Dormiu encolhida dando as costas pra lua, depois de tanto encararem-se, ela e a lua a cabeça a girar. Lua preocupada, às tantas que a nuvem veio, fechou visão e pobre satélite nem viu o choro da menina que vazia tinha deixado latas de cerveja e o olhar no chão. Ela nem viu (a menina), pose fetal, brilho nulo esquecendo como fazia para ser crescente e ir dormir. Lua minguou. Sorte que lua não chora. O céu tem mais o que fazer.

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  • Fêre Rocha

    Jornalista, escreve no Blog da Fêre há oito anos, espaço criado para publicação de seus escritos e divulgação da música...

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