Por Gabriele Oliveira
Fotos: Reprodução
Trata do pacto narcísico entre pessoas brancas para se assegurar nos espaços de poder e decisão pela preferência silenciosa e ideológica de iguais.
Conceito de irmandade entre mulheres negras, unidas pelas violências físicas, morais, emocionais e patrimoniais sofridas cotidianamente.
Instrumento de luta social, não somente individual, mas também coletivo, que objetiva fazer com que as minorias sociais saiam do lugar de subalternidade.
Movimento de resistência à imposição colonial, pela subversão ao processo de dominação colonial europeia, a partir de movimentos sucessivos de independência.
Para a teórica, as estruturas de raça e de gênero, de forma combinada, colocam as mulheres negras em situação maior de vulnerabilidade.
O conceito tensiona a autoridade de enunciação e a capacidade de escuta por meio da localização social do sujeito nas relações de poder.
A história da opressão racial e de gênero de mulheres negras leva à promoção de uma visão de mundo acessível principalmente, ou até exclusivamente, às mulheres negras.
Essa noção destaca que o racismo constitui as relações sociais no seu padrão de normalidade, sendo um modo de estrutura social.