Mães pela Diversidade:
na luta pelo direito ao amor
Diversas entidades no Brasil reúnem pais, mães e responsáveis preocupados com o avanço do fundamentalismo religioso, a insegurança jurídica, o preconceito e a violência contra a população LGBTQIA+.
Entre elas, a Mães pela Diversidade uma organização não-governamental com intensa atuação nas redes sociais que se tornou referência e realiza encontros periódicos em cada estado.
Inicialmente, o grupo surgiu em 2007, unindo mães de São Paulo, Brasília, Paraná e Rio de Janeiro em torno da preocupação com filhos LGBTs.
Em 2014, ganhou status de ONG.
Com a mudança, a organização passou a ser voltada também para os pais.
O nome “Mães pela Diversidade”, no entanto, permaneceu.
Motivada pelo medo da violência e pelo sentimento de injustiça, ela foi atrás de informações sobre como protegê-lo.
A organização foi fundada por Maria Júlia Giorgi, mãe de um jovem gay.
Afinal, o Brasil tem dados alarmantes é o país que mais mata LGBTs no mundo.
Em 2021, de acordo com um relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foi uma morte violenta a cada 29 horas.
“A LGBTfobia é a verdadeira destruidora de famílias. Não vitima apenas a criança e o adolescente, mas todos a sua volta”.
Maju Giorgi, presidente das Mães pela Diversidade.
A organização já participou de eventos como a Parada LGBT, em São Paulo, e já fez denúncias relacionadas à violação de direitos de LGBTs no Brasil à ONU.
A Mães pela Diversidade oferece todo o tipo de ajuda, desde psicológica até jurídica às famílias, compartilhando informações relevantes e
com representação em todos os
estados do país.
O objetivo é prestar o máximo de acolhimento a mães e pais de filhos, filhes e filhas LGBTQIA+ e promover a defesa deles de leis, decisões e atitudes homofóbicas ou transfóbicas.