Medidas de aperfeiçoamento do acesso e do atendimento às mulheres nos serviços de mulher em Florianópolis estarão em discussão nesta sexta (19) e sábado (20), dias em que ocorre a etapa municipal da Conferência de Saúde da Mulher na capital. Até o final da tarde de sábado, profissionais das unidades do SUS e conselheiras/os de saúde debatem os quatro eixos propostos pela Conferência Nacional: o papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres; o mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde das mulheres; vulnerabilidades e equidade na vida e na saúde das mulheres; e políticas públicas para as mulheres e a participação social.

A maioria das cidades catarinenses já realizou as suas conferências. Na região da grande Florianópolis, apenas a capital e o município de Garopaba promoveram etapas municipais. As outras vinte cidades realizaram conferência regional no dia 5 de maio. Entre as propostas destacadas, a formação de comitês intermunicipais para fortalecer a atenção à saúde mental das mulheres.

Houve ainda conferências livres, organizadas por coletivos não necessariamente ligados aos conselhos de saúde. Uma destas conferências foi promovida em conjunto por quatro movimentos: União Brasileira de Mulheres (UBM), União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional LGBT(UnaLGBT) e União dos Negros pela Igualdade (Unegro) no dia 15 de maio. Do encontro, saíram 18 propostas que procuram atender a necessidades específicas das mulheres, em especial, as negras, lésbicas e mães.

Após as etapas municipais e livres, acontecem as fases estaduais. Em Santa Catarina, as propostas acolhidas nas fases locais serão debatidas nos dias 13 e 14 de junho. As delegadas eleitas nas conferências estaduais defendem as propostas dos seus estados na etapa nacional, entre os dias 3 e 5 de agosto, em Brasília. A 2ª Conferência de Saúde das Mulheres é uma realização do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Confira a agenda completa: