Por Kelly RibeiroDiagramação: Daniela ValengaFotos: reprodução e Unsplash
6 indicações de livros escritos por
autoras lésbicas
“Tudo nela brilha e queima: poemas de luta e amor”, de Ryane Leão (Planeta). É o primeiro livro de poesias da autora que ganhou destaque por publicar textos em formato de lambe-lambe na internet.
"meu recado às mulheres contemsuas históriadescubram o poderde milhões de vozesque foram caladaspor séculos"
“Amora”, de Natalia Borges Polesso (Não Editora). Livro de contos lançado em 2016 que reúne histórias que abordam relacionamentos entre mulheres. A autora venceu duas categorias do Prêmio Jabuti daquele ano.
O livro também entrou para o Plano Nacional do Livro Didático, portanto pode ser estudado nas escolas públicas do Brasil, e foi traduzido para diferentes países.
“Um útero é do tamanho de um punho”, de Angélica Freitas (Companhia das Letras). Reeditado em 2017, esse é o segundo livro da autora. A obra lhe rendeu a indicação ao Prêmio Portugal Telecom Poesia.
"era uma vez uma mulhere ela queria falar de gêneroera uma vez outra mulhere ela queria falar de coletivose outra mulher aindaespecialista em declinaçõesa união faz a força..."
“Lundu”, de Tatiana Nascimento (Padê Editorial). O livro de estreia da autora brasiliense traz uma série de neologismos e riqueza semântica em seus poemas escritos entre 2009 e 2015.
"o peito do pé do pedroé preto!e é por isso que todo dia ele morre mais cedomesmo se forno meio da tardeno coração da cidade ou num buracono gueto[a polícia alega alegre: 'suspeito']."
“Mugido”, de Marília Floôr Kosby (Garupa). Esse é o terceiro livro da autora nascida em Arroio Grande, extremíssimo Sul do país. É também doutora em antropologia social.
A obra reúne poemas escritos a partir da memória afetiva da autora em atendimentos veterinários vivenciados desde sua infância até sua vida adulta na região rural doRio Grande do Sul.
“Cada tridente em seu lugar e outras crônicas”, de Cidinha da Silva (Mazza Edições). A autora escreve histórias fictícias que abordam temas como ancestralidade, feminismo e antirracismo.
Com mais de 15 livros, Cidinha também já presidiu o Geledés – Instituto da Mulher Negra, fundado por Sueli Carneiro, e foi gestora de cultura na Fundação Cultural Palmares.
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