Da greve das polonesas à mobilização latinoamericana contra a violência, a resistência feminina rendeu mais fatos do que notícias em 2016. Relembre alguns:

– Pelo segundo ano, marcha Ni Una Menos ocorre em diversos países da América Latina, após a morte da adolescente Lúcia Perez. Em um ano, apenas na Argentina, onde o movimento iniciou, morreram 275 mulheres vítimas da violência.

– As sauditas envolveram o mundo em uma campanha online contra o sistema repressor do seu país  e as leis de guarda que impedem as mulheres de viajar ao exterior, casar-se ou sair da prisão sem permissão de um guardião homem.

– Após greve histórica das mulheres, a Polônia derrubou projeto de lei que buscava criminalizar totalmente o aborto.

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–  A Suécia cria lei que consagra o crime de estupro on-line. A proposta de lei é uma das consequência de protestos realizados desde 2014, que também geraram a criação de uma comissão parlamentar especial para tratar de crimes sexuais.

– O Paquistão decide revisar leis contra ‘crimes de honra’ e estupro depois do assassinato de Qandell Baloch pelo irmão, Wasseem Baloch. A youtuber era uma celebridade no país e foi estrangulada por que o irmão considerava que a sua projeção trazia desonra à família.

– A imã Sherin Khankan é pioneira entre as mulheres à frente de uma mesquita islâmica. “Quando alguém muda as estruturas das instituições religiosas, se volta contra o equilíbrio das forças. O monopólio dos homens é desafiado”.

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– Canadá passa a considerar a introdução de cédulas identidade com gênero neutro.

A Catalunha, comunidade autônoma da Espanha, decidiu estender o direito a inseminação artificial às mulheres solteiras e lésbicas.

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  • Ana Claudia Araujo

    Jornalista (UPF/RS), especialista em Políticas Públicas (Udesc/SC), mãe de ninja.

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