Como ser aliade no Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantojuvenil

Por Kelly Ribeiro

18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil.  

De acordo com a Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos do Paraná, na década levantada, 252.786 meninas de 10 a 14 anos engravidaram e tiveram filhos vivos. 

Outras 12 meninas com menos de 10 anos também passaram pela mesma situação, o que representa uma média de 25.280 casos de gravidez de vulnerável por ano, ou 70 crimes por dia.

Diante desse cenário complexo e multifacetado de violências, o Unicef recomenda uma série de medidas que precisam ser priorizadas no país.

Entre elas: ampliar a implementação da Lei 13.431, voltada à escuta protegida de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência; investir no monitoramento e na geração de evidências.

A Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos também traz em seu estudo recomendações para enfrentamento ao estupro presumido de meninas.

Entre elas: medidas preventivas em escolas, famílias e comunidades e divulgação dos serviços de referência para atenção à violência sexual e para o aborto legal, e facilitação do acesso a eles.

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