Por Jess Carvalho
Imagens: Unsplash e reprodução
Ambas as narrativas são reflexos culturais da Grécia antiga, onde era de costume cultuar a beleza do amante, e não o gênero.
Na aristocracia japonesa feudal, o samurai que preferia manter apenas relações com mulheres era visto como péssimo guerreiro, por conta de seu yin yang (elementos feminino e masculino) desequilibrado.
Na Roma antiga, homens e mulheres se relacionavam com homens e mulheres, mas, por conta do modelo de sociedade patriarcal, o amor entre mulheres era praticado às escondidas.
a bissexualidade permeia toda a história da humanidade. Então por que dizem que ser bissexual é coisa das novas gerações?
A crença social de que existem apenas duas identidades sexuais passíveis de reconhecimento: heterossexual ou homossexual.
O monossexismo está profundamente enraizado na cultura ocidental e produz um tipo de violência específico: a bifobia.
Você já ouviu alguém dizendo que bifobia não existe, porque só sofre discriminação quem está acompanhado de uma pessoa do mesmo gênero?
Eis uma expressão clássica da bifobia. Pessoas bissexuais são vítimas de preconceito todos os dias, quando têm sua identidade sexual estereotipada, apagada ou questionada.
É comum que esse grupo ouça uma série de perguntas monossexistas ao longo da vida. Por exemplo: “Você gosta mais de homens ou mulheres?”
Ocorre que não existe termômetro de bissexualidade. O que define a identidade sexual de alguém é a autodeterminação.
Também é importante prestar atenção nos vícios de linguagem. Duas mulheres não formam, necessariamente, um casal lésbico. O beijo entre dois homens não é, necessariamente, um beijo entre gays.
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