Eu tenho uma ironia malvada dentro e fora de mim. Tenho.

Mas, basicamente, torço pela livre escolha de todos. Desejo que as pessoas se entendam, se perdoem e se amem. O ano todo penso nisso. Desejo isso. Batalho para que esse meu lado seja mais forte, e distribua sorrisos. Eu tento.

Passo o ano torcendo pelos ativistas que lutam pela natureza, pelas feministas amorosas onde cabe todo mundo, torço pelas pessoas que desejam justiça social e menos violência.

Que as fronteiras imaginárias caiam, e que os grandes muros (internos e externos) transformem-se em imensas pontes, cheias de pessoas andando de mãos dadas e crianças correndo com balões coloridos.

Já não penso mais em utopias, porque hoje vivo e transformo meus lugares em heterotopias.

A palavra que descobri esse ano e que transformou meu mundo num mundo real.

Boas festas

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  • Chris Mayer

    Chris Mayer é fotógrafa, jornalista, escritora e palhaça. Dedica-se à fotografia de palco, dramaturgia cômica, crônicas...

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