O Arquivo Lésbico Brasileiro é uma iniciativa de pesquisadoras e ativistas lésbicas, que tem como principal objetivo difundir a memória lésbica no Brasil.
Isso é feito através da preservação de diversos tipos de materiais que registram a história das lésbicas no país.
Os materiais catalogados pelo Arquivo Lésbico Brasileiro serão reunidos em uma biblioteca digital, pública e gratuita.
A ideia do arquivo surgiu em 2020, através da troca entre pesquisadoras e ativistas de vários lugares do Brasil que pesquisam temas relacionados a lesbianidades.
Por meio da troca de materiais sobre o tema em um grupo de mensagens, as integrantes perceberam o quanto era difícil encontrá-los.
Da reunião destas mulheres, surgiu a Comissão de Fundação do ALB. Hoje, o Arquivo conta com 20 integrantes de diversos locais do Brasil
São historiadoras, arquivistas, jornalistas, professoras, designers e bibliotecárias que tornam o sonho da preservação dos materiais em realidade.
“O ALB impacta no sentido de dizer que nós sempre estivemos aqui. Nós, lésbicas, somos resistência. E continuaremos incomodando.”
Julia Kumpera, co-fundadora da ALB.
Fotos: Acervo Pessoal
O ALB se tornou possível através de uma campanha de financiamento coletivo, intitulada
Lançada em junho de 2020, a campanha arrecadou, em 30 dias, a meta de
R$ 10.700
O valor possibilitou a aquisição de equipamentos, móveis e materiais para tratamento do acervo – como máquinas de digitalização e materiais de higienização.
O site e o acervo digital estão previstos para serem lançados ainda este ano. A equipe está no processo de higienizar, catalogar e digitalizar os materiais recebidos.
A primeira coleção lançada no site:
É composta por revistas, jornais e zines produzidos por grupos lésbicos entre os anos 1980 e 2000.
Imprensa Lésbica Brasileira
O trabalho de alimentação do acervo será continuo, incluindo livros de literatura lésbica, livros escritos por lésbicas, fotos, panfletos, atas de reuniões e estudos médicos sobre lesbianidades.
Acompanhe o Arquivo Lésbico Brasileiro nas redes sociais, em @arquivolesbicobrasileiro
Quer saber mais?leia reportagem sobre a criação do Arquivo Lésbico Brasileiro