a falta de diálogo e também a falta de representação dos movimentos sociais em sua gestão.
Piauí
Em Teresina, mais de 500 mulheres do Campo Unitário, formado por mais de 20 organizações, fizeram um protesto em denúncia do alto preço da luz e má qualidade do serviço em regiões do interior do estado, principalmente nas comunidades quilombolas. Elas ocuparam a sede da empresa Equatorial Energia, em pedido para conversarem com representantes da companhia.
Rio de Janeiro
Na capital, as mulheres deram início à Jornada Estadual de lutas do MAB, com a realização de um ato em frente à companhia de água do estado, a CEDAE, em que denunciaram os impactos das privatizações na vida do povo brasileiro. As mulheres do MST organizaram uma Audiência Popular com representações do Incra, Conab, Secretaria Agrária do PT, e a deputada estadual Marina, do MST.
A concentração da marcha aconteceu em frente à igreja da Candelária, no fim da tarde, de onde todas seguiram em marcha até a Cinelândia. O ato levantou diferentes pautas relacionadas aos direitos das mulheres, como o fim do feminicídio, igualdade de emprego e renda, legalização do aborto, escolas e creches gratuitas e políticas para combater a fome.
Rio Grande do Norte
No Centro Administrativo do estado, em Natal, cerca de 250 militantes do MST iniciaram o Acampamento Pedagógico das Mulheres Sem Terra no dia 7, com caráter de formação, ação, luta e negociação. Na manhã do dia 8, as mulheres marcharam para a solenidade em alusão ao 8 de Março, com o tema “Igualdade de gênero para uma manhã sustentável”, que aconteceu na Escola do Governo do Estado.
Em Mossoró, as mulheres foram às ruas pela valorização do salário mínimo, creche em tempo integral, comida de verdade na mesa, emprego e dignidade.
Rio Grande do Sul
Pela manhã, em Porto Alegre, movimentos sociais participaram de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com o nome “Violência contra as mulheres e o desmonte das políticas públicas”. Cerca de 100 organizações assinaram um ofício que seria entregue ao governador Eduardo Leite, com pautas de reivindicações. Também durante a manhã em Porto Alegre, houve um ato ecumênico de denúncia do feminicídio de Débora Moraes, coordenadora municipal do MAB, assassinada em 2022.
A marcha unificada na capital teve como tema “Em defesa da vida e dos direitos das mulheres”. Em São Leopoldo também houve marcha.
Roraima
De 6 a 8 de março, mulheres do campo, águas e florestas estiveram reunidas no Acampamento Pedagógico das Mulheres Sem Terra, discutindo temas como o impacto do agronegócio na vida das mulheres. A marcha encontrou o movimento do MST e seguiram juntas.
Rondônia
Em Porto Velho, mulheres da Via Campesina iniciaram um acampamento ainda no dia 7, com o lema “Camponesas da Amazônia – Em luta pela vida e soberania, contra a fome e a violência”. No dia 8, a concentração foi em frente à sede do governo do estado.
Santa Catarina
Mulheres do MST entregaram pautas e reivindicações ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Santa Catarina (INCRA/SC). Em Florianópolis, a marcha do #8M parou em frente À Câmara dos Vereadores para exigir respeito à memória de Antonieta de Barros, primeira deputada negra eleita no Brasil. A medalha que leva o seu nome foi indicada às deputadas antifeministas Ana Campagnolo (PL) e Caroline de Toni (PL).
Em São Miguel do Oeste, houve um ato unificado em defesa da democracia, da vida das mulheres e a luta contra o racismo e fascismo, durante a manhã do dia 8. Também houve um ato em Lages.
São Paulo
Na capital, mais de 10 mil pessoas marcharam na Avenida Paulista. Eles ocuparam toda a avenida carregando cartazes pela democracia, pelo aborto legal e contra a violência.
Também em São Paulo, mulheres do MST apresentaram pautas e reivindicações dos acampamentos e assentamentos do estado ao ITESP e ao INCRA. Outro ato das mulheres do MST foi em frente à sede da empresa Salton, em formato de denúncia pública contra as vinícolas ligadas ao uso de mão de obra análoga à escravidão.
Em Santos, as mulheres foram às ruas pelo aumento imediato das verbas destinadas às políticas públicas para as mulheres, pelo fim da fome e do desemprego. Em Campinas, o ato exigia a punição dos golpistas que tentaram chamar por uma intervenção militar. Ribeirão Preto também teve ato. Em São José dos Campos, a marcha reuniu cerca de 300 pessoas, com faixas exigindo o fim do machismo, da fome e da violência.
Em Itu, a militância da Unidade Popular, o Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento Correnteza realizaram uma atividade de lambes denunciando o feminicídio, a crescente taxa de abusos nos centros universitários, nas ruas e no espaço de trabalho, e a violência doméstica. O Movimento de Mulheres Olga Benário também realizou uma atividade de lambe em Boituva.
Sergipe
Em Aracaju, um ato em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) denunciou as diversas formas de violências impostas pelo agronegócio.
Tocantins
A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, do MST, também realizou atividades em Palmas, capital, em razão do 8M. Mulheres Sem Terra participaram da Feira das Mulheres do Campo, das Cidades, Águas e das Florestas, que começou ainda na terça-feira (7).
A Feira do Aureny I, também na capital, recebeu uma programação organizada por diversos coletivos de mulheres e movimentos sociais. Com a bandeira “Mulheres do Cerrado e da Amazônia em Luta por Soberania Alimentar, Cidadania e Democracia, Contra a Violência e a Fome. Sem Anistia para Golpistas”, as organizações realizaram feira ecológica, rodas de conversa, recreação para crianças entre outras atividades.
Confira a lista de cidades que tiveram atividades de 8M
Acre – Rio Branco
Alagoas – Maceió e Arapiraca
Amapá – Macapá
Amazonas – Manaus
Bahia – Salvador, Coribe, Maracás, Pindaí, Tabocas do Brejo, Caetité
Ceará – Fortaleza, Crato, Iguatu, Tauá
DF – Brasilia
Espírito Santo – Vitória
Goiás – Goiânia
Maranhão – São Luís,
Mato Grosso – Cuiabá
Mato Grosso do Sul – Campo Grande, Dourados
Minas Gerais – Belo Horizonte, Betim, Juiz de Fora, Viçosa, Ouro Verde de Minas, Montes Claro, Uberlândia
Pará – Belém, Altamira
Paraíba – João Pessoa
Paraná – Curitiba, Cascavel, Londrina
Pernambuco – Recife
Piauí – Teresina
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte – Natal, Mossoró
Rio Grande do Sul – Porto Alegre, São Leopoldo
Roraima – Boa Vista
Rondônia – Porto Velho
Santa Catarina – Florianópolis, São Miguel do Oeste, Lages
São Paulo – São Paulo, Campinas, Santos, Ribeirão Preto, Itú, Boituva, São José dos Campos
Sergipe – Aracaju
Tocantins – Palmas
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