A estética enquanto narrativa política para sensibilizar as pessoas das violências contra as mulheres. Essa aposta que começou no Chile e mobilizou manifestantes de vários países do mundo chegou a Florianópolis com o fôlego das mulheres que não suportam conviver com as violências visíveis e tampouco com aquelas camufladas pelos poderes ideológicos do Estado. A letra elaborada pelo Latesis, coletivo de mulheres artistas da cidade de Valparaíso no Chile, traz a crítica ao poder político do Estado contra as mulheres, no contexto da repressão às manifestações em protesto ao governo neoliberal de Sebastián Piñera. Segundo as ativistas chilenas, a violência contra essa população aumentou consideravelmente após a ebulição das ruas, especialmente pelas polícias.

Na capital do estado mais bolsonarista do Brasil, conforme evidenciaram as últimas eleições, o grito teve um sentido ainda mais transgressor. Centenas de manifestantes, entre jovens, crianças, adolescentes e mulheres de longa trajetória de luta, ocuparam a escadaria da Catedral, no centro da capital catarinense, e vibraram quando o sino tocou pontualmente às 6 horas da tarde, momento em que iniciaria a apresentação.

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Foto destaque: Maria Júlia Ferreira.

 

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