Por Kelly Ribeiro
Fotos: Catarinas, Unsplash e reprodução
O Dia Internacional das Mulheres é sinônimo de luta, mas também de celebração da nossa resistência histórica. Por isso, preparamos uma playlist com obras que fazem jus ao significado da data
Música título do 32º álbum de estúdio de Elza Soares, “Mulher do Fim do Mundo” carrega a essência da cantora considerada a “voz do milênio”. Ela encerra com o verso: Me deixem cantar até o fim
Em “Triste, louca ou má” a cantora e compositora Juliana Strassacapa, da banda Francisco el Hombre, traz reflexões sobre comportamentos nocivos impostos às mulheres em sociedades patriarcais.
"Feeling Good" foi composta pelos músicos Anthony Newley e Leslie Bricusse para um musical, mas foi a regravação de Nina Simone em 1965 que fez com que a música se tornasse amplamente conhecida.
Beyoncé escolheu um trecho da palestra “Sejamos Todos Feministas” da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie para usar em “Flawless”, música que dá título ao álbum da cantora de 2013.
Bia Ferreira estourou com a música “Cota Não é Esmola”. Em “Miss Beleza Universal” ela volta a questionar padrões impostos pela sociedade. Aqui ela divide os vocais com Doralyce, autora da composição.
A Mulamba leva o ativismo para suas composições e o espectro político está presente em toda a obra da banda. É o caso da música com título homônimo que questiona os lugares destinados às mulheres.
“Quem é essa mulher?” do Cores de Aidê é representativa da estética afro-brasileira e das questões políticas levantadas pelo grupo em sua batida de canto, percussão e dança.
Luedji Luna homenageia Sojourner Truth, com o título "Ain't I a Woman?". O nome é o mesmo dado a um discurso feito de improviso pela abolicionista numa Convenção de Mulheres, em Ohio, em 1851.
Lançado em 2014 por Ana Tijoux, "Antipatriarca" faz uma reivindicação dos direitos das mulheres e se tornou uma bandeira da luta do feminismo latino. Em 2019, ganhou uma versão em livro ilustrado.