Em 2017, os tribunais uruguaios emitiram sentenças sobre a doze casos de 12 casos de abuso sexual contra meninas, meninos e adolescentes. As sentenças concedidas aos acusados foram de, em média, cinco anos de reclusão. A lógica de que abusadores são monstros ou pessoas doentes, e não pessoas comuns, acaba por protegê-los da lei. O tema abre esta edição de Nunca en Domingo.
E mais:
– Por que não questionar os ídolos?
– Violencia contra as mulheres políticas
O filme “Um Belo Sol Interior”,estrelado por Juliete Binoche em 2017, é a dica de filme da atriz Ana Pañella. A trilha é “Mujeres Rebeldes”, da paraguaia María Ríos “La Cigarra”.
O México está entre os piores do mundo para jornalistas segundo a ong Repórter Sem Fronteiras, 126 jornalistas foram assassinados desde 2000, mais de 20 estão desaparecidos e outros incontáveis sofrem agressões. Nesta edição especial, o programa Nunca en Domingo trata de jornalismo, liberdade de expressão e igualdade na América Latina. As entrevistas do podcast são desdobramento do debate “Igualdade e liberdade de expressão: interpretações e controvérsias”, atividade que integrou a programação da homenagem realizada pelo coletivo Cotidiano Mujer a jornalistas assassinados no México. A repórter mexicana independente Marcela Turati foi declarada cidadã uguguaia. A trilha é a música “Palabras Libres”, da MC espanhola Zeidah.
– As repercussões das denúncias de assédio sexual contra o produtor estadunidense Harvey Westein: reação de atrizes e atores e a campanha #MeToo #EuTambém;
– A rede latinoamericana de jornalistas por justiça Cosecha Roja reage às ofensas de gênero da seleção de futebol argentina;
– O protesto da ativista Raquel Robles durante julgamento de crimes da ditadura argentina e a censura do Facebook às suas fotos.
Michelle Suárez, a primeira senadora uruguaia transexual;
Assim como ninguém nasce mulher, também não se nasce machista, mas as mulheres não são responsáveis por reeducar os homens. O programa debate a tese desenvolvida pela feminista estadunidense Cecilia Winterfox no livro “Não nascemos machistas” (tradução livre).
A campanha de marketing da marca Dove, acusada de racismo,
Ampliação legal dos direitos reprodutivos das bolivianas
Assassinato de jornalistas no México – a maioria, mulher –
Filme “Uma paixão tranquila”, de Terence Davies, que retrata a história da poeta estadunidente Emily Dickinson.
Trilha sonora: “Livres e estúpidos”, da chilena Camila Moreno.
– Repressão policial na Catalunha.
– Campanha #MaríaNoSeVa.
– Luta Antimanicomial.
A trilha da edição 66 é a interpretação de Clarice Falcão para a música Survivor (Destiny’s Child).
O aborto seguro, em debate neste 28 de setembro, Dia de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e no Caribe, é a pauta que abre o programa feminista de rádio “Nunca en Domingo” desta semana. Produzido pelo Coletivo Feminista Cotidiano Mujer, o programa faz um chamamento para a campanha mundial #UnGritoGlobal por el #AbortoLegal. A data foi sugerida por um grupo de ativistas brasileiras durante o 5º Encontro Feminista Latinoamericano (Eflac) em 1990 e coincide com a promulgação da Lei do Ventre Livre, decreto que permitiu a liberdade aos filhos e filhas nascidas/os de escravas. “A data surgiu em defesa de outra liberdade: a liberdade das mulheres para decidir sobre seus corpos”, dizem as apresentadoras.
Também nesta edição, o programa debate sobre o “Neoliberalismo progressista”, termo cunhado pela norteamericana Nancy Fraser para definir a cooptação de alguns movimentos feministas, ambientais e por diversidade sexual pelo neoliberalismo. O texto está publicado neste link
“Nunca en domingo” é apresentado pelas ativistas do coletivo Cotidiano Mujer Helena Suarez e Elena Fonseca. A trilha sonora da edição 65 é a música “Bésame Mucho” na versão da banda argentina Perotá Chingó, liderada pelas cantoras Julia Ortiz e Dolores Aguirre.