Mães pela Diversidade:  na luta pelo direito ao amor

Por Kelly Ribeiro

Diagramação: Gabriele Oliveira

Fotos: Reprodução.

Diversas entidades no Brasil reúnem pais, mães e responsáveis preocupados com o avanço do fundamentalismo religioso, a insegurança jurídica, o preconceito e a violência contra a 

população LGBTQIA+.

uma organização não-governamental com intensa atuação nas redes sociais que se tornou referência e realiza encontros periódicos em cada estado.

Entre elas, a Mães pela Diversidade

Inicialmente, o grupo surgiu em 2007, unindo mães de São Paulo, Brasília, Paraná e Rio de Janeiro em torno da preocupação com filhos LGBTs.  

Em 2014, ganhou status de ONG. 

Com a mudança, a organização passou a ser voltada também para os pais.  

O nome “Mães pela Diversidade”, no entanto, permaneceu.  

 Motivada pelo medo da violência e pelo sentimento de injustiça, ela foi atrás de informações sobre como protegê-lo.  

A organização foi fundada por Maria Júlia Giorgi, mãe de um jovem gay.

Afinal, o Brasil tem dados alarmantes 

É o país que mais mata LGBTs no mundo. 

Em 2021, de acordo com um relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foi uma morte violenta a cada 29 horas.

“A LGBTfobia é a verdadeira destruidora de famílias. Não vitima apenas a criança e o adolescente, mas todos a sua volta”. 

Maju Giorgi, presidente das Mães pela Diversidade.

A organização já participou de eventos como a Parada LGBT, em São Paulo, e já fez denúncias relacionadas 

à violação de direitos de LGBTs no Brasil à ONU. 

A Mães pela Diversidade oferece todo o tipo de ajuda, desde psicológica até jurídica às famílias,  

compartilhando informações relevantes e  com representação em todos os  estados do país. 

O objetivo é prestar o máximo de acolhimento a mães e pais de filhos, filhes e filhas LGBTQIA+ e promover a 

defesa deles de leis, decisões e atitudes homofóbicas ou transfóbicas.